Portaria autoriza retorno do ensino presencial de cursos livres no estado

portaria 352, de 25 de maio de 2020, publicada pela Secretaria de Estado da Saúde, autoriza a retomada das atividades escolares de ensino presencial, realizadas por estabelecimentos públicos e privados, para a modalidade cursos livres. O documento determina que os estabelecimentos sigam medidas de higiene e segurança para a realização das atividades.

Os cursos livres são aqueles considerados como educação não formal de duração variável. Enquadram-se na categoria de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, proporcionando ao aluno conhecimentos que lhe permitam inserir-se no mercado de trabalho ou ainda aperfeiçoar seus conhecimentos em área específica.

A modalidade inclui áreas como beleza, gastronomia, ensino de idiomas e operação de equipamentos ou tecnologia, dependendo de estrutura e manuseios de equipamentos. Entretanto, não se aplica aos cursos preparatórios para vestibular, conforme retificação publicada pela Secretaria de Estado da Saúde na portaria 357, de 26 de maio.

 

sc.gov.br

Eventos digitais marcam os 70 anos da FIESC nesta semana

Transmissões serão pelo canal da FIESC no YouTube. Nesta quarta-feira, dia 27, das 10h às 11h30, a live vai abordar as ações de enfrentamento ao coronavírus. Na sexta-feira, dia 29, às 10h30, a transmissão terá exposição do secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, apresentação cultural do maestro João Carlos Martins e lançamento do Livro sobre os 70 anos da entidade.

AGENDE-SE:

QUARTA-FEIRA, DIA 27/5
O quê: 
live sobre a indústria e as ações de enfrentamento ao coronavírus
Quando: nesta quarta-feira, dia 27 de maio
Horário: às 10h
Onde: em transmissão no YouTube da FIESC
Inscrições gratuitas. Clique aqui e confirme sua presença

SEXTA-FEIRA, DIA 29/5
O quê: 
live FIESC 70 anos
Horário: a partir das 10h30
Onde: em transmissão no YouTube da FIESC
Inscrições: são gratuitas. Clique aqui e confirme sua participação

Florianópolis, 25.5.2020 – Nesta semana, eventos digitais marcam as comemorações dos 70 anos da Federação das Indústrias (FIESC). Nesta quarta-feira, dia 27, às 10h, no canal da FIESC no YouTube, será realizada live sobre a indústria e as ações de enfrentamento ao coronavírus. Na sexta-feira, dia 29, a partir das 10h30, a live inclui exposição do secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, que vai abordar as medidas do governo federal para manutenção da atividade econômica, do emprego e da renda durante a pandemia. Também será realizado o lançamento do livro sobre os 70 anos da entidade e, a partir de São Paulo, o maestro João Carlos Martins fará apresentação cultural. “O evento terá um formato diferente, adequado ao momento, mas não será menos importante”, resume o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

As celebrações dos 70 anos da Federação têm como conceito “Estado da arte”, uma referência ao trabalho da indústria catarinense na transformação da matéria-prima em produtos acabados. “Queremos homenagear os industriais e trabalhadores, porque produzir é uma arte. Para nós, é a oitava arte. E esses verdadeiros artistas, que escreveram a bela história da nossa indústria, são ainda mais importantes neste momento em que precisamos reinventar a nossa indústria e a nossa economia”, destaca Aguiar.

Histórico

A FIESC foi fundada em 25 de maio de 1950 por sete sindicatos industriais, sob a liderança de Celso Ramos, com o objetivo de trabalhar pelo fortalecimento do setor. Celso Ramos, vindo do setor madeireiro e integrante de tradicional família de políticos de Lages, dirigiu a entidade até 1961, quando renunciou para assumir o governo do estado. Ao longo destes 70 anos, a Federação e as entidades que fazem parte dela (SESI, SENAI, IEL e CIESC) deram contribuição fundamental para o crescimento do setor, que é destaque nacional e berço de marcas com forte presença internacional. Mais do que isso, a história da FIESC se confunde com o desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina, pois uma indústria forte significa desenvolvimento para todos.

livro dos 70 anos da Federação resgata os principais acontecimentos da indústria de Santa Catarina e das entidades que fazem parte da FIESC (SESI, SENAI, IEL e CIESC). Foi produzido pela Editora Expressão e tem o apoio do BRDE e de uma série de organizações e empresas catarinenses.

