Rio Negrinho terá guia gastronômico de pratos locais autênticos

Na tarde desta segunda-feira (20), o empresário Renan Pschisky, do estabelecimento Lanchonete Pschisky, entregou ao prefeito Julio Ronconi o prato “Pão com bolinho de carne”. O lanche faz parte do programa Gastronomia À la Rio Negrinho, que iniciou sua segunda etapa nesta semana. A receita de Renan já tem mais de 40 anos.

 

O programa foi criado pela Prefeitura de Rio Negrinho, e a primeira etapa foi o período de inscrições, entre os dias 04 de junho e 15 de julho de 2020. Ele tem como objetivo valorizar os sabores e fazeres locais, incentivando uma gastronomia com características únicas, o programa conta com nove inscrições de diferentes pratos e participações de estabelecimentos, como lanchonetes, restaurantes, cafés e pizzarias da cidade. “A diversidade encontrada nos pratos inscritos demonstra o valor que a gastronomia local tem para os empreendimentos”, afirma Nicolas Nering, assessor de turismo da Prefeitura de Rio Negrinho.

 

Os pratos atendem os mais diversos públicos, variando de lanches tradicionais e já conhecidos do rio-negrinhense a pratos que foram criados para participar do projeto. “Os pratos participantes usam os mais variados ingredientes locais, do pão francês tradicional, passando pelas linguiças e salsichas artesanais produzidos aqui, até embutidos que são muito tradicionais, e ainda, receitas familiares que estão a mais de 40 anos na praça”, conta o assessor.

 

A segunda etapa do “Gastronomia À la Rio Negrinho” é a elaboração do “Guia Gastronômico Sabores de Rio Negrinho”, onde os pratos participantes estarão contemplados e serão apresentados aos turistas e moradores de Rio Negrinho. “O Guia tem por objetivo apresentar para os munícipes e para turistas os sabores genuínos de Rio Negrinho, e esta será sua 1ª Edição”, explica Nicolas.

 

Após o lançamento, previsto para agosto de 2020, uma nova edição poderá ser feita. “A intenção é auxiliar à divulgar os empreendimentos que valorizam a gastronomia rionegrinhense”, completa Nering.

Para indústria, marco legal é passo importante para universalizar saneamento básico no país

A indústria considera o novo marco legal do saneamento básico, sancionado na última quarta-feira (15) pelo presidente Jair Bolsonaro, um passo fundamental rumo à universalização dos serviços de abastecimento de água e de coleta/tratamento de esgoto no Brasil. O Projeto de Lei 4.162/2019, aprovado pela Câmara e pelo Senado, permitirá o aumento da concorrência e a consequente atração de investimentos para o setor de maior atraso da infraestrutura brasileira.

Para o setor, é imprescindível, no entanto, que o governo federal seja célere e preciso na regulamentação da lei. Há pontos imprescindíveis a serem definidos por decretos, como a metodologia para comprovação da capacidade econômico-financeira das prestadoras de serviço. É preciso também estabelecer normas regulatórias sobre padrões de qualidade e de eficiência, e a regulação tarifária. O Poder Executivo também precisará estruturar a Agência Nacional de Águas (ANA) para que a autarquia possa exercer o trabalho de apoio às agências subnacionais na regulação do setor.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destaca a relevância do marco legal do saneamento para Santa Catarina. “Com o resto do país, nosso estado precisa melhorar seus indicadores de saneamento. Além disso, temos indústrias competitivas que fornecem para o setor e que podem crescer junto com os investimentos na área”, afirma.

O novo marco legal cria as condições para um choque de eficiência nas companhias de água e esgoto, e o aumento da participação privada no setor, atualmente dominado por empresas públicas. Somente com a entrada de investimentos será possível modificar o cenário do saneamento básico no Brasil – 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto. O novo marco estabelece regras claras para a prestação dos serviços e coloca as diretrizes nacionais de regulação do setor sob a responsabilidade da ANA.

“A falta de concorrência atinge diretamente a ampliação das redes de saneamento, os investimentos e a capacidade de gestão do setor. Além disso, o atual contexto fiscal reforça a necessidade do aumento da participação privada, que hoje é responsável por apenas 6% da rede de água e esgoto das cidades brasileiras, e pelo atendimento de 9% da população”, destaca o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. A iniciativa privada investe 20% do total de recursos aportados no setor de saneamento no Brasil.

