Pensar no turismo como uma ferramenta integradora e de desenvolvimento da região. Este foi o tema da reunião realizada pela Federação das Associações Empresariais de Catarina (Facisc) nesta terça-feira, 22/6, com a participação dos presidentes das associações empresariais da regional Planalto Norte. A ideia dos líderes empresariais é despertar o interesse pelo turismo na região. “ A região tem o mais importante que é o potencial turístico e precisamos apenas da gestão para que tudo isso seja feito de forma orquestrada e com envolvimento de toda a região”, destacou o presidente da Facisc, Sérgio Rdodrigues Alves. O vice-presidente Regional da Facisc, Antonio Tiburske, completou que os empresários querem o desenvolvimento econômico e para isso desenvolver o turismo é essencial.

Facisc é líder no player do turismo no Brasil. “Somos reconhecidos pela Alemanha pelo trabalho que fazemos no Del Turismo. Santa Catarina é um estado que tem crescimento. Temos uma carência muito grande em infraestrutura e sabemos que é imprescindível para o desenvolvimento do turismo”, completou Alves.

O presidente da Associação Empresarial de Porto União, Fábio Rulf, provocou o tema da reunião e disse que unir forças é a alternativa pelo turismo da região. Durante o evento, realizado de forma virtual, o idealizador e coordenador do projeto Trem Etnias Turismo S/A, Élio Weber, apresentou a iniciativa turística. O objetivo do projeto é a retomada do funcionamento da Maria Fumaça. O trajeto será de 18 quilômetros. A previsão é que o trem volte a funcionar. “Buscamos o apoio da iniciativa privada para fazer os investimentos e já chegamos a 5 milhões de reais em investimentos dos empresários locais”, afirma Weber, que está à frente do projeto junto com Instituto Cultural Grünenwald. A locomotiva 310 está passando por uma reforma completa para poder voltar a circular. A ideia é começar com dois vagões e chegar a cinco”. Desenvolvido desde 2009, o projeto Trem das Etnias tem como objetivo recuperar a malha ferroviária do lado catarinense, da Estação União até o quilômetro 14, na localidade de Aquiles Stenghel.

Del Turismo
O Programa Del Turismo foi apresentado como uma alternativa para que se faça o planejamento e a gestão do turismo na região. Segundo consultor da Facisc, Osmar Vicentin, estruturar o turismo não na visão do turista, mas na visão de quem vive na região é uma das premissas do programa.

O Del turismo é baseado nos eixos norteadores para um turismo sustentável, como gestão do destino, cultura e tradição, natureza e paisagens, ambiente e clima, bem estar social, negócios e hospitalidade. O programa ja estruturou o turismo em nove cidades de Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. “Trabalhando a gestão de turismo baseada no fortalecimento das estruturas já existentes como os conselhos de turismo, na criação das câmaras técnicas, que resultam em estudos estruturados para criação e implementação do Plano de Turismo Municipal”, explicou Vicentin.

Em 2019 o Ministério do Turismo foi que mais atuou em infraestrurua no Brasil. “Nossa força está justamente em pensarmos no todo. Pensar em forma coletiva. O turista que vai para uma região quer ser contemplado em várias frentes como gastronomia, hotelaria e atrações turísticas. Temos que nos preparar num ciclo turístico pós pandemia”, conclamou Alves. As cidades que participam do Del Turismo já alcançaram premiações no Green Destinations, um dos maiores reconhecimentos ao turismo sustentável do mundo.

A presidente da Associação empresarial de Rio Negrinho, Casciane Antunes, destacou que o diferencial do turismo é despertar a cultura de vivenciar experiências.

Programa DEL

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) lançou em 2012 no município de Fraiburgo o Programa Desenvolvimento Econômico Local (Programa DEL), atendendo a demanda de associações filiadas e diversas prefeituras catarinenses de promover um programa específico para o desenvolvimento econômico local de pequenos e médios municípios. Os bons resultados, obtidos em diversos lugares nos primeiros anos do Programa, chamaram atenção de outras federações empresariais e hoje 30 municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo participam dos Programas DEL e DEL Turismo.

