É preciso pensar em novos clientes, oportunidades e mercados

A saída para as empresas é pensar em novos clientes, oportunidades e mercados, disse o diretor de desenvolvimento industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi, durante live, no YouTube da FIESC, nesta terça-feira (28), que debateu o comércio exterior pós coronavírus. “Temos que analisar o ambiente doméstico e o que vai acontecer. Talvez vamos ter empresas e consumidores fragilizados. O que mostra que a nossa produção não será absorvida pelo mercado interno. Uma das soluções que a gente vê é buscar no mercado internacional onde tem uma amplitude maior, nichos e onde já temos compradores tradicionais”, afirmou. O evento foi promovido pela Câmara de Comércio Exterior da FIESC.

Abijaodi acredita que há uma tendência muito forte para interromper o modelo atual de cadeia produtiva, com um só produtor dominando a fabricação de determinado componente ou produto. “Isso deu um alerta em todo o mundo. E os avisos que estamos vendo é que há necessidade de ter uma variedade maior de fabricantes. E o Brasil pode ser uma opção. Temos condições, recursos naturais, mão de obra, espaço e empresas. Mas para isso é preciso retomar as reformas. Isso vai dar um simbolismo que todo o mercado financeiro precisa, que é mostrar que estamos fazendo o dever de casa e não abandonamos a nossa responsabilidade”, ressalta ele.

O diretor da CNI lembra que após a pandemia, o ambiente será bastante competitivo e, talvez, até agressivo. “Vamos ter um mercado amplo, mas também debilitado. Já tínhamos sentido uma redução do comércio internacional. Com mais esse problema da pandemia, vamos sentir uma diminuição maior da capacidade de vendas. Mas a luta é de todos. Então vamos entrar nessa competição de uma forma bastante profissional”, declarou.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, observou que Santa Catarina tem uma corrente de comércio internacional importante. “E, para nós, internacionalização é ponto fundamental. Essa pandemia vai provocar e está provocando uma mudança de comportamento muito forte na sociedade brasileira e mundial. Essas mudanças vão exigir em todos os setores adaptações muitos fortes. Acredito que aquela empresa ou atividade que se adaptar mais rapidamente, entendendo qual é o comportamento da sociedade, terá muito mais rapidez e chance de sair fortalecida da crise. As adversidades nos obrigam a encontrar soluções mais rápidas e profundas”, avalia. Ele lembrou que Santa Catarina, até o início da pandemia, era o estado que tinha a menor taxa de desemprego. “E existem razões para isso: uma delas, seguramente, é que temos uma indústria diversificada, com uma população empreendedora. Além disso, a indústria responde por 34% dos empregos formais do estado”, completou.

Mercosul: outro assunto debatido na live foi a situação do Mercosul. De um lado, o governo brasileiro sinalizou no final de 2019 que poderia sair do bloco. De outro, a Argentina anunciou, recentemente, no dia 24 de abril, a suspensão do país em novas negociações de acordos no bloco econômico. Essas medidas preocupam a indústria de Santa Catarina, que tem longa relação comercial com o país vizinho. No ano passado, a Argentina foi o quarto principal destino das exportações catarinenses.

“O Brasil deixar o Mercosul, por exemplo, significaria o fim do acordo Mercosul-União Europeia. É um acordo que a gente lutou tanto para ter. Tem também 3,7 mil normas que deixariam de estar em vigor e outros acordos de cooperação que têm impactos na vida das pessoas, como extradições, viagens, contratos e, eventualmente, até o fim do visto que está regulamentado no âmbito do Mercosul. Então isso tem impacto econômico e social”, analisa o gerente de negociações internacionais da CNI, Fabrizio Sardelli Panzini. Durante a transmissão, ele apresentou um panorama das principais negociações internacionais que envolvem o Mercosul

“A apresentação mostrou claramente que temos um árduo e difícil caminho se efetivamente o governo brasileiro caminhar nessa direção. Argentina, Uruguai e Paraguai são países vizinhos e interessa para nós manter uma relação harmônica e equilibrada, principalmente do ponto de vista do comércio”, disse a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, lembrando que tem empresas do estado com investimentos nos países vizinhos. “Quem me conhece sabe que tenho sido uma defensora intransigente da manutenção do Mercosul”, afirmou.