Os atuais contratos em vigor continuam valendo e terão de se adequar aos parâmetros da lei. Os novos estarão condicionados à comprovação da capacidade econômico-financeira dos prestadores de serviço para atingir os objetivos de universalização.

 

Com informações da CNI

Prefeitura de Rio Negrinho estabelece novas medidas contra o coronavírus

Rio Negrinho passa a contar com novas regras para o enfrentamento ao Covid-19. A medida visa frear o aumento de casos na cidade — que já soma 104 confirmações da doença. O decreto número 14.029, de 16 de julho de 2020 foi adotado após uma reunião entre prefeitos e secretários de Saúde de 13 cidades que integram a Comissão Regional de Saúde do Planalto Norte de Santa Catarina.

 

Pelo decreto, ficam suspensas pelo período de 14  dias, o calendário de eventos esportivos organizados pela Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE) e pela Fundação Municipal de Esportes de Rio Negrinho, bem como os eventos e as competições esportivas e atividades coletivas da iniciativa pública e privada tais como: futebol, vôlei, bocha, sinuca, baralho, padel, basquete e outras.

 

Cinemas (salas de exibição fechadas), teatros, casas noturnas, museus, bem como a realização de eventos, shows e espetáculos que impliquem em reunião de público também seguem suspensos pelos próximos 14 dias. De acordo com o decreto, ficam proibidas a realização de festas particulares em residências também pelo mesmo período.

Além disso, os estabelecimentos que comercializam gêneros alimentícios em funcionamento em Rio Negrinho devem observar, pelo período de 14 dias, as seguintes restrições e adequações:

– Limitação de entrada e circulação interna a no máximo, 50% da capacidade total

– Limitação de acesso e entrada de clientes correspondente a 01 pessoa por família

– Proibir o acesso de menores de 12 anos

– Na entrada do estabelecimento deverá estar exposto em número absoluto sua capacidade máxima de lotação em período fora da pandemia.

Já restaurantes e pizzarias poderão disponibilizar atendimento à la carte e de bufê até às 22h entre domingos e quintas-feiras e até às 23h nas sextas-feiras e sábados. Após esse horário, o serviço será restrito à retirada no balcão ou tele-entrega.

Por sua vez, lanchonetes, padarias, confeitarias, food trucks, ambulantes, bares, pub, conveniências (em postos de gasolina ou não), tabacarias e similares, deverão obedecer:

– Funcionamento e entrega de pedidos no balcão poderão ser realizados até as 22h entre domingos e quintas-feiras e até as 23 horas nas sextas-feiras e sábados, após este horário, somente através do serviço de delivery

–  Fica vedado o consumo de bebidas alcoólicas no local, sendo permitida a permanência no estabelecimento para o consumo dos pedidos até o limite de 1h30 após os horários citados anteriormente

 

 Já o serviço de transporte coletivo urbano de passageiros poderá funcionar até às 23h15, devendo as pessoas acima de 60 anos ser orientadas a não utilizar os serviços em decorrência dos riscos a que estarão sujeitas.

 

Em academias a ocupação fica restrita a 30% da capacidade devendo ser fiscalizada a entrada de pessoas. Já os cultos religiosos podem seguir sendo realizados, desde que a ocupação fique restrita a 30% da capacidade da igreja ou templo, devendo ser fiscalizada a entrada de pessoas.

Os velórios realizados no âmbito do município terão duração máxima de até 04 horas, nos casos não suspeitos de Covid-19, devendo ser realizado no período das 07h às 18h, limitada a entrada e celebrações de despedida a 10 pessoas por vez, obrigatoriamente, devendo usar máscara de proteção e sendo proibida a aglomeração de pessoas nos ambientes internos e externos e a funerária deverá controlar o número de pessoas nestes ambientes. No caso do corpo ser liberado após as 18h, este permanecerá aos cuidados da funerária até o horário permitido para realização do velório.

Fica proibida a realização de velórios nos casos suspeitos e confirmados de Covid-19. Também fica proibido a realização de velórios em residências.