Programa DEL Turismo

Motivado pelos sucessos encontrados no Sul do Brasil, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Rio Grande do Norte (SENAC RN) aderiu como terceiro parceiro em 2017 ao Programa DEL. O SENAC RN adaptou a metodologia às necessidades de muitos municípios potiguares e lançou em 2018 o Programa DEL Turismo, uma solução para municípios que têm o turismo como principal fonte de renda ou pretendem fortalecer esse setor de sua economia.

Rede DEL Turismo
A Rede DEL Turismo foi formada em meado de 2019. É uma plataforma de diálogo por meio da aprendizagem, interação e desenvolvimento coletivo de iniciativas e projetos visando o fortalecimento do Turismo. Consiste em uma parceria entre a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Rio Grande do Norte (SENAC RN), a Federação das Associações Empresariais do Rio Grande do Sul (FEDERASUL), as Bildungswerk der Bayerischen Wirtschaft (bbw) da Alemanha e a Fundação Green Destinations (GD) da Holanda.

A Rede DEL Turismo conta com o apoio da SEQUA – Parceiro da Economia Alemã e da Cooperação Alemã por meio do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ).

O Índice de Atividade Econômica (IBC) cresceu 0,56% em abril na comparação com março, mostram os dados do Banco Central (BC), analisados pelo Observatório FIESC. O resultado foi o terceiro melhor do país, atrás apenas do Amazonas e do Rio Grande do Sul. No comparativo de abril com o mesmo mês em 2020, Santa Catarina registrou variação positiva de 16,83%. Contudo, é preciso ressaltar que neste período do ano passado o estado estava em lockdown então a base de comparação é deprimida.

O indicador incorpora estimativas da agropecuária, indústria e serviços, incluindo também os impostos sobre os produtos. O índice ajuda a antecipar o resultado do PIB e é utilizado como apoio para tomada de decisão pelo Banco Central sobre a taxa básica de juros do mercado.

A análise do Observatório FIESC destaca que Santa Catarina se mostra com uma recuperação mais consistente do que a observada na economia nacional, com o índice apresentando níveis maiores do que o período pré-pandemia em 2021. No período acumulado dos últimos 12 meses, Santa Catarina registra crescimento de 2,2%, enquanto a economia nacional registra queda de 1,2%.

 

FIESC

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) realizou na tarde desta quinta-feira, 17/6, a Reunião do Conselho Diretor, formado pelos presidentes das 148 Associações Empresariais de Santa Catarina e da diretoria da entidade. O governador do Estado de Santa Catarina, Carlos Moisés, participou da reunião e pediu apoio aos empresários para a aprovação da Reforma previdenciária. “Precisamos da adesão e apoio maciço para aprovar esta Reforma na Assembleia Legislativa. Tenho a certeza que a Facisc, apoiando com toda a sua capilaridade, dará tranquilidade ao parlamentar para aprovar esta mudança. Fazer esta mudança é um ato de responsabilidade com o futuro”. O presidente da Federação, Sérgio Rodrigues Alves, agradeceu a presença do governador destacou que mais de 200 pessoas integrantes das associações empresariais participaram do evento. “Santa Catarina passa por um momento extremante positivo”. Sobre a Reforma da Previdência, o presidente da Facisc explicou que a necessidade desta Reforma é justamente para que Santa Catarina não se transforme em mau exemplo. “O déficit da previdência está tirando recursos de outros setores que precisam de investimento”, ressaltou Alves.