 

FIESC

Com normas sanitárias, indústrias podem operar sem restrições de capacidade

O Governo do Estado liberou nesta segunda-feira, 27, a operação das unidades industriais de Santa Catarina sem restrições de capacidade. Para que isso ocorra, as empresas precisarão seguir uma série de normas sanitárias,  para evitar o contágio pelo novo coronavírus. A portaria 272/2020, assinada pelo secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, revoga uma outra portaria (189/2020), publicada no fim de março, que determinava um limite de produção de 50% da capacidade instalada por turno de trabalho.

De acordo com o governador Carlos Moisés, essa maior flexibilização para o setor industrial foi possível graças à efetividade das medidas de combate à Covid-19. Com o achatamento da curva de contágios, aos poucos estão se tornando possíveis liberações com regras.

“O momento ainda é de atenção. Por isso, estabelecemos que a retomada integral da produção industrial deve ocorrer com regras sanitárias rígidas. Sempre reforçamos que a colaboração das empresas e dos trabalhadores é essencial. Estamos em um período em que se faz necessária uma convivência mais responsável em todos os ambientes”, diz o governador.

Para funcionar sem limites operacionais, as indústrias catarinenses precisarão seguir estas diretrizes, que serão fiscalizadas pela vigilância sanitária e pelos agentes da segurança pública:

– Uso de máscara por todas as pessoas durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento, inclusive prestadores de serviço, entregadores e outros;

– Manter afastamento mínimo de 1,5 m de raio entre as pessoas;

– Disponibilização de álcool 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar em pontos estratégicos para higienização das mãos;

– Quando utilizar ponto digital, higienizar após cada uso com álcool 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar, respeitando as características do equipamento quanto à escolha do produto;

– Programar a utilização dos vestiários a fim de evitar aglomeração, mantendo o distanciamento de 1,5 m de raio entre as pessoas;

– Intensificar a lavação dos uniformes;

– Recomendar que os trabalhadores não retornem às suas casas diariamente com as roupas de trabalho quando estes utilizarem uniforme;

– Intensificar a higienização de utensílios e equipamentos com álcool 70%, preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar nos utensílios, equipamentos, maçanetas, mesas, corrimãos, interruptores, lavatórios, sanitários, elevadores, armários nos vestiários entre outros, respeitando a característica do material quanto à escolha do produto;

– Os equipamentos de uso coletivo devem ser higienizados com álcool 70%, preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar respeitando a característica do material quanto à escolha do produto;

– Fica proibida a utilização de bebedouros;

– Desestimular o uso do elevador;

– Limitar o uso de refeitório, condicionado ao afastamento mínimo de 1,5 m de raio entre as pessoas;

– Priorização de trabalho remoto para os setores administrativos, quando possível;

– Quando possível, intensificar a utilização de ventilação natural.

– Quando o estabelecimento possuir exclusivamente ventilação por ar condicionado, os filtros devem ser higienizados diariamente;

– Adotar medidas internas relacionadas à saúde do trabalhador, necessárias para evitar a transmissão do Coronavírus no ambiente de trabalho, priorizando o afastamento, sem prejuízo de salários, dos trabalhadores pertencentes a grupos de risco, tais como pessoas com idade acima de 60 (sessenta) anos, hipertensos, diabéticos, gestantes e imunodeprimidos ou portadores de doenças crônicas que também justifiquem o afastamento;

– Em caso de algum trabalhador apresentar sintomas de contaminação pelo Covid-19, buscar orientação médica, bem como afastar do trabalho por um período mínimo de 14 (quatorze) dias ou, conforme determinação médica, e informar às autoridades sanitárias imediatamente desta condição;

– Utilização de veículos de fretamento para transporte de trabalhadores, ficando a ocupação de cada veículo limitada a 50% da capacidade de passageiros sentados.

