Proposta que institui código de vigilância sanitária preocupa setor empresarial de SC

10 de dezembro de 2019



As entidades integrantes do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) estão preocupadas com o projeto de lei (253.9/2018), que institui o novo Código de Vigilância Sanitária de Santa Catarina. A proposta tramita na Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa e prevê mudanças significativas na área e multas elevadas que, na avaliação dos presidentes das federações empresariais, pode até inviabilizar empresas, especialmente as pequenas. Nesta terça-feira (10), o COFEM enviou ofício à deputada Luciane Carminatti, relatora do projeto, solicitando que seja apresentado requerimento à Comissão de Finanças para a realização de audiência pública, com o propósito de analisar o texto.

O projeto de lei tem o objetivo de atualizar o Código da Vigilância Sanitária, que é de 1983. A proposta é criar um sistema de informação e punir infrações sanitárias com multas que variam de R$ 1,2 mil a R$ 500 mil, de acordo com a gravidade. Na avaliação do COFEM, a atualização é necessária por conta das mudanças sociais, econômicas e tecnológicas na área da saúde nas últimas décadas, mas as penalidades previstas precisam levar em consideração o porte e o potencial financeiro das empresas, sob pena de comprometer a sustentabilidade das empresas catarinenses e a criação de novos negócios.

Na reunião, sediada pela Fecomércio, no SESC Cacupé, os empresários também firmaram posição favorável à MP 905, que institui o programa Verde e Amarelo, e definiram que emitirão manifestação conjunta contra o novo valor do fundo eleitoral. O chamado “fundão” prevê R$ 3,8 bilhões para despesas com as candidaturas nas eleições de 2020.

O COFEM é integrado pelas federações das indústrias (FIESC), do comércio (Fecomércio), da agricultura (FAESC), dos transportes (Fetrancesc), das associações empresariais (FACISC), das câmaras de dirigentes lojistas (FCDL) e das micro e pequenas empresas (Fampesc).

 

FIESC