Indústria voltará a crescer em 2018, afirma Robson Braga de Andrade

Em encontro com o presidente da República, Michel Temer, nesta quarta-feira (19), em Tóquio (Japão), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, destacou que a indústria brasileira começará a se recuperar em 2017, para voltar a crescer a partir de 2018. Andrade participou da reunião com cerca de 100 empresários brasileiros e japoneses, na sede do Keindaren, entidade representante da indústria japonesa. O presidente da Confederação destacou que o crescimento da indústria depende do aumento do mercado interno e das possibilidades no comércio exterior. “As exportações dependem muito dos acordos internacionais que o Brasil está correndo atrás para fazer e da reaproximação com mercados importantes, como o Japão. E o mercado interno depende de confiança, que está sendo readquirida, de investimentos e de geração de emprego”, afirmou.

Robson Braga de Andrade falou também sobre a importância da aproximação entre o Brasil e o Japão que, nesta quarta-feira, assinaram memorando de cooperação entre os dois governos para a promoção de investimentos e cooperação econômica no setor de infraestrutura. O objetivo é fortalecer a cooperação bilateral na promoção de investimentos na área de transporte e logística, tecnologia da informação e de comunicações e energia.

“São projetos atrativos e os japoneses demonstram que têm grande interesse porque suas empresas precisam investir fora do país para gerar emprego e desenvolvimento, uma vez que o Japão tem certas limitações de crescimento interno. E o Brasil é uma das grandes oportunidades que existem no mundo hoje”, disse Andrade.

A CNI vem trabalhando junto ao governo para que o Brasil supere os problemas que travam os investimentos, como o elevado custo de produção e outras dificuldades do ambiente de negócios. “São as questões que temos procurado atacar com o governo. Reduzir o custo, aumentar a produtividade, melhorar as questões tributárias e as regulatórias. Isso que vai fazer com que o Brasil tenha produtos mais competitivos e possa exportar manufaturados”, ressaltou o dirigente da CNI.

Estabilidade Institucional

Durante o encontro com cerca de 100 empresários japoneses e brasileiros, o presidente Michel Temer reforçou o discurso de que a principal mensagem do governo aos investidores estrangeiros é de que há estabilidade institucional e segurança jurídica no Brasil. “O primeiro passo para essa seriedade governamental é o equilíbrio das contas públicas. O objetivo é garantir aos investidores tranquilidade”, afirmou Temer. Aos interlocutores japoneses, o presidente Michel Temer disse ainda que o país está trabalhando para conter a inflação, melhorar o diálogo com o Congresso Nacional e aperfeiçoar a atuação das agências reguladoras, entre outras medidas.

O presidente do Keindaren, Sadayuki Sakakibara, cobrou do governo brasileiro outras ações, como a redução da carga tributária e melhoria da infraestrutura de logística. “Para aumentar ainda mais o comércio e os investimentos, o setor econômico do Japão deseja que o brasil tenha um ambiente de comércio mais aberto. “A redução dos encargos tributários e custos dos investimentos, além da melhoria da infraestrutura, também são importantes”, declarou.

Empresas apoiam o acordo

A CNI destaca três propostas para melhorar a relação comercial entre Brasil e Japão. A negociação de um acordo de livre comércio entre os dois países é um deles. Pesquisa da CNI mostra que 86% das empresas e associações de setores da indústria apoiam a possibilidade com o objetivo de aumentar o acesso a mercado para exportações de bens e serviços brasileiros, reduzir o custo de importação de insumos e participar em cadeias de valor com empresas japonesas.

Outro ponto é a celebração de Acordo de Facilitação e Cooperação de Investimentos (ACFI). O estudo da CNI aponta que 69% das empresas e entidades setoriais consideram relevante a celebração de um acordo de investimento entre os dois países. O Japão é o sexto maior detentor de estoque de investimentos no Brasil. O terceiro ponto é a negociação de acordo de propriedade intelectual que permita assegurar o uso recíproco das análises de patentes realizadas pelos escritórios dos dois países, para evitar a duplicação de esforços.

