Produção industrial de SC acumula alta de 4,5% até novembro de 2017

11 de janeiro de 2018

Embora estável em relação a outubro, resultado de novembro representa salto ainda maior (8%) em relação a igual mês do ano anterior

A produção industrial catarinense acumula elevação de 4,5% nos primeiros onze meses de 2017 na comparação com igual período do ano anterior, mostram dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (11). O resultado nacional foi uma elevação menor, de 1,9% para a indústria de transformação. Com isso, ao lado do Mato Grosso, Santa Catarina ocupa a terceira posição no ranking de desempenho entre os Estados brasileiros, que é liderado por Paraná e Goiás. Na comparação com novembro de 2016, a variação da produção industrial catarinense foi ainda mais relevante (8%, contra média nacional de 5,2%), enquanto em relação ao mês anterior o resultado ficou estável (-0,1% em SC e 0,2% na média nacional).

“A notícia é positiva, pois a produção confirma uma performance superior à média nacional da indústria catarinense, que foi destaque em diversos indicadores, entre os quais o do emprego é um dos mais importantes”, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Glauco José Côrte.

Outro aspecto relevante, diz Côrte, é que oito dos doze setores da pesquisa registraram alta na produção acumulada em 2017, resultado que fica ainda melhor quando a comparação é restrita ao mês de novembro. No mês, apenas um setor teve pequeno decréscimo na comparação com novembro de 2016 (artigos de vestuário, com queda de 0,2%). “Significa que a recuperação está se generalizando em todo o segmento industrial do Estado. E como a atividade industrial impacta positivamente os demais setores da economia, como serviços e comércio, esse crescimento tende a puxar o desempenho de toda a economia. Assim, a tendência de novas contratações segue em 2018”, afirma.

Os segmentos que mais influenciaram o resultado positivo da indústria catarinense no ano foram Produtos Alimentícios (7,3%), associado a óleo de soja refinado; Metalurgia (25,7%), com destaque para artefatos e peças diversas de ferro fundido; e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (5,0%), onde conjuntos e vestidos de malha, além de vestuário e acessórios de malha para bebês chamaram a atenção. A principal influência negativa vem do setor de Produtos de Borracha e de Material Plástico (-4,6%), mas o setor já dá sinais de recuperação.

 

Fonte: Fiesc