A fiscalização do decreto será promovida pelo Poder Público Municipal, através de seus servidores especialmente designados para tal finalidade, podendo ainda, valer-se do auxílio da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar. A atuação da Fiscalização Municipal se pautará, diante dos estabelecimentos que não cumprirem com as disposições de posturas sanitárias , em emissão do Termo de Orientação, multa de R$ 1.200,00 caso não atendidas as orientações, e interdição do local pelo prazo de 10 dias, em caso de reincidência da conduta. Caso persista a resistência ao que estabelece o decreto, pode haver cassação do Alvará de Licença, Localização e Funcionamento enquanto vigorar os efeitos deste Decreto.

Denúncia podem ser feitas por meio do endereço eletrônico [email protected].br ou pelo telefone (47) 3646-4126 e 99933-2362.

Luiz Zanluca emprestará nome para rua em Volta Grande

Foi aprovado por unanimidade, nesta semana, o projeto de lei que dá o nome de “Luiz Zanluca” para uma rua no Distrito de Volta Grande. A proposta foi apresentada na Câmara de Vereadores por Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo.
O parlamentar, durante a discussão do projeto, citou alguns feitos de Zanluca como a participação na construção do Salão de Águas Claras em 1966. Kbelo lembrou ainda que após a conclusão foi convidado pela então Indústria Luis Olsen para obras de construção de tanques de massa e instalação da Maquina de Papel.
Na Indústria Luis Olsen Zanluca comandou como construtor  a ampliação da Fabrica I, construção da Fabrica ll, Usina e Barrragem Salto Grande, Bituva e a Barragem da Represa de Volta Grande.
Luiz era também muito aficionado por esportes, em particular os jogos de bocha e de cartas.
Foi um dos idealizadores e fundador do Clube Recreativo CVG, onde comandou com muito carinho e dedicação toda a sua construção. Também comandou a construção da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no coração do distrito.
“Luiz Zanluca nasceu com o dom de construir, um talento e habilidade fundamental para trazer conforto e segurança a nossa vida cotidiana”, destacou o parlamentar.

Saiba mais
Natural de Rodeio, Luiz Zanluca nasceu em 15 de Janeiro de 1923. Foi casado com Hebe Mafalda Bona, com quem constituiu numerosa familia de 11 filhos: Carmela, Elseário, Ivo, Margarete, Jurema, Marcos, Neide, Regina, Vilmar, Wilson e Maria Jurildes, popular “Pina” que ocupou o cargo de subprefeita do Distrito de Volta Grande. Ainda na década de 1960 foi nomeado intendente do Distrito de Doutor Pedrinho. Foi também Delegado de Polícia no mesmo Distrito. Faleceu em 23 de Abril de 2003, aos 80 anos.

 

 

Câmara de Vereadores de Rio Negrinho

Governo amplia prazo para suspensão de contrato e redução da jornada

O Governo Federal publicou o decreto (n° 10.422) nesta terça-feira, dia 14, prorrogando os prazos para celebração de acordos de redução de jornada e de salário e suspensão do contrato de trabalho. Na prática, o governo estende as medidas previstas na MP 936, que recentemente foi sancionada e convertida na lei 14.020/2020. A Federação das Indústrias (FIESC) preparou uma edição especial do Informe Trabalhista, com orientações às empresas sobre os principais pontos do decreto. Clique aqui e confira

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, observa que a ampliação do prazo é de extrema importância e atende a um pedido do setor produtivo, levado pela FIESC ao governo por meio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. “Os efeitos da pandemia se prolongaram e por isso trata-se de uma medida fundamental. Ela auxilia na preservação de empregos e na continuidade das atividades econômicas nesse momento de incerteza”, avalia.

FIESC

Pesquisas de combate à Covid-19

Cientistas de Santa Catarina atuam nesse momento em pelo menos 182 projetos de combate à Covid-19 e seus efeitos. São projetos de pesquisa e atividades de extensão, concentrados principalmente na área da saúde. Recentemente foram incluídos nesta lista outros seis novos estudos, aprovados em edital federal. Um deles é para desenvolvimento de uma vacina.