 

O presidente do IPREV – Instituto de Previdência Privada do Estado de SC, Marcelo Panosso Mendonça, fez uma apresentação sobre a importância da Reforma da Previdência no estado. Ele destacou vários dados sobre o déficit da folha previdenciária em Santa Catarina. “Menos de um servidor trabalhando para mais de um recebendo a aposentadoria”. Os recursos para estes pagamentos saem do Tesouro. Santa Catarina tem o segundo nível salarial mais alto do Brasil. “965,00 é o custo per capita da Previdência em Santa Catarina, ou seja, cada pessoa que nasce já sai com um carnê de 965,00 reais para pagar pelo resto da vida para bancar a previdência em Santa Catarina”. Alguns itens que alteram com a Reforma da Previdência são idade mínima, regra de transmissão, tempo de contribuição, limite de isenção, alíquota extraordinária. O objetivo da Reforma é diminuir o déficit em 26,29%, ou seja, quase 40 milhões de reais. “Quanto antes aprovado, já gera uma economia significativa que ficará por anos”, completou o governador.
A cada R$ 1 real arrecadado com ICMS líquido pelo Estado, R$ 0,48 vão para a previdência. Em 2019, ela consumiu 10 vezes o valor que foi destinado à Agricultura.

 

Representatividade e Comunicação
O presidente da Facisc, Sérgio Rodrigues Alves, apresentou as ações realizadas no último mês pela diretoria da entidade voltadas à representatividade das mais de 34 mil empresas associadas e das associações. Também durante a reunião, Vinicius Silva, do Marketing da Facisc, apresentou o status do livro de 50 anos da Facisc. Foram mais de 1 mil peças publicadas e mais de 37% para as associações empresariais. O setor também criou a campanha Descomplique para dar visibilidade às soluções empresariais. Além disso, foi apresentada a Rede de Notícias da Facisc, que aglutina mais de 40 comunicadores das associações empresariais. Durante o ano de 2020 mais de 2,6 milhões de pessoas impactadas pelas ações de comunicação da Facisc.

 

Relatório de Sustentabilidade
A Federação lançou durante o evento o Relatório de Sustentabilidade. Segundo o diretor de Sustentabilidade, Eliandro Pazin, explicou que o relatório já é publicado desde 2011 e traz um compilado das ações de sustentabilidade, representatividade, fortalecimento do sistema e boas práticas da Facisc.

 

Cases de Sucesso
Durante a Reunião, algumas associações empresariais apresentaram ações que se destacaram em várias áreas da entidade. É o caso da Aemflo de São José. A presidente Nadir Koerich falou sobre planejamento, a construção e realização da nova sede da entidade. De Taió, a presidente, Janaína Luz, apresentou o Prêmio Práticas Inovadoras da Aciat. O presidente da Acig de Guaramirim, Adilson Demathe, apresentou sobre o planejamento estratégico da associação. Já o presidente da Associação Comercial e Industrial do Oeste Catarinense, que é a entidade de Joaçaba, Angelo Junior Radavelli, apresentou o Acioc Hub, um espaço e um projeto que tem como objetivo conectar pessoas e fortalecer o associativismo. A Associação Empresarial de Itapiranga (Assemit), Lucir Guareschi, também apresentou como foi a conquista da sua sede própria.

O PGVE – Programa de Gestão e Vivência Empresarial – busca transformar a associação em uma universidade corporativa, capacitando associados com todo o conhecimento necessário para alavancar os resultados dos seus negócios.

A ACIRNE está com inscrições abertas para a terceira turma do PGVE, com início em 18 de agosto.

A capacitação é voltada a proprietários e/ou dirigentes de empresa com graduação e experiência em gestão; dirigentes sem formação específica, mas com experiência em gestão e novos empreendedores e/ou filhos de empresários na linha sucessória com formação superior.

O programa é composto por duas etapas, a primeira compreende oito módulos de 12 horas de aula cada: liderança e metas, gestão de pessoas, inteligência comercial, estratégia empresarial, gestão financeira, inovação nas organizações, modelos de tomada de decisão e sustentabilidade do negócio.

E a segunda é chamada de Mentoring, que consiste em duas visitas estruturadas a empresas de referência, com o objetivo do compartilhamento de boas práticas. O corpo docente é formado por professores com conhecimento, vivência, experiência e atuação no mercado nacional e internacional.

O PGVE – foi concebido pela FE – Fundação Empreender, braço técnico da Facisc e UNISOCIESC.

Outras informações em nosso WhatsApp: 47 3644-2131.