::: Acesse a página especial sobre os 70 anosfiesc.com.br/70anos

Cadastro Positivo ajuda credor a conhecer melhor o bom pagador em tempos de crise econômica

É fato que a pandemia de Covid-19 traz uma imprevisibilidade na economia global, e o mercado de crédito teme taxas históricas de inadimplência. Diante desse cenário, a informação qualificada se torna uma aliada nas tomadas de decisões para os negócios e para o credor: o mercado de crédito no Brasil agora tem uma vantagem, o Cadastro Positivo, um banco de dados com informações de pagamento de consumidores e empresas, que amplia a exatidão na análise de concessões de crédito e minimiza a probabilidade de inadimplência futura, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas.

Com o Cadastro Positivo mais de 20 milhões de novos consumidores, que hoje não são bancarizados, poderão ter acesso ao crédito, aumentando a quantidade de clientes potenciais para os negócios. A partir do aumento da procura por crédito e da inadimplência – que em abril cresceu 5,8% segundo dados da própria Boa Vista –, são imprescindíveis análises mais robustas para tornar as vendas a crédito mais seguras, ainda mais em um cenário de crise econômica ocasionado pelo novo coronavírus.

“Pelo que estamos observando junto aos nossos clientes, a atual crise está funcionando como um acelerador da adoção ao Cadastro Positivo. Este novo cenário está encurtando o tempo de utilização desses dados nos processos decisórios dos credores. São mudanças que elevarão e muito o poder de “identificação dos bons clientes” e que não devem sofrer retrocesso”, revela Dirceu Gardel, presidente da Boa Vista.

Ainda segundo o executivo, o processo de análise de dados não teve alteração em função da pandemia. Os scores (notas de crédito) continuam usando as mesmas informações anteriores à Covid-19 e as prorrogações do pagamento das dívidas oferecidas pelos bancos e instituições financeiras, como medidas para ajudar os clientes, estão sendo refletidas na base de dados enviadas ao bureaus, como é o caso da Boa Vista. Os scores positivos não estão, portanto, punindo ou melhorando os consumidores que aderem à prorrogação.

“Os credores que passam a utilizar os scores positivos da Boa Vista nesse contexto de aumento de inadimplência estão sendo mais certeiros na concessão de crédito. Atualmente, já são mais de cinco mil empresas que concedem crédito para pessoas físicas e jurídicas usando o positivo, e quanto melhor a tomada de decisão funcionar agora, menos problemas de inadimplência essas empresas enfrentarão no futuro. Além é claro, de manterem suas vendas nesse momento crucial”, explica Gardel.

A Boa Vista, empresa que fornece informações com inteligência analítica para companhias e consumidores fazerem bons negócios, acompanha as discussões do Cadastro Positivo desde o início. É uma de suas precursoras e participou ativamente da criação e de sua implementação, inclusive da nova lei que entrou em vigor o ano passado.

Além do Cadastro Positivo, a Boa Vista possui o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), um banco de dados de mais de 60 anos com informações de débitos de empresas e consumidores. É com base nas informações desses dois bancos de dados que realiza cerca de 15 milhões de consultas por dia, e tem capacidade analítica para transformar todos esses dados em orientações para a tomada de decisão do credor. A partir do conhecimento do comportamento de pagamento de empresas e consumidores, a Boa Vista ajuda os credores quando precisam tomar uma decisão creditícia, dando aos mesmos uma visão completa do comprometimento e histórico dos seus clientes.