Fonte: Agência CNI de Notícias

Assembleia Geral Ordinária acontece no dia 31 de outubro na Acirne

A Acirne realiza no dia 31 de outubro a sua Assembleia Geral Ordinária, com a primeira convocação marcada para às 16h30. No dia, será realizado a apreciação e aprovação das contas e balanço com parecer do conselho fiscal, eleição do conselho superior e eleição e posse do conselho deliberativo.

Associado, sua presença é muito importante, participe.

Data: 31 de outubro
Horário: 1ª convocação: 16h30 | 2ª convocação: 17h
Local: Acirne.

Fonte: Acirne

Prêmio Klaus Schumacher será entregue no dia 18 de novembro

Organizado pelo Núcleo de Jovens Empreendedores com o apoio da Acirne, o evento que premia as “empresas destaque 2016” acontece no dia 18 de novembro, como forma também de reconhecimento aos empresários pelo empenho, dedicação, visão, empreendedorismo, inovação, aprimoramento e preocupação com a qualidade de vida dos seus colaboradores e da cidade como um todo.

A votação foi dividida em pesquisa pública e votação de entidades de classe. As empresas estão concorrendo nas seguintes categorias: empresa inovadora, tecnológica, amiga da sociedade, amiga do meio ambiente, empresa com melhor atendimento, melhor indústria, melhor prestador de serviço, melhor empresa do comércio, melhor empresa para se trabalhar e melhor empresa de Rio Negrinho.

O prêmio Klaus Schumacher foi criado em 2009 em homenagem ao empresário e fundador da Empresa Ceramarte nascido em 13 de novembro de 1925, em Hamburgo, na Alemanha. Em 1956 fundou uma das empresas mais tradicionais do ramo. Faleceu em Curitiba em 03 de julho de 2011 aos 85 anos de idade.

Participe

O quê: Prêmio Klaus Schumacher
Quando: 18 de novembro
Horário: 19h
Local: Sociedade Musical Rio Negrinho | Rua do Seminário, 886 – Centro
Informações: 3644-2131

 

Fonte: Acirne

Na Alemanha, Côrte defende qualificação para indústria 4.0

Investir na educação e requalificação de trabalhadores, professores, empresários e dos departamentos de recursos humanos; em novos métodos de ensino, além de criar parcerias entre diferentes setores, estimular maior participação das mulheres no campo tecnológico e modernizar as relações trabalhistas. Essas devem ser as prioridades para preparar o Brasil para a indústria 4.0, defendeu nesta segunda-feira (17) o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, durante painel sobre o tema no Encontro Econômico Brasil – Alemanha (EEBA), que ocorre na cidade de Weimar, no Estado alemão da Turíngia.

O painel debateu os desafios brasileiros para a inserção do País na indústria 4.0 e como evitar o aumento do gap de competitividade entre o Brasil e alguns de seus principais competidores. “Sem educação não melhoraremos a qualidade de vida dos trabalhadores e de suas famílias”, afirmou Côrte. Para ele, o Brasil tem desafios e oportunidades com o avanço da indústria 4.0, também chamada de manufatura avançada. Na opinião de Côrte, se aproveitar o momento e se preparar, o País poderá pular etapas no seu desenvolvimento e alcançar os países líderes em tecnologia industrial, como Alemanha, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.

A chamada indústria 4.0 é a evolução da automação, com uso da internet e outras tecnologias, que permitem a produção inteligente e a customização em massa, além de reduzir as ineficiências nos processos. Digitalização, inteligência artificial, sensores, robótica colaborativa e manufatura híbrida passam a ser elementos-chave no processo produtivo. A indústria 4.0 ocorre, explicou o presidente da FIESC, num contexto em que os custos da tecnologia caem – tornando as máquinas inteligentes mais baratas; a digitalização cresce e facilita o compartilhamento da informação; e a inovação ocorre de maneira mais colaborativa.

Em paralelo, o mundo do trabalho passa por transformações estruturais. “30% dos trabalhos hoje realizados não existiam há dez anos e 65% das crianças de hoje vão trabalhar em atividades que não existem ainda”, alertou Côrte, citando dados da pesquisa O Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial. Conforme estudo da Mckynsey, trabalhos como gestão e aplicação de conhecimento são menos suscetíveis à automação, enquanto os relativos à coleta e processamento de dados, além dos trabalhos manuais previsíveis, são os mais propensos a serem substituídos por máquinas.