Uma analogia a uma das necessidades catarinenses, a Ferrovia do Frango, a todo o vapor é como se encontra a recuperação da economia catarinense. Ainda que a ferrovia ainda não tenha se concretizado, e precisarmos de uma atenção especial a ela, a nossa economia, mesmo durante este caos todo que vivemos, está andando a passos largos.
As regiões Oeste e Extremo Oeste de Santa Catarina, e as regiões Norte, Centro e Sul do Rio Grande do Sul, estão a todo o vapor.

 

Nossa economia está bombando. Ninguém segura este Brasil. Podem tentar desestabilizar politicamente, mas ninguém segura nosso potencial agrícola e empresarial. Temos falta de mão-de-obra em todas as regiões , resultados acima dos esperados até nas estatais e empresas públicas. Nossa economia está em plena ascensão e não tenho dúvida disto.

 

Imaginem quando conseguirmos evoluir nas reformas administrativas e tributárias que segundo o presidente da Câmara devem ser votadas este ano , nada vai segurar este país. Observem o movimento dos fundos estrangeiros que estão vindo e vindo forte para investimentos no Brasil.

 

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, tem muita certeza no que está falando e procurando fazer. O Brasil será outro Brasil no pós pandemia. Além dos confirmar números, constatar de perto e ouvir os que fazem de Santa Catarina este estado tão promissor, e ser otimista faz muito bem pra saúde.

 

Sérgio Rodrigues Alves
Presidente da Facisc

A pandemia fez mudar os costumes da prática esportiva e até mesmo dos hábitos alimentares devido a necessidade do distanciamento social. Para estimular o cuidado com a saúde de forma descontraída, mesmo que de forma individual, o Sesi está lançando uma plataforma on-line. O Guidoo é um aplicativo de serviços que ajuda a aumentar o bem-estar de seus usuários, avaliando cinco aspectos: alimentação, exercício físico, equilíbrio, relacionamento e prevenção.

A plataforma funciona como um jogo de desafio, que envolve um grupo de pessoas por meio de missões individuais e coletivas relativas à alimentação saudável e exercícios físicos. “Através da competição e colaboração, o Guidoo traz motivação e engajamento para que as pessoas possam cuidar melhor de sua saúde física, mental e nutricional”, explica Tatiana Brixi, coordenadora de saúde do Sesi Planalto Norte.

O projeto piloto está envolvendo 38 participantes, através de uma parceria realizada com as Associações Empresariais de São Bento do Sul e Rio Negrinho. Os resultados têm sido animadores. “É uma ferramenta muito útil, que traz motivação e nos ajuda a ter disciplina para manter as práticas que nos trazem mais qualidade de vida”, diz Adriano Hüebner, executivo da ACIRNE, que participou do projeto piloto.

O planejamento das atividades da plataforma, bem como o acompanhamento, é realizado por profissionais de Educação Física e nutricionistas do Sesi. Um painel gerencia todas as atividades, incluindo a dinâmica de pontos e ranking. O objetivo é que empresas e instituições utilizem a plataforma para motivar a sua equipe a uma vida mais saudável. Há inclusive a possibilidade de customizar regras de acordo com os objetivos de cada empresa, ampliando assim os benefícios a serem alcançados.

A Condor está lançando uma nova marca de acessórios de limpeza no mercado. Sob o conceito “É Limpeza e Pronto”, a Limpaki foi desenvolvida para oferecer soluções práticas, com a qualidade Condor e preços atrativos. A nova marca conta com extensa gama de produtos, entre vassouras para diferentes tipos de ambientes (multiuso, interno e externo), rodos, escovas, esponjas, panos, pá de lixo, balde e mops.

A Limpaki é uma marca pensada minuciosamente no público brasileiro e é uma nova perspectiva de negócio para o grupo Condor. “Já temos uma segunda onda de lançamentos mapeada com ampliação do portfólio”, revela Vanessa Ribeiro Gonzalez, gerente de Marketing Produto da categoria Limpeza da Condor.

Desde 2019 a Condor pesquisa a chamada “jornada do consumidor”, tanto no que se refere às atividades diárias do lar quanto no caminho percorrido pelos corredores de um supermercado. Em 2020, as pesquisas foram intensificadas para entender o novo momento de consumo dentro da categoria de Limpeza.