O edital, lançado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pelo Ministério da Saúde, disponibilizou R$ 50 milhões para pesquisas sobre Covid-19 em todo país. A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) está apoiando a chamada e dará bolsas de pós-doutorado e mestrado para cada projeto selecionado de Santa Catarina.

A lista final de aprovados mostra a força da ciência catarinense no combate à pandemia. Dos 11 projetos que receberão recursos no Sul do Brasil, seis deles são do estado e envolvem instituições de ensino públicas e comunitárias.

O presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, destaca que os pesquisadores catarinenses mostraram nesse edital federal a relevância do estado e da ciência produzida aqui. “A Fapesc sente-se privilegiada em poder também contribuir com esta busca de soluções a partir da chamada suplementar para bolsas. É preciso termos investimento público para que tenhamos uma pesquisa de ponta, estruturas científicas e pessoas qualificadas capazes de enfrentar os desafios impostos”, afirma.

 

Projetos aprovados no edital 

Um dos estudos que tem gerado maior expectativa é o desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus. A equipe liderada pelo professor André Luiz Barbosa Báfica, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vai estudar se o uso da BCG com determinantes antigênicos de proteínas da SARS-Cov-2 pode garantir proteção contra a doença.

O também professor da UFSC Aderbal Silva Aguiar Júnior teve sua proposta de pesquisa aprovada no mesmo edital e vai coordenar um estudo sobre reabilitação respiratória para os pacientes de Covid-19.

Já a professora Alacoque Lorenzini Erdmann, do Departamento de Enfermagem da UFSC, lidera um estudo sobre a avaliação do cuidado de enfermagem dos pacientes infectados nos hospitais universitários brasileiros.

Ainda representando instituições de ensino públicas, o professor Samuel da Silva Feitosa, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), pretende estudar sobre a aprendizagem de máquinas para problemas relacionados à Covid-19. A pesquisa envolve ainda um time cientistas da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Já o Sul de Santa Catarina conseguiu aprovar dois projetos em uma das universidades comunitárias da região. O professor Felipe Dal Pizzol, da Universidade do Extermo Sul Catarinense (Unesc), coordena a partir de agora um estudo para determinar fatores da mortalidade hospitalares e a carga da doença de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Ainda na Unesc, a professora Gislaine Zilli Reus investigará os marcadores inflamatórios e que causam danos neurais e as relações com transtornos neuropsiquiátricos em pacientes que tiveram Covid-19.

 

 

Reforço nas pesquisas com recursos catarinenses

A Fapesc lançou outros dois editais para pesquisa e inovação no combate à pandemia e seus efeitos. Na chamada destinada a instituições de ensino, foram selecionados cinco projetos dos quase 100 inscritos.

Entre as pesquisas que começam já neste mês está o uso da vacina da poliomielite na prevenção e na redução dos sintomas da Covid-19. Para isso, serão testados 300 profissionais de saúde da Grande Florianópolis. Os resultados preliminares serão divulgados nos próximos meses.

No mesmo edital também foram destinados recursos para desenvolvimento de teste rápido com maior segurança, ativação de um laboratório para análise de testes na Serra catarinense, desenvolvimento de um sistema de telemedicina com possibilidade de chamada de vídeo e mapeamento do genoma do vírus e da propagação da doença em Santa Catarina.

Outra chamada da Fapesc, destinada às empresas, também incentivou ações de inovação. Uma das propostas trata do desenvolvimento de tecido pulmonar em 3D in vitro. O epitélio, realizado em parceria entre uma startup catarinense e a Universidade de São Paulo (USP), servirá para pesquisas sobre o avanço da doença no pulmão e possíveis medicamentos para combater o vírus.

Foram aprovadas ainda propostas envolvendo monitoramento de doações para projetos sociais, desenvolvimento de sistema para desinfecção de ambientes usando luz ultravioleta, software para gerenciamento de informações sobre pacientes com Covid-19 e reforço na proteção dos EPIs para trabalhadores da saúde com filtros de nanoprata.

O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapesc, Amauri Bogo, destaca o sucesso dos dois editais lançados pela fundação. “Nós tivemos uma demanda muito grande. Confirmamos que a Fapesc possui uma forte inserção dentro desse ecossistema. Não somente como era vista, como agência de fomento, mas como um elo das novas propostas e demandas que o estado precisa”, comenta.