A abertura do EEBA foi realizada nesta segunda-feira (17). Nesta edição o evento aborda o tema “Novo rumo para o Brasil: oportunidades de cooperação bilateral”. Participaram da cerimônia o ministro da Economia, Ciência e Sociedade Digital da Turíngia, Wolfgang Tiefensee; o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; o presidente do conselho de diretores da Bundesverband der Deutchen Industrie (BDI, congênere da CNI) para a América Latina e membro do conselho da Volkswagen, Andreas Renschler, e o secretário de Estado da Alemanha, Uwe Beckmeyer. Também integram a comitiva da FIESC ao Encontro o 1º vice-presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar; os vice-presidentes regionais da instituição, Lino Rohden e Ingo Fischer, e o diretor regional do SENAI-SC, Jefferson Gomes de Oliveira.

Entre as prioridades da pauta de debates desta edição estão o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, a ampliação da rede de acordos para evitar a bitributação, a necessidade de reconhecer mutuamente o Programa Operador Econômico Autorizado, cuja conclusão está prevista para 2017, assim como a incorporação e o desenvolvimento de tecnologias voltadas à indústria 4.0 para incrementar a competitividade industrial.

Investe SC

Ainda nesta segunda-feira foi assinado acordo entre a Investe SC e a LEG-Thüeringen, agência de desenvolvimento da Turíngia. O objetivo é promover a cooperação mútua, investimentos bilaterais e a ampliação das relações econômicas e de comércio. O documento foi assinado pelo presidente da FIESC, Glauco José Côrte, e pelo secretário de Assuntos Internacionais do governo catarinense, Carlos Adauto Vieira. A Investe SC é uma agência que atua na divulgação de oportunidades em Santa Catarina e na prospecção de empresas interessadas em realizar investimentos nos setores de alto valor agregado. Ainda no Encontro, o Estado de Santa Catarina e o Estado Livre da Turíngia assinaram declaração de cooperação.

Acordo nacional

Outro documento assinado nesta segunda-feira foi a declaração conjunta entre o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e o Escritório de Patentes Europeu (EPO). O documento dá início à negociação do acordo piloto de patentes, chamado de Patent Prosecution Highway (PPH), entre o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e o EPO. O acordo piloto deve ser firmado em três meses. Para a CNI, a redução da burocracia na análise de patentes fará com que inovações brasileiras e europeias entrem mais rapidamente no mercado.

“Essa é uma demanda antiga do setor empresarial. O Brasil precisa atrair investimento e agregar valor à sua produção industrial, sobretudo em áreas de alta tecnologia, e uma forma de promover essas atividades é acelerar o exame e a concessão de patentes. A assinatura desse acordo com os europeus é um passo importante para aprofundarmos nossa relação com o nosso principal parceiro, que é a União Europeia. O Brasil está na direção certa em buscar acordos com os principais escritórios de patente do mundo”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Turíngia

O Estado da Turíngia tem 2,2 milhões de habitantes, PIB de 56,8 bilhões de euros e exportou 8,7 bilhões de euros em 2015. Os principais mercados compradores são a Hungria, Estados Unidos e França. A Turíngia tem 12 universidades e 26 institutos de pesquisa. Os principais setores industriais são o automotivo, eletrônico, alimentos e óptico.

Fonte: Assessoria de Imprensa da FIESC

Assessoria de Imprensa da FIESC

Empresários discutem alternativas para o crescimento em época de crise

Buscar caminhos para que as empresas continuem crescendo, gerando empregos e renda é um dos objetivos do Encontro Estadual de Associações Empresariais (ACIs) realizado pela Federação das Associações Empresariais de SC – FACISC, na próxima semana, entre os dias 19 e 21/10, em Balneário Camboriú. O evento reúne cerca de 300 lideranças empresariais de todo o Estado para discutir temas como desenvolvimento econômico local, estratégias de negócios, e alternativas de créditos, além do papel do associativismo no passado, no presente e o que se espera para o futuro.