 

 

Boa Vista

Facisc participa de encontro com governador que anuncia criação de Conselho de Governança para ampliar o diálogo com o setor produtivo

Uma reunião entre o governador Carlos Moisés e representantes do setor produtivo nesta terça-feira, 26, marcou a criação do Conselho de Governança, um órgão consultivo que ampliará o diálogo entre as entidades públicas e privadas de Santa Catarina. O encontro na Casa d´Agronômica também serviu para que o Governo escutasse as demandas das federações empresariais e explicasse as ações que levaram o Estado a obter um dos melhores resultados do país no enfrentamento da pandemia de Covid-19 até o momento.

“Queremos criar um Conselho de Estado, que envolva também outros poderes e órgãos. Dessa maneira, nós buscamos uma visão externa de como eles estão interpretando as ações de Governo, além de sugestões e outras participações, como incentivar o engajamento em nossas campanhas. No fim das contas, o que se busca são soluções para os nossos problemas comuns, tanto do poder público quanto da iniciativa privada, no sentido de melhorar as nossas entregas”, afirmou o governador após o encontro.

 

As entidades empresariais parabenizaram o Governo pela criação do Conselho, que ainda vai ser estruturado. Segundo o presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Jonny Zulauf, a aproximação do setor produtivo com o poder público é fundamental para preparar a recuperação pós-pandemia. Em relação ao Conselho de Governança, Zulauf aponta como mais um diferencial do Estado em termos de competitividade.

“Mais uma vez, estamos organizados e muito afinados com o poder público. Juntos, vamos buscar soluções para esse momento tão delicado que estamos vivendo. A grande virtude de Santa Catarina é essa abertura que nós temos com o Governo, principalmente em expor nossas dificuldades e buscar opções em conjunto. Santa Catarina reativa mais uma vez a busca pelo consenso”, opinou Zulauf.

Associativismo

Quem também viu a iniciativa de maneira positiva foi o presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), Daniel Leipnitz. Segundo ele, o encontro desta terça-feira teve um simbolismo muito importante, pois reforça uma das principais características do setor produtor catarinense: o associativismo. Ele reforçou a predileção dos catarinenses pelo trabalho em conjunto.

“Esse encontro marca um kick-off da nossa retomada econômica. O Conselho vai ser muito importante, pois nele vamos conseguir mostrar para o governador aquilo que está acontecendo em cada cantinho do nosso estado. Queremos ajudar o Governo a tomar decisões certeiras”, destacou o presidente da Acate.

Também participaram do encontro na Casa d´Agronômica representantes das federações do Comércio (Fecomércio), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Federação das Indústrias (FIESC), das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais (Fampesc), da Agricultura e Pecuária (Faesc), das Empresas de Transporte (Fetrancesc), do Sebrae, além do chefe da Casa Civil, Amandio João da Silva Junior, e do secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli.

 

Fonte: Assessoria de imprensa do Governo de SC

Portarias liberam retorno de cirurgias, consultas e exames eletivos no estado

O Governo do Estado liberou o retorno das cirurgias, consultas e exames eletivos na rede hospitalar pública e privada de Santa Catarina. A determinação consta em duas portarias, 341 e 342 publicadas nesta quarta-feira, 20, no Diário Oficial do Estado. A novidade foi anunciada pelo governador Carlos Moisés durante coletiva de imprensa, ao lado do secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

O governador lembrou que os procedimentos eletivos estavam suspensos desde a adoção das primeiras medidas de distanciamento social no estado, no dia 17 de março. Pouco mais de dois meses depois, Carlos Moisés afirma já ser possível dar esse passo.

“Todas as nossas ações são feitas de maneira responsável. Essa liberação ocorre apenas porque nossa área técnica considerou já ser possível fazer o retorno. Tomamos atitudes no tempo correto nesse enfrentamento à Covid-19 e isso pode ser visto nos números que alcançamos, na comparação com outros lugares”, ressalta o governador.