O resultado foi a demanda crescente do público por produtos com muito mais funcionalidade, praticidade e qualidade, a preços mais atrativos. Etapas do desenvolvimento de uma nova marca também foram definidos com a participação dos consumidores por meio de pesquisas online.

 

CAMPANHA

Por se tratar do lançamento de uma nova marca, e não apenas uma nova linha de produtos, a Condor promoverá a Limpaki com um plano de lançamento robusto em parceria com a dupla sertaneja Maria Cecilia e Rodolfo. Eles apresentarão um jingle exclusivo: #limpakimeuamor. A campanha terá linguagem direta e popular, com cinco meses de duração, transmitida por meio de influenciadores que falam com a voz de um autêntico brasileiro. Entre as táticas estão ações nas plataformas digitais Instagram e YouTube.

A dupla Maria Cecilia e Rodolfo comenta sobre a campanha: “Foi um convite muito especial para nós, os produtos são muito úteis e o resultado da campanha ficou incrível. Estamos encantados!”, declarou Maria Cecilia. “A Condor faz parte da nossa vida há muitos anos, essa parceria tem sido um presente e estamos muito felizes em lançar com a Condor a marca Limpaki”, completou Rodolfo.

 

Em reunião com representantes do Ministério da Defesa, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) defendeu um esforço amplo, envolvendo o setor fabril e o governo para um processo de fortalecimento da participação da indústria na composição do Produto Interno Bruto (PIB). “É fundamental trabalharmos para a reindustrialização; a pandemia nos mostrou que o mundo tem excessiva dependência da indústria de alguns países asiáticos, como a China”, destacou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. O entendimento é de que a ampliação das vendas ao setor de Defesa, que tem rigorosas exigências em termos de inovação, qualidade, prazos e competitividade, contribua para elevar a participação da indústria no PIB, que em Santa Catarina está na faixa de 26,7%.

A reunião contou com a participação dos diretores do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação, General de Divisão Luís Antônio Duizit Brito; e do Departamento de Promoção Comercial do Ministério, Brigadeiro do Ar José Ricardo de Meneses Rocha, entre outros representantes do Ministério da Defesa. O evento foi promovido pelo Comitê da Indústria da Defesa (Comdefesa) da FIESC, responsável pela promoção de negócios entre o setor industrial e o setor de Defesa.

“Somos um estado com uma indústria de transformação competitiva, bastante  diversificada e distribuída e que pode absorver parte da produção hoje concentrada na Ásia”, acrescentou Aguiar. Ele ainda expôs as deficiências da infraestrutura, que dificultam o desenvolvimento industrial de Santa Catarina.

O general Brito defendeu a inovação e a industrialização como formas de manter a competitividade. “É preciso inovar para se manter exportando e é preciso exportar para se manter inovando; não se consegue manter mercados sem inovação”, afirmou o militar.

O Comdefesa tem o propósito de promover a integração da indústria com o setor de defesa. Nos últimos três anos, o parque fabril catarinense vendeu ao Ministério da Defesa  R$ 1,37 bilhão, o que corresponde a cerca de 1% do total de vendas nacionais ao ministério. O comitê é presidido pelo empresário Cesar Olsen.

Os participantes da reunião discutiram outras formas de integração entre os setores industrial catarinense e de defesa, incluindo a 2ª edição da Expodefense – Feira de Produtos de Defesa, que será promovida pela FIESC em parceria com a Base Aérea de Florianópolis, em 2 e 3 de setembro.

A comitiva do Ministério de Defesa presente na reunião foi composta também pelo Capitão de Mar e Guerra Leonardo José Trindade de Gusmão; pelo Tenente-Coronel Jorge Alberto Valle da Silva, do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação, e pelo Major Farmacêutico Luiz Eduardo de Azevedo Ramos da Silva, do Departamento de Saúde e Assistência Social do Ministério.