 

 

sc.gov.br

Indústria de SC pode operar sem limitação de trabalhadores

A indústria de Santa Catarina, que até aqui estava limitada a operar com no máximo 50% de seu total de trabalhadores nos segmentos considerados não-essenciais, não possui mais restrições quanto à quantidade de trabalhadores em suas linhas de produção. É o que define a Portaria 272, editada pelo governo do Estado e publicada no Diário Oficial de segunda-feira, dia 27 de abril.

A decisão está em linha com o que propunha a Federação das Indústrias (FIESC) nas reuniões de trabalho com o governo do Estado. “Consideramos a medida um avanço, pois há setores com demanda para operar com volumes de produção maiores”, avalia o presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar. “Contudo, empresas e trabalhadores têm a responsabilidade de seguir de maneira rigorosa os protocolos de segurança estabelecidos na portaria, com vistas à garantia da saúde de todos. Eles são bastante objetivos, estabelecendo questões como distância entre trabalhadores, higiene e uso de equipamentos de proteção”, acrescenta Aguiar.

Confira os requisitos que precisam ser cumpridos, conforme a Portaria 272:

– Uso de máscara por todas as pessoas durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento, inclusive prestadores de serviço, entregadores e outros;

– Manter afastamento mínimo de 1,5 m de raio entre as pessoas;

– Disponibilização de álcool 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar em pontos estratégicos para higienização das mãos;

– Quando utilizar ponto digital, higienizar após cada uso com álcool 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar, respeitando as características do equipamento quanto à escolha do produto;

– Programar a utilização dos vestiários a fim de evitar aglomeração, mantendo o distanciamento de 1,5 m de raio entre as pessoas;

– Intensificar a lavação dos uniformes;

– Recomendar que os trabalhadores não retornem às suas casas diariamente com as roupas de trabalho quando estes utilizarem uniforme;

– Intensificar a higienização de utensílios e equipamentos com álcool 70%, preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar nos utensílios, equipamentos, maçanetas, mesas, corrimãos, interruptores, lavatórios, sanitários, elevadores, armários nos vestiários entre outros, respeitando a característica do material quanto à escolha do produto;

– Os equipamentos de uso coletivo devem ser higienizados com alcool 70%, preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar respeitando a característica do material quanto à escolha do produto;

– Fica proibida a utilização de bebedouros;

– Desestimular o uso do elevador;

– Limitar o uso de refeitório, condicionado ao afastamento mínimo de 1,5 m de raio entre as pessoas;

– Priorização de trabalho remoto para os setores administrativos, quando possível;

– Quando possível, intensificar a utilização de ventilação natural;

– Quando o estabelecimento possuir exclusivamente ventilação por ar condicionado, os filtros devem ser higienizados diariamente;

– Adotar medidas internas relacionadas à saúde do trabalhador, necessárias para evitar a transmissão do Coronavírus no ambiente de trabalho, priorizando o afastamento, sem prejuízo de salários, dos trabalhadores pertencentes a grupos de risco, tais como pessoas com idade acima de 60 (sessenta) anos, hipertensos, diabéticos, gestantes e imunodeprimidos ou portadores de doenças crônicas que também justifiquem o afastamento;

– Em caso de algum trabalhador apresentar sintomas de contaminação pelo COVID-19, buscar orientação médica, bem como afastar do trabalho por um período mínimo de 14 (quatorze) dias ou, conforme determinação médica, e informar às autoridades sanitárias imediatamente desta condição;

– Utilização de veículos de fretamento para transporte de trabalhadores, ficando a ocupação de cada veículo limitada a 50% (cinquenta por cento) da capacidade de passageiros sentados.

Empresas catarinenses terão apoio da Fapesc no desenvolvimento de soluções imediatas

Projetos de inovação em diferentes áreas do conhecimento e que possam trazer soluções imediatas para o enfrentamento da Covid-19 poderão receber apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE). Para isso, as propostas devem ser submetidas no edital 07/2020, até 11 de maio, no site www.fapesc.sc.gov.br.