O secretário André Motta explica que os agendamentos podem começar já nesta quarta-feira, porém as cirurgias, consultas e exames só poderão ser realizados a partir do dia 25, a próxima segunda-feira. As unidades hospitalares devem respeitar um limite quantitativo de 50% da capacidade prevista no plano operativo.

“Estamos fazendo uma liberação com regramentos. Deve ser respeitada uma série de condicionantes para que os procedimentos eletivos ocorram. A prioridade do Estado permanece no combate à pandemia, e os resultados do trabalho estão aparecendo”, afirma Motta.

Os procedimentos cirúrgicos eletivos de alta complexidade e demais procedimentos cirúrgicos eletivos que demandam reserva de leito de UTI permanecem suspensos, exceto aqueles considerados “tempo-sensíveis” – quando a não realização da cirurgia pode deixar sequelas – mediante manifestação da equipe médica e autorização da instância regulatória. Também estão suspensas visitas hospitalares e a presença de acompanhante deve ser restrita a um acompanhante por paciente.

As unidades hospitalares serão responsáveis por realizar o chamamento dos pacientes com cirurgias eletivas de média complexidade, previamente autorizadas pelas Centrais Regionais de Regulação de Internações Hospitalares.

Especialistas do Brasil e do mundo em debate na Webinar UnC

Nos próximos dias a UnC reúne um grupo de pesquisadores e especialistas em diversas áreas do conhecimento para a estreia da série Webinar UnC 50 anos.

As conferências serão transmitidas no Canal da UnC no Youtube (youtube/universidadedocontestado). Para os acadêmicos da UnC participantes será emitida declaração de horas complementares, mediante inscrição prévia no site da UnC.

É papel da Universidade promover socializações e debates sobre temas de relevância científica e social, afirma a Reitora Solange Sprandel da Silva. “Vamos reunir profissionais de excelência do Brasil e do mundo para debater temas pertinentes à realidade mundial”.

 PROGRAME-SE PARA ACOMPANHAR NOSSAS LIVES

 

COVID-19 E O IMPACTO NO MUNDO

CONFERENCISTAS:

Dr. Fernando Bauermann –  Professor Assistente do Departamento de Patobiologia Veterinária do Centro de Ciências da Saúde Veterinária – Universidade Estadual de Oklahoma/USA.

Dr. José Manuel González Meijome – Professor Catedrático da Universidade de Aveiro, Portugal.

Me. Cristiane Zuchi – Professora da Universidade do Contestado. Atualmente reside na cidade de Fagagna/Itália.

DATA: 21 de maio

HORÁRIO BRASIL:  15h

HORÁRIO DE PORTUGAL: 19h

HORÁRIO DA ITÁLIA: 20h

HORÁRIO USA:  13h

   

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A CRISE HÍDRICA EM SANTA CATARINA

 

CONFERENCISTAS:

Dra. Maria Laura Guimaraes Rodrigues – meteorologista da Epagri/Ciram

Dr. Jorge Enoch Furquim Werneck Lima – Engenheiro Agrícola. Pesquisador da EMBRAPA. Governador do Conselho Mundial da Água.

Mediador: Dr. Alexandre Mathiensen – Pesquisador da Embrapa, Suínos e Aves.

DATA: 05 de Junho

HORÁRIO: 15horas

PARCERIA UnC E EMBRAPA

COMO RESSIGNIFICAR O QUE A PANDEMIA ESTÁ CAUSANDO EM NOSSAS VIDAS

 CONFERENCISTAS:

Me. Fernanda Cristina Neidert Batista:  Coordenadora do Núcleo de Serviços em Psicologia da UnC, Campus Rio Negrinho.

Me. Jaquelini Conceição: Coordenadora do curso de Psicologia da UnC, Campus Canoinhas.

Renata Matia – Empreendedora na Re Mattia Coaching .  Formada em Direito. Consultora de Núcleos do Programa Empreender.