O grupo cumpre agenda em Santa Catarina até esta quarta-feira, dia 16, nas cidades de Florianópolis e Joinville. Além da FIESC, os militares visitam os Instituto Senai de Inovação de Florianópolis e Joinville, e visitas à Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), ao LABfaber/CERTI e ao Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (CELTA).

 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

No sábado, 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, aconteceu o mutirão de limpeza do rio Negrinho. A ação contou com a participação de 50 voluntários e foram recolhidos 1.280 quilos, entre garrafas pet, pneus, lâmpadas, computadores, peças de roupas, peças de veículos entre outros.

Na edição de 2017 e 2018 foram recolhidas duas toneladas de materiais. Em 2019, 1,7 toneladas de lixo recolhida. E nesta um número ainda menor, 1.280 quilos.
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A ação foi organizada pelo Núcleo Comunitário Contra Enchente e Núcleo de Meio Ambiente. Com apoio da Defesa Civil de Rio Negrinho, Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Rio Negrinho, Comitê Rio Canoinhas e Afluentes do Rio Negro, Samae Rio Negrinho, Escoteiros, Hera Sul, Polícia Militar Ambiental, Valor Florestal, Cahdam Volta Grande, Germânia Supermercados, Motors Center, Leo Clube Rio Negrinho, ACIRNE, Grupo Demoley.

As exportações de Santa Catarina cresceram 36,3% em maio na comparação com o mesmo mês em 2020. Soja, carne de aves, carne suína, madeira compensada e motores elétricos foram os produtos que puxaram o desempenho positivo no período, informa a análise do Observatório FIESC, elaborada a partir de dados do Ministério da Economia. No acumulado de janeiro a maio, os embarques do estado somaram US$ 3,8 bilhões – um aumento de 11,2% em relação ao mesmo período de 2020.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, observa que o resultado positivo é influenciado pelo desempenho da economia internacional. “Estados Unidos e China são nossos principais parceiros comerciais e são economias que retomaram com força. No caso da China, o país foi o primeiro a sair da crise provocada pela pandemia, e está comprando diversos produtos, principalmente commodities, para formação de estoques. Nos Estados Unidos, o ritmo da vacinação combinado aos pacotes de estímulo do governo aceleraram o crescimento do país”, explica.

A análise da FIESC mostra que o principal produto exportado por Santa Catarina em maio foi a soja, com montante negociado de US$ 143,8 milhões. No período, também destaca-se o aumento de 169,2% na exportação de madeira compensada, puxada principalmente pela demanda dos Estados Unidos, o que o consolida cada vez mais como o principal comprador do produto.O setor de alimentos e bebidas permanece como o mais representativo na pauta de exportações, com participação de 32,2%. O principal comprador é a China, com um terço das compras, principalmente de carnes suína e de aves. Destaque também para o setor metalmecânico e metalúrgico, com crescimento de 206% em relação ao mesmo período de 2020. Países do Mercosul foram os principais demandantes de laminados e peças de ferro e aço, informa a análise do Observatório FIESC.

Em relação às importações, Santa Catarina registrou expansão de 106,9% em maio na comparação com maio de 2020. Nos primeiros cinco meses do ano, as importações catarinenses somaram US$ 9,9 bilhões, uma elevação de 56,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O recente aumento nas compras externas catarinenses está fortemente atrelado à expansão da produção industrial. Os insumos industriais possuem forte participação na pauta importadora do estado, sobretudo nos setores de produtos químicos e plásticos, metalmecânico e metalúrgico, indústria automotiva e tecnologia da informação e comunicação. Juntos, estes quatro setores abrangeram 58,1% do total importado por Santa Catarina em maio, destaca a análise da FIESC.

Dentre as principais origens das importações catarinenses, a China segue sendo o maior fornecedor, com 37,4% de participação. O montante negociado de produtos chineses registrou aumento de 87,3% em relação a maio do ano passado, com destaque para os semicondutores, revestimentos de ferros laminados e aquecedores elétricos. Já as importações do Chile destacam-se pelo aumento de 248,3%, especialmente pelo consumo de cobre, que registrou expansão de 473,1% em maio na comparação com o mesmo mês em 2020.

 

FIESC