O diretor reforça ainda o papel da Fapesc de conectar pessoas, pesquisadores e empresas com os recursos disponibilizados pelo Governo do Estado para ciência, tecnologia e inovação. Só para o combate ao novo coronavírus, os dois editais catarinenses destinaram R$ 1 milhão para pesquisa e desenvolvimento de produtos.

 

 

SECOM
Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de SC – Fapesc

Governo do Estado decreta novas medidas de isolamento social por 14 dias

O governador Carlos Moisés decretou nesta segunda-feira, 13, novas medidas para promover o isolamento social em Santa Catarina nos próximos 14 dias. Pelo ato assinado pelo chefe do Executivo, que está disponível no Diário Oficial do Estado, ficam proibidos nas próximas duas semanas eventos e competições esportivas organizados pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) ou pela iniciativa privada. Também estão suspensas pelo mesmo período as atividades de cinemas, teatros, casas noturnas, museus, assim como a realização de eventos, shows e outros espetáculos que acarretem reunião de público.

Segundo Carlos Moisés, a medida tem por objetivo achatar a curva de contágio nas regiões catarinenses, para evitar um colapso do sistema hospitalar. “Queremos garantir que todos tenham atendimento caso seja necessário. É nisso que o Governo do Estado vem trabalhando desde o começo desta pandemia. Infelizmente ainda não temos uma vacina ou uma receita para combater a doença. Nós já ampliamos a oferta de leitos de UTI em quase 70%, porém o sistema está tensionado em algumas regiões. Precisamos ampliar o isolamento social para passar por esse período”, diz o governador.

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, destacou que a medida irá ajudar a reduzir a circulação de pessoas e evitar aglomerações. Ele salienta que a taxa de ocupação dos leitos de UTI é preocupante no estado, o que justifica a decisão. Além disso, o secretário lembra que os prefeitos continuam com o poder decisório de tomar medidas mais restritivas caso considerem necessário.

“Quatorze dias é o tempo de maturação dessas medidas. A cada dia avaliaremos o impacto disso. Este decreto também faz parte deste compartilhamento de decisões com os prefeitos. Algumas regiões estão mais impactadas do que outras, mas, de uma forma geral, o Estado precisou fazer essa intervenção para trazer um regramento, mas mantemos o contato diário com os municípios para ver o que cada região pode fazer ainda mais”, destaca o secretário.

 

sc.gov.br

COFEM debate investimentos em infraestrutura com secretaria de Assuntos Internacionais

No encontro, os presidentes das entidades que integram o COFEM se colocaram à disposição para aprofundar as discussões sobre o tema. “Hoje se inicia uma nova era no relacionamento com a secretaria. É extremamente importante essa união entre governo e iniciativa privada e, certamente, o COFEM é a entidade que pode manter esse contato muito próximo. Santa Catarina é atrativa para os investimentos internacionais, mas temos demandas e ameaças também. Estamos carentes de projetos e isso é uma ameaça para o estado porque sem bons projetos não conseguimos receber novos investimentos e ainda corremos o risco de perder aqueles já instalados aqui”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

O presidente da FACISC, Jonny Zulauf, destacou o documento Voz Única que mostra a infraestrutura como uma prioridade dos empreendedores. “A infraestrutura é um assunto de alta relevância para o Sistema Facisc, prova disso é o nosso documento Voz Única que apontou o tema como prioridade máxima para mais de 70% das Associações. É por aí que vamos mobilizar e apoiar propostas da secretaria e do governo”, disse.

“Ninguém vem para o estado sem bons projetos. É a base para atrair investimentos. Também é preciso definir setores estratégicos, baseados nas vocações de Santa Catarina”, propôs o diretor-superintendente do Sebrae-SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.

O presidente da FAESC, José Zeferino Pedroso, destacou que a falta de infraestrutura é um dos desafios para o suprimento do milho que abastece a agroindústria no oeste. “Precisamos de um caminho para viabilizar esse insumo. O COFEM é um grupo coeso e unido e tem um objetivo único que é colaborar e ser parceiro do governo naquilo que é viável”, afirmou.