DATA:  10 de junho

Horário: 19h30min

Governo autoriza linha de crédito para micro e pequenas

O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (22) um programa especial de crédito para micro e pequenas empresas, no valor total de R$ 15,9 bilhões. O Projeto de Lei 1.282/20, oriundo do Senado, cria o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que concede crédito mais acessível às microempresas, com faturamento bruto anual de até R$ 360 mil, e empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Como foi modificado pelos deputados, o texto volta para análise do Senado.

A proposta é mais uma medida de apoio à economia em meio a crise da pandemia do novo coronavírus. O projeto prevê carência de oito meses para começar a pagar, a contar da formalização do negócio e um prazo total de 36 meses. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central poderão conceder a linha de crédito. A taxa máxima de juros será a taxa Selic (atualmente em 3,75%) mais 1,25% a título de spread bancário.

Pelo substitutivo da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), a União não alocará recursos diretamente na operação de crédito como foi proposto pelos senadores. No texto aprovado na Câmara, os bancos participantes emprestarão com recursos próprios e terão o governo como garantidor do valor global de até R$ 15,9 bilhões. No entanto, a garantia será para somente 85% do valor emprestado, os outros 15% não terão essa garantia.

Pelo texto da Câmara, o limite de empréstimo será de 30% do faturamento anual da empresa. O percentual é menor que os 50% definidos pelo Senado.

Garantias

Os interessados nos recursos deverão apresentar uma garantia pessoal no montante igual ou superior ao crédito contratado. Além disso, o empresário deve se comprometer a não demitir empregados, sem justa causa, no período entre a data da contratação da linha de crédito e 60 dias após o recebimento da última parcela da linha de crédito.

Segundo o texto aprovado, o Fundo Garantidor será mantido pelo Banco do Brasil. “O dinheiro que a União aportar ficará nesse fundo para que a União garanta empréstimo ao pequeno e ao micro-empreendedores. Isso reduz muito o risco dos bancos e das empresas que participam das fintechs e das cooperativas. Com isso, conseguimos financiar uma taxa de juros bem mais baixa”, explicou Joice Hasselmann.

O texto prevê a manutenção da quantidade de empregados registrado na data de contratação do empréstimo pelo período de até 60 dias após o recebimento da última parcela do financiamento. Caso contrário, haverá o vencimento antecipado da dívida contraída.

O texto veda a contratação do empréstimo com empresas que possuam histórico ou condenação por irregularidades relacionadas a trabalho em condições análogas às de escravo ou ao trabalho infantil.

As instituições financeiras estão proibidas de negar o empréstimo em virtude de restrição ao crédito por parte da empresa, inclusive protesto. O texto também proíbe a utilização dos recursos obtidos no programa para a distribuição de lucros e dividendos entre os sócios.

 

Agência Brasil

Setor empresarial propõe medidas de segurança para o transporte público

Atendendo à solicitação da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) e o Sebrae-SC enviaram ofício ao secretário Thiago Augusto Vieira sugerindo um conjunto de medidas de segurança que permita a liberação do transporte coletivo. O documento encaminhado, nesta segunda-feira (18), foi assinado pelos presidentes da FACISC, FIESC, Fecomércio, Faesc, Fetrancesc, FCDL e Fampesc.

Confira as medias defendidas pelas entidades:

1 – as empresas de transporte deverão providenciar, diariamente, a higienização dos veículos de transporte público urbano, no momento de sua chegada ou saída das garagens;

2 – nos terminais de ônibus urbanos, obrigatoriamente, deverá ser adotado procedimento de higienização dos respectivos veículos de transporte;

3 – todos os veículos deverão trafegar com as janelas abertas ou, na impossibilidade, deverão ser adotados meios de circulação do ar que garanta seu fluxo de renovação contínuo;

4 – a lotação máxima de cada veículo será de até 70% de sua capacidade;

5 – todos os terminais e veículos deverão disponibilizar recipientes com álcool em gel 70% para uso indistinto do público em geral;

6 – obrigatoriamente, todos os cobradores e motoristas deverão usar máscara de forma permanente;

7 – será obrigatório o uso de máscara pelos usuários do transporte coletivo urbano;

8 – proibir o uso dos veículos urbanos às pessoas com mais sessenta (60) anos de idade, por pertencerem, naturalmente, ao grupo de risco;

9 – deixar sob a responsabilidade de cada município a elaboração do regulamento de funcionamento de seus respectivos terminais, quando houver.

