Empresas precisam se adequar à Lei de Proteção de Dados, que vigorará a partir de 2020

19 de julho de 2019



A pouco mais de um ano da vigência da Nova Lei de Geral de Proteção de Dados (LGPD), muitas empresas ainda não definiram diretrizes para adaptar seus processos às novas regras. A análise foi feita pelo professor Felipe Von Hertwig, coordenador do Superior em Segurança da Informação, da Faculdade de Tecnologia do SENAI em Florianópolis, durante evento que reuniu empresas que utilizam dados dos clientes, realizado na FIESC, nesta quinta (18).

Para Hertwig, a segurança da informação é um tema cada vez mais sensível para o setor empresarial. Sob a ótica da nova legislação, as empresas precisam adequar seus procedimentos, para respeitar o desejo dos clientes, e garantir a segurança dos dados a fim de que não sejam acessados por terceiros.

“O primeiro passo é fazer uma gap análise, ou seja, verificar as exigências da lei e o quanto os processos da empresa atendem ou deixam de atender”, diz Hertwig. “Em seguida é necessário montar um comitê multidisciplinar de segurança da informação, pois o tema não é exclusividade da equipe de Tecnologia da Informação (TI)”, salienta.

Além disso, é necessário preservar dados da própria empresa. Neste sentido, o professor do SENAI destaca que a área exige cada vez mais especialidade. “A segurança da informação envolve confidencialidade, integridade e disponibilidade e precisa ser pensada sob a ótica de pessoas, processos e tecnologia”, acrescenta.

Hertwig coordena o primeiro curso de segurança da informação criado pela instituição na Grande Florianópolis. O programa tem 2,3 mil horas/aula e prazo de realização de seis a dez semestres. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site sc.senai.br/cursos. No estado, a instituição mantém desde o início do ano o mesmo curso em Joinville.

 

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