 

Podem participar empresas de diferentes áreas de conhecimento, desde que situadas em Santa Catarina. “O objetivo é desafiar também o setor empresarial a trazer soluções para o enfrentamento da Covid-19, seja em áreas específicas da saúde, seja também para o isolamento social e para a retomada do desenvolvimento econômico”, explica o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen.

 

A intenção é apoiar propostas para o desenvolvimento e execução de projetos de inovação em processos, produtos, serviços, bem como extensão tecnológica. “A ideia é que essas empresas tragam o seus produtos, seus serviços, inovações. Porém, buscamos soluções que tenham uma aplicação imediata. Então, o objetivo não é o desenvolvimento de novos produtos, mas uma adaptação do que já existe”, reforça Holthausen.

 

O secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino, acredita que a inovação apresenta novos cenários e oportunidades de integração de ideias, esforços e ações. “E, inovar sempre fez parte do DNA catarinense. Por isso, o Governo de SC tem investido cada vez mais em pesquisa aplicada e tecnologia para buscar soluções catarinenses para os desafios, ou seja, utilizando o nosso capital intelectual para demandas específicas do nosso Estado”, acrescenta Esmeraldino.

 

Mais recursos para enfrentar a pandemia

Para essa chamada, a Fapesc estará disponibilizando R$ 500 mil em recursos próprios. Cada uma das propostas poderá receber até R$ 100 mil.

 

Outros editais

A Fapesc também lançou uma chamada pública para pesquisadores catarinenses. Neste caso, o prazo para submissão termina em 5 de maio. A proposta também deve ser apresentada na Plataforma Fapesc.

 

Somados os dois editais, o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos é de R$ 1 milhão.

 

sc.gov.br

Sistema de inteligência artificial de SC poderá medir febre das pessoas à distância

Uma plataforma de software de visão computacional e inteligência artificial para a detecção à distância de pessoas febris, proposto por uma empresa catarinense, é um dos 25 projetos de inovação aprovados no Edital de Inovação da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na categoria Missão Covid-19. O sistema vai utilizar câmeras termais para identificar pessoas com febre e enviar um alerta para que ela seja encaminhada aos serviços de saúde. A ideia é que a plataforma monitore ambientes industriais e comerciais, permitindo uma retomada segura das atividades produtivas no país e maior controle da covid-19. Idealizado pela Opto, empresa localizada em São Carlos, no Oeste de Santa Catarina, o projeto será desenvolvido em parceria com o Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, de Florianópolis.

Em três etapas, o Edital já selecionou 25 projetos na categoria Missão Covid-19, aos quais serão destinados R$ 24,5 milhões aportados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Outra solução escolhida na terceira etapa é o desenvolvimento de um revestimento antiviral de fácil aplicação, por meio de spray, baseado em nanopartículas de prata. O revestimento poderá ser aplicado em superfícies como maçanetas de portas, puxadores de armários, mesas e bancadas, balcões de atendimento, corrimões de escadas e corredores, entre outros. O projeto foi apresentado pela TNS Nanotecnologia e pela Paumar (WEG Tintas) e será realizado em parceria com o Instituto SENAI de Inovação em Eletroquímica, em Curitiba.

15 projetos já haviam sido selecionados

Nas duas etapas anteriores, já haviam sido escolhidos 15 projetos, que propuseram, entre outras medidas, o desenvolvimento de um sistema de desinfecção para transportes públicos com raios ultravioleta do tipo C (UV-C); a fabricação de um monitor de fácil manuseio para diagnóstico rápido de pacientes com deficiência pulmonar e a adaptação de ventiladores pulmonares veterinários para uso por humanos. Ainda serão selecionadas propostas em uma quarta etapa. O Edital de Inovação para a Indústria vai investir, no total, R$ 30 milhões em projetos da categoria Missão Covid-19. Todas as ideias serão desenvolvidas na rede de 27 Institutos SENAI de Inovação e 60 Institutos SENAI de Tecnologia distribuídos pelo país.