O COFEM é integrado pelas federações das indústrias (FIESC), do comércio (Fecomércio), da agricultura (FAESC), dos transportes (Fetrancesc), das associações empresariais (FACISC), das câmaras de dirigentes lojistas (FCDL) e das micro e pequenas empresas (Fampesc).

 

Fonte: COFEM

Sebrae amplia apoio ao MEI para superar a crise do coronavírus

Atingidos pela crise provocada pelo coronavírus, os microempreendedores individuais (MEI) contarão com apoio específico do Sebrae para superar o período da pandemia. A partir de segunda-feira (18), o Sebrae lança a campanha “MEI. Reinvente, Repense. Recrie”, que terá como principal iniciativa o lançamento de um ambiente exclusivo para o MEI dentro do Portal do Sebrae. A página oferece gratuitamente diversos conteúdos criados especificamente para a categoria e pode ser acessada em www.sebrae.com.br/MEI. 

Em virtude do isolamento social para conter o avanço da Covid-19, muitos dos 10 milhões de MEI precisaram paralisar temporariamente suas atividades. De acordo com pesquisa do Sebrae, 58% tiveram que suspender suas vendas durante a pandemia e 31% mudou a forma de funcionamento. O ambiente online do MEI trará ferramentas para que a categoria possa se reinventar e continuar em operação, por meio de mudanças estratégicas e planejadas. Serão ofertados cursos online gratuitos, consultorias especializadas online, atendimentos via chat e email, divulgação de cases de sucesso na crise, dicas de remodelagem de negócios, de renegociação de dívidas, de como buscar crédito, como mudar o foco do negócio, entre outras.

“O MEI é o futuro do trabalho, é a alternativa ao desemprego, é uma oportunidade de geração de renda. Esta campanha é um reconhecimento do Sebrae ao papel fundamental que esses 10 milhões de empreendedores têm em nossa economia”, avalia o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Neste momento, oferecer suporte à categoria é primordial para que o país supere a crise e retome seu crescimento. Por meio dessa campanha, estamos disponibilizando todo o corpo técnico especializado do Sebrae para auxiliar o MEI na reinvenção de respostas para os problemas que estão sendo enfrentados”, afirma.

Ambiente online especializado
O analista da unidade de gestão de marketing do Sebrae, Marcelo Porlan,afirma que a instituição oferecerá recursos inéditos para o MEI lidar com a crise: “Realizamos estudos e pesquisas que mostraram quais são as principais dúvidas que afligema categoria nesse momento de crise. O ambiente criado reúne conteúdo para elucidar essas questões, além de oferecer novos caminhos”.

Outra participante do projeto, a analista da unidade de relacionamento com o cliente Michelle Carsten, acrescentou que o lançamento da campanha marca uma nova fase de atendimentos aos microempreendedores individuais. “Essa crise abriu um novo leque de problemas e nós, do Sebrae, estamos trabalhando para dispor de um conjunto de soluções voltadas à recuperação da crise e reinvenção dos pequenos negócios”, finalizou.

 

 

Sebrae

Facisc estima que coronavoucher cubra 29% da renda dos informais catarinenses

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina fez uma análise acerca dos possíveis impactos da medida que instituiu o programa de auxílio emergencial para famílias de baixa renda, informais, desempregados e  microempreendedores individuais (MEI’s) no Brasil e Santa Catarina. O estudo buscou mensurar os efeitos da medida principalmente sobre o mercado de trabalho e renda do público-alvo que a medida se destina.

