Relator trabalha para votar a reforma administrativa no final do 1° semestre

23 de abril de 2021



O deputado federal Darci de Matos, relator da reforma administrativa, disse que trabalha com a perspectiva de colocar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em votação no plenário da Câmara dos Deputados no final do primeiro semestre. “Ou fazemos esse ano ou não fazemos mais, porque no ano que vem teremos eleição. Esse é o momento de tocarmos a reforma para que o país possa voltar a respirar”, disse ele, que participou de forma  virtual da reunião de diretoria da Federação das Indústrias (FIESC), nesta sexta-feira, dia 23.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, disse que o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) está elaborando uma proposta com sugestões do setor produtivo para a reforma. “Vamos enviar, na próxima semana, um documento com as proposições da FIESC e do COFEM. Sem sombra de dúvida, o que se busca é a melhoria da eficiência do Estado. E isso passa, necessariamente, pela aprovação da reforma administrativa. Então, conte com nosso apoio para que ela seja aprovada ainda este ano”, afirmou.

Darci observou que a retomada econômica é fundamental, mas ela depende da aprovação das reformas estruturantes. “A reforma administrativa vai enxugar o poder público no Brasil e se reveste da maior importância porque vai proporcionar uma economia de R$ 300 bilhões em dez anos. Entendemos que este é o momento para fazermos. Estamos vivendo um colapso do serviço público no Brasil, que, infelizmente, é oneroso e lento”, declarou.

O parlamentar informou que há um cronograma definido para dar andamento à reforma, com a realização de sete audiências públicas que vão até 14 de maio. A primeira audiência está agendada para segunda-feira, dia 26, às 14 horas. “Em seguida, desejo apresentar o meu relatório pela admissibilidade da reforma”, completou. Ele explicou que, com a reforma, o objetivo é aumentar a produtividade, gerar economia e digitalizar o setor público. “A reforma vai na linha do que os países desenvolvidos já fizeram há algumas décadas. Nosso desejo é modernizar para oferecer um serviço de qualidade”, finalizou.

 

FIESC