“Neste momento precisamos somar esforços para ajudar no combate ao Covid-19. É essencial apoiar projetos do setor produtivo que possam contribuir com a atual situação de crise do coronavírus. A parceria entre Embrapii, ABDI e SENAI busca trazer bons projetos que apresentem solução de curto prazo. Como instituição ligada ao MCTIC e MEC, a Embrapii tem buscado apoiar o máximo possível a inovação na indústria”, afirma o diretor de Planejamento e Gestão da Embrapii, José Luis Gordon.

“Um dos diferenciais dos Institutos SENAI de Inovação é a capacidade de apoiar a indústria nacional a desenvolver soluções inovadoras de forma rápida e em escala nacional”, afirma o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi. ”A rede conta com a parceria da Embrapii, que tem o mecanismo de financiamento de projetos inovadores mais ágil e desburocratizado do país, e da ABDI no fomento de projetos e na articulação de mecanismos de apoio à inovação. As parcerias são fundamentais para superarmos o grande desafio colocado pelo novo coronavírus”, completa.

“Nesta etapa da ação Missão Covid-19, a parceria SENAI-ABDI-Embrapii seleciona projetos robustos e de grande potencial para contribuir com as medidas de combate, diagnóstico da doença e tratamento dos pacientes. Em pouco tempo, as soluções poderão ajudar a conter a pandemia e trazer um cenário de maior segurança para os brasileiros”, afirma o presidente da ABDI, Igor Calvet.

SENAI atua em quatro frentes

O SENAI pôs sua infraestrutura a serviço do combate à pandemia de coronavírus em quatro frentes: 1) detecção e diagnóstico, por meio do apoio à maior produção de testes para detecção do vírus; 2) prevenção, com ajuda à fabricação de equipamentos de proteção individual (EPI); 3) tratamento de doentes, ao trabalhar na manutenção de respiradores mecânicos parados e 4) apoio à fabricação e desenvolvimento de novos equipamentos.

Os Institutos do SENAI possuem pesquisadores qualificados, equipamentos e infraestrutura de vanguarda para desenvolvimento de produtos e processos inovadores, assim como para a oferta de serviços de consultoria e metrologia. Desde que a rede de 27 Institutos SENAI de Inovação foi criada, em 2013, mais de R$ 1 bilhão foram aplicados em 1.086 projetos concluídos ou em execução. A estrutura conta com mais de 700 pesquisadores, sendo que cerca de 44% possuem mestrado ou doutorado. Atualmente, 12 centros são unidades Embrapii, e têm verba diferenciada para financiamento de projetos estratégicos de pesquisa e inovação. A rede de 60 Institutos SENAI de Tecnologia, que começou a ser implantada nos anos 1990, possui corpo técnico de cerca de 1.200 especialistas e consultores que prestam serviços buscando melhorar a qualidade de produtos e serviços, a produtividade e a competitividade dos negócios.

 

FIESC

Fiesc transmite webinar gratuito sobre comércio exterior pós-pandemia

Nesta terça-feira, dia 28 de abril, às 14 horas, a Câmara de Comércio Exterior da FIESC realiza webinar para debater o comércio exterior como solução pós-pandemia. Participam do encontro o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, o diretor de desenvolvimento industrial da CNI, Carlos Abijaodi, o gerente de negociações internacionais da CNI, Fabrizio Sardelli Panzini, e a presidente da Câmara, Maria Teresa Bustamante. Entre os assuntos que serão debatidos estão o cenário atualizado de negociações dos acordos comerciais, estudo sobre impactos da saída do Brasil do Mercosul, investigações dumping e importações draw-back/dumping. INSCREVA-SE AQUI

 

Associativismo ganha força no enfrentamento da pandemia

O enfrentamento da pandemia de coronavírus voltou a evidenciar a importância do associativismo empresarial, tanto para a defesa do setor industrial, quanto para contribuir com os grandes desafios da sociedade. A avaliação é do presidente da Federação das Industrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, que tem realizado reuniões diárias com representantes do poder público, para apresentar as propostas e demandas do setor, e da indústria, para prestar contas dos trabalhos das entidades da FIESC e buscar subsídios para os posicionamentos da instituição.