Segundo presidente da Federação, Jonny Zulauf, um dos maiores objetivos do estudo é entender os principais impactos da medida e de que forma ela afetará a vida dos catarinenses e também da nossa economia. “A principal pergunta que se lança no momento em que o governo federal anuncia diversas medidas é saber o que de fato cada uma delas conseguirá entregar de resultados tanto no Brasil bem como em Santa Catarina e o quanto cada uma delas atenuam os efeitos negativos desta crise. Por isso, a FACISC tem analisado as principais medidas e trazendo a leitura de cada uma delas sobre a perspectiva estadual.”

Sobre a medida de auxílio emergencial ela vem de maneira importante e significativa por permitir que de algum modo, a população mais vulnerável com os efeitos da paralisação das atividades econômicas, recomponham parte de sua renda perdida. Neste caso, para o Brasil, o estudo apontou que 38,2% da renda total do público-alvo que a medida se destina consegue ser preservada. No caso de Santa Catarina, esse valor é de 28,7%.

Apesar da medida ser insuficiente para conter todo o impacto negativo que o cenário atual traz para essas famílias, ela vem de forma positiva, no sentido de dar proteção de parte da renda, manutenção de postos de trabalho bem como atenuar efeitos mais severos desta crise vivenciada pelo país.

Os principais destaques do levantamento realizado pela área de Economia e Estatística da Facisc são:

O potencial de contemplados pela medida emergencial é de 68,5 milhões de brasileiros (32,6% da população) e para Santa Catarina 1,6 milhões (22,7% da população do estado). O custo estimado da medida no horizonte de três meses é da ordem de R$ 123,3 Bilhões (1,7% do PIB brasileiro). Os gastos para atendimento do público-alvo em Santa Catarina é estimado em R$ 4,7 Bilhões, que representariam 1,7% em termos do PIB catarinense.

Principais resultados sobre o mercado de trabalho/empreendedores

Com as hipóteses consideradas no estudo, a medida tem capacidade de atender 55,468 milhões de brasileiros na força de trabalho (52,2% da força de trabalho). Em Santa Catarina seriam 1,486 milhões de catarinenses, que representam 38,1% da força de trabalho do estado.  A medida tem potencial de absorver e/ou garantir a manutenção de 50,7% da massa de rendimento do público-alvo da medida no Brasil, e de 35,3% em Santa Catarina (considerando desempregados e trabalhadores familiares auxiliares). Considerando apenas o público-alvo que possuíam rendimentos anteriormente a proposta, a medida tem potencial de absorver e/ou garantir 38,2% (para Brasil) e 28,7% (para Santa Catarina) da massa de rendimento deste grupo.

Por categorias: As categorias que a medida possuí maior capacidade de absorção do rendimento total são: Trabalhador doméstico – sem carteira de trabalho assinada (78,6% – BR e 52,0% – SC); Empregado no setor privado – sem carteira de trabalho assinada (44,9% – BR e 34,5% – SC); Conta própria sem CNPJ (41,6% – BR e 30,9% – SC); Conta própria com CNPJ (19,9% – BR e 19,1% – SC) e Empregador sem CNPJ (15,5% – BR e 13,7% – SC).

Principais resultados sobre as famílias beneficiárias do programa bolsa família

Com as hipóteses consideradas no estudo, a medida tem capacidade de atender 13,058 milhões de famílias brasileiras e 111.830 de famílias catarinenses. A medida tem potencial de injetar R$ 5,3 Bilhões (para o Brasil) e R$ 47,2 milhões (para Santa Catarina) em recursos novos. Isso representaria um acréscimo de 312,7% (para Brasil) e 338% (para Santa Catarina) sobre o valor médio recebido pelas famílias anteriormente a medida de auxílio emergencial.

Entre as regiões do estado, a região que teria um maior acréscimo neste sentido é a região Oeste (369,5%) e a com menor acréscimo (316,9%) a região Extremo Sul.

 

Acesse AQUI o estudo completo.