“Temos cinco portos no estado, mas não estamos nos preocupando com a infraestrutura de acesso a eles. Sabemos quanto o agronegócio, por exemplo, representa na exportação catarinense e por onde está sendo escoada essa produção”, disse o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, referindos-e à falta de recursos e projetos para as rodovias.

Ivan Tauffer, presidente da FCDL-SC, também chamou a atenção para a questão do milho. “É preciso achar um caminho para o agronegócio do oeste”, declarou, lembrando que uma alternativa é o “corredor do milho”, com passagem pela ponte Peperi-Guaçu, que liga o extremo-oeste à Argentina.

O presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, sugeriu fazer reuniões individuais para que cada federação mostre como pode colaborar com a Secretaria. “O êxito da Secretaria é o êxito dos empresários também”, salientou.

A presidente da Fampesc, Rosi Dedekind, disse que investimentos internacionais fomentam os pequenos negócios e os microempreendedores individuais.

O COFEM é integrado pelas federações das Associações Empresariais (FACISC), da Indústria (FIESC), Agricultura (FAESC), do Comércio (Fecomércio), dos Transportes (Fetrancesc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), além do Sebrae-SC.

Representantes da Facisc conhecem detalhes do Observatório de Turismo da Fecomércio

O superintendente institucional da Facisc, Gilson Zimmermann, e o consultor do Programa de Desenvolvimento Econômico Local (DEL), Osmar Vicentin, reuniram-se nesta quinta-feira (09/7) com o superintendente da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio-SC), Renato Barcellos, para conhecer a estrutura do  Observatório do Turismo de Santa Catarina, uma iniciativa da Fecomércio SC com apoio do Senac SC.

A agenda foi realizada após alinhamento realizado entre a diretora de turismo da Facisc, Ciça Muller, e o Vice-Presidente de Turismo da Fecomércio, Helio Dagnoni.

O objetivo foi conhecer o funcionamento dos projetos do Observatório que tem por objetivo analisar o comportamento das regiões turísticas por meio do monitoramento das atividades do setor. “Nossa ideia é formalizar a parceria entre as entidades para fortalecer o trabalho do Observatório nas instâncias regionais e também ampliar as ações por meio de cooperação utilizando a estrutura que já temos no DEL”, destacou Gilson Zimmermann.

O encontro contou com a participação do diretor regional do Senac, Rudney Raulino, do vice-presidente de turismo da Fecomércio, Hélio Dagnoni, e da diretora de inovação do Senac, Renata Rubik, que apresentaram as ações e endossaram a importância da cooperação entre as entidades.

SESI e SENAI oferecem 16,5 mil vagas em educação profissional em SC

O SESI e o SENAI em Santa Catarina, entidades da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), estão com inscrições abertas para 16,5 mil vagas em cursos de educação profissional em todas as regiões do estado. São 561 opções de programas de formação para o mundo do trabalho, incluindo capacitações de curta duração (de oito a 480 horas), Educação de Jovens e Adultos (EJA),  cursos técnicos (de 800 a 1,8 mil horas), cursos superiores (de 1,85 mil a 4,17 mil horas) e pós-graduação (360 horas). Uma centena dos cursos, totalizando 4,7 mil vagas, será realizada pela modalidade de educação à distância (EaD). Para informações adicionais e inscrições, os interessados podem ligar para o 0800 048 1212 ou acessar o site cursos.sesisenai.org.br.

“Em suas atividades, SESI e SENAI focam a oferta de cursos nas principais necessidades apontadas pela indústria, levando em conta aspectos como empregabilidade e a vocação industrial do estado”, afirma o diretor de educação e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira. “O objetivo é ampliar a competitividade da indústria e a empregabilidade dos trabalhadores, tornando-se mais produtivos e mais capacitados para a nova economia”, acrescenta.

As ofertas de cursos pelas entidades da FIESC atendem as diversas demandas da sociedade. Podem ser capacitações rápidas, de alguns dias ou semanas, até formações de longa duração, como os cursos técnicos, EJA profissionalizante ou graduação, que podem durar de dois a cinco anos. Também são oferecidos cursos de educação de contraturno e preparação para o ENEM.


Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina