Facisc defende ações criativas e união da classe empresarial para vencer a crise

8 de julho de 2015



“Preocupada com os efeitos da crise econômica sobre as empresas, a FACISC avalia que o momento de dificuldade para muitos segmentos também pode ser de oportunidades para o empreendedorismo. “A história nos mostra que sempre existiram períodos de altos e baixos, porém é preciso ter a capacidade de se reinventar em meio às dificuldades. Os empresários catarinenses são criativos e com grande capacidade empreendedora, tenho a certeza de que passaremos por esse momento com boas perspectivas. Porém ficaria muito mais fácil, se o poder público atrapalhasse menos, fazendo sua parte”, declara o presidente Ernesto João Reck.

Conforme divulgado na segunda edição da Carta de Conjuntura Econômica (maio), documento criado para subsidiar os empresários ligados ao Sistema FACISC na tomada de decisões e na otimização do uso de recursos econômicos, desde 2010 a economia brasileira vem retraindo seu crescimento constantemente. A taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 7,6% para 0,1% em 2014.  “Os números são pessimistas e a realidade assusta, mas não podemos nos deixar vencer e temos que buscar soluções criativas para vencer a crise”, avalia Reck.

Na Carta, dados como o crescimento do PIB de Santa Catarina, previsto em 2,4% no ano de 2014 (o resultado do ano é uma estimativa feita pela Secretaria do Estado da Fazenda dado que os resultados sobre PIB estaduais são divulgados com dois anos de defasagem pelo IBGE) demonstra um maior nível de crescimento no Estado do que o nacional. Entretanto, se observarmos o mercado de trabalho atual também vem perdendo sua dinâmica de crescimento. Somente entre os meses de janeiro e maio de 2015, o Brasil fechou seu saldo de vagas em aproximadamente 244 mil negativos. Santa Catarina, por sua vez, apesar de ter saldo positivo de geração de emprego, essa taxa se constitui muito inferior em relação às conquistas obtidas nos anos anteriores. Isso faz que o mercado consumidor esfrie e o empresário tenha uma perda significativa na demanda pelos produtos. “Não queremos fechar os olhos para os problemas, pois eles existem e estão sim afetando o setor empresarial. Porém podemos nos unir através do associativismo e trabalhar para mudar o cenário lutando, por exemplo, pela melhor gestão do dinheiro público, por tributos mais justos e incentivos reais ao desenvolvimento”, declara o presidente.”

 

Graziella Itamaro

Comunicação Corporativa Facisc