Ele exemplifica com as diversas frentes de atuação das entidades da FIESC. De um lado, a Federação defendeu a implantação de protocolos seguros para a retomada de atividades econômicas, buscando preservar vidas e, ao mesmo tempo, evitando o agravamento do já crítico cenário posto para empresas e trabalhadores com a crise. Nesse sentido, a proposta feita pela FIESC ao governo do estado, para que a avaliação das atividades fosse feita dentro do conceito de cadeia produtiva foi fundamental, pois evitou que, por exemplo, uma construtora fosse obrigada a parar suas atividades por falta de insumos decorrentes de uma loja de materiais de construção fechada. “O governo foi sensível à proposta, que beneficiou todos os catarinenses”, diz Aguiar.

De outro lado, SESI e SENAI, entidades da FIESC, têm colaborado com o enfrentamento do coronavírus, por meio de iniciativas como o conserto de respiradores, especificação técnica para produção de equipamentos de proteção, além de serviços de saúde fundamentais neste momento. “Outro exemplo da colaboração do setor empresarial é o Fundo FERA-SC, que já arrecadou mais de R$ 2 milhões”, informa Aguiar, destacando ainda o papel do Observatório FIESC, que centraliza as informações e ações da Federação, inclusive por meio de uma central de suporte à indústria, que esclarece dúvidas em áreas como a trabalhista e jurídica. Basta acessar www.observatoriofiesc.com.br/contracorona

 

 

FIESC

Governador sanciona lei que prevê uso de 90% do Fundo Estadual para compra de equipamentos voltados ao tratamento de Covid-19

O governador Carlos Moisés sancionou o projeto de lei (PL) que permite que 90% dos recursos do Fundo Estadual de Apoio aos Hospitais Filantrópicos, ao Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc), ao Centro de Pesquisas Oncológicas Dr. Alfredo Daura Jorge (Cepon) e aos Hospitais Municipais sejam destinados para aquisição de equipamentos médicos e hospitalares. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira, 22.

 

A Lei 17.931/2020 altera a redação de uma lei já existente, a 16.968, de 2016, que institui o Fundo Estadual. “Todas as unidades hospitalares precisam estar bem equipadas para o enfrentamento ao coronavírus em Santa Catarina, especialmente com aparelhos fundamentais para salvar vidas, como os respiradores. Ainda vale reforçar a importância dos filantrópicos para Santa Catarina”, afirmou Carlos Moisés.

 

O Fundo Estadual de Apoio aos Hospitais Filantrópicos de Santa Catarina é constituído em grande parte por verbas provenientes de devolução voluntária de recursos financeiros oriundos da participação dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público do Estado de Santa Catarina e do Tribunal de Contas do Estado, além de doações efetuadas por contribuintes tributários estabelecidos no Estado.

 

A nova lei acompanha a vigência do Decreto Legislativo nº 18.332, de 20 de março de 2020. O PL é de autoria do deputado José Milton Scheffer. A medida soma-se ao outro anúncio feito pelo governador Carlos Moisés para atender hospitais filantrópicos de Santa Catarina, que receberão o valor máximo estabelecido pela nova política hospitalar até o fim deste ano. Isso significa um repasse total de R$ 276,2 milhões até dezembro. Dessa maneira, as entidades poderão contar com aproximadamente R$ 10 milhões por mês além do que estava pactuado para compra de insumos e contratação de profissionais. A medida, de acordo com o governador, tem por objetivo fortalecer o caixa das unidades filantrópicas para o enfrentamento à Covid-19.

 

 

sc.gov.br

Facisc apoia reabertura do calendário de feiras e eventos em SC

A Facisc é uma das entidades que apoiam o Movimento de Promotores e Organizadores de Feiras e Eventos de Santa Catarina, integrado por cerca de 30 empresas e entidades do setor, que representam mais de 1,7 mil empresas expositoras e que geram centenas de postos de trabalho.

 

Além da Facisc, entidades como ABAV/SC – Associação Brasileira de Agência de Viagens, ACATS – Associação Catarinense de Supermercados, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Joinville e Região, ABRAPE – Associação Brasileira de Promotores de Eventos, APEVI – Associação das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedor Individual do Vale do Itapocu e o Instituto Festival de Dança também assinam o documento que pede a autorização imediata para reabertura do calendário de Feiras e Eventos em Santa Catarina. Além disso, também pede prioridade para a liberação das feiras de negócios, a elaboração de um plano de apoio e incentivo aos eventos já programados, como também para elaboração e captação de projetos que possam beneficiar toda a cadeia produtiva, e a não utilização de pavilhões e espaços de eventos para instalação de “Hospitais de Campanha”.

 

Confira alguns números do setor de eventos em SC:
Número de Feiras: 18 (dezoito), em várias regiões e municípios de Santa Catarina
Número Previsto de Expositores: 2.375 (dois mil, trezentos e setenta e cinco)
Número Estimado de Turistas/Visitantes: 341.000 (trezentos e quarenta e um mil)
Estimativa de Negócios: R$ 1.330.000.000,00 (um bilhão, trezentos e trinta milhões de reais), em geração de negócios durante e pós-feiras, entre expositores e visitantes
Estimativa de Geração de Empregos indiretos na realização dos eventos: 11.510 (onze mil, quinhentos e dez)
Estimativa de gasto per capta dos Turistas/Visitantes: R$ 150,00 X 04 dias, totalizando R$ 204.600.000,00 (duzentos e quatro milhões e seiscentos mil reais) de movimentação na economia.

 

Confira aqui o documento na íntegra

Caixa e Sebrae assinam acordo e oferecem crédito ao pequeno empresário

A Caixa e o SEBRAE assinaram um acordo para facilitar o acesso dos empreendedores a financiamento de capital de giro: uma linha especial de R$ 7,5 bilhões disponibilizada pelo banco e garantida pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), que potencializa o acesso aos pequenos negócios a uma linha de capital de giro.

Esta parceria reforça o papel da CAIXA como banco de fomento e execução das políticas públicas de indução ao crescimento econômico e desenvolvimento do País, com especial apoio ao empreendedorismo, assim como o papel do SEBRAE, que é ser o agente de capacitação e de promoção do desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas.

 

Como funciona o acompanhamento empresarial assistido pelo SEBRAE
A empresa que se cadastra nesse portal receberá um contato do gerente da CAIXA, na melhor conveniência de atendimento para a empresa, o qual ofertará o pacote de soluções financeiras CAIXA, contendo taxas reduzidas de crédito, serviços no gerenciador financeiro virtual e um acompanhamento empresarial com o SEBRAE.

Para as empresas que receberam ou possuem acompanhamento pelo SEBRAE, além do pacote de benefícios será ofertada operação de crédito com taxas mais baixas, prazo maior de carência e sem a necessidade de garantias reais, o crédito CAIXA EMPRESA SEBRAE.

 

O que é o FAMPE?
FAMPE é o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas que o Sebrae disponibiliza nos bancos conveniados.

O fundo concede aval financeiro complementar aos pequenos negócios. Quando um empreendimento não tem todas as garantias necessárias para conseguir um financiamento, é o FAMPE que as complementa.

O FAMPE pode garantir, de forma complementar, até 80% de uma operação de crédito contratada, dependendo do porte empresarial do solicitante e da modalidade de financiamento.

 

Como Solicitar o Crédito?
A nova linha é especial, já que conta com taxas e prazos diferenciados, tudo para você manter o seu negócio em pleno funcionamento. Ela está disponível para empreendimentos dos setores de indústria (inclusive agroindustriais), comércio e serviços, dos seguintes portes:

 

 

Lei Geral Faturamento
MEI – Microempreendedores individuais até R$ 81 mil
ME – Microempresas até R$ 360 mil
EPP – Empresas de Pequeno Porte de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões
Vale ressaltar que os empreendimentos devem ter pelo menos 12 meses de faturamento e não haver nenhuma restrição nem de CPF nem de CNPJ.

 

CLIQUE E SAIBA MAIS