O evento reunirá durante os três dias presidentes, diretores, consultores, empresários e outros representantes das Associações Empresariais de SC para discutir e pensar no cenário atual e perspectivas futuras do Sistema associativista. “Nosso objetivo é promover discussões sobre o associativismo empresarial para que nossos representantes possam refletir sobre o papel das entidades hoje e planejar as ações em prol da sociedade para os próximos anos”, destaca o presidente da FACISC, Ernesto João Reck.

Os primeiros painéis trarão personalidades que foram destaque na história associativista, como por exemplo, os ex-presidentes Alaor Francisco Tissot e Antônio Rebelatto, que abrirão o evento falando sobre suas experiências.

Para falar sobre o cenário atual do setor, integrantes de Associações apresentarão seus casos de sucesso mostrando o que fazem como agentes transformadores locais. Participarão deste momento, representantes convidados das associações dos municípios de Araquari, Palma Sola, Santa Terezinha, Balneário Camboriú, Iporã do Oeste, Joinville.

Exemplos de Inovação

Exemplos como os das cidades de Balneário Camboriú e Criciúma serão apresentados durante o evento. Em Balneário Camboriú, o BC Criativo, programa que visa incentivar a economia criativa na cidade, vem mudando a realidade local. Foram criadas 10 câmaras técnicas com cera de 10 participantes cada uma, que se reúnem quinzenalmente. Já é perceptível a união e organização destes setores, que antes trabalhavam de maneira isolada. São cerca de 150 pessoas, entre empreendedores e instituições envolvidas com o objetivo de promover mudanças significativas na economia do município. A presidente da Acibalc – Associação Empresarial de Camboriú e Camboriú, Ciça Müller, explica que há um movimento de conscientização sobre a importância da busca de uma nova matriz econômica e envolvimento de instituições empresariais tradicionais com empreendedores criativos. Dentro deste movimento foi inaugurada a Sede do BC Criativo junto com o Ponto de Cultura Casa Linhares, realizado um inventário da economia criativa em Balneário Camboriú, mapeando todo o potencial do município e pontos de melhoria, e realizados três eventos para incentivar a economia criativa, tendo como público total cerca de 300 pessoas.

Outra iniciativa inovadora vem de Criciúma. A Associação Empresarial de Criciúma (Acici) está desenvolvendo o projeto Triple C – que trabalha ações voltadas à concretização do Espaço Corporativo, Coletivo e Cultural Iara Gaidzinski.

O projeto tem como objetivos estimular e promover a produtividade, competitividade e eficiência em Criciúma e região. Para isso, a Acic buscou parceria com entidades educacionais da região e as conectou com empresas para o desenvolvimento, formação e qualificação de pessoas, com foco no mercado, envolvendo acionistas, alta gestão, gestão intermediária e operação – técnica e administrativa.

Para viabilizar estas parcerias a Acic já realizou encontros com universidades e alinhou alinhou projetos futuros que serão realizados na sede da entidade. O Triple C ainda realizará eventos e concursos com foco em educação, a exemplo do Prêmios ACIC de Jornalismo e de Matemática. Também prevê a realização de missões empresariais, o projeto Cultura na ACIC, o desenvolvimento do empreendedorismo, disponibilização da estrutura da entidade para inovação e incubação, com foco na economia criativa.

Crédito

A palestra “Cenário Econômico e de Crédito” abordará as principais tendências das variáveis econômicas e seus efeitos sobre o mercado de crédito, em especial sobre o comportamento do saldo de crédito, juros e inadimplência. O economista da Boa Vista Serviços, Flávio Estévez Calife, é quem abordará o tema durante o evento.

O evento também contará com um jantar especial em comemoração aos 45 anos da FACISC, onde também serão reconhecidas e homenageadas as Associações participantes do Programa Empreender, que completa 25 anos.

O encontro tem o apoio da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú, dos Conselhos Estadual da Mulher Empresária (Ceme) e dos Jovens Empreendedores (Cejesc), da construtora Richter e do Sicredi.

 

Fonte: 

Assessoria de imprensa Facisc – Silvia Chioca

Comunicação Corporativa Facisc – Graziella Itamaro.

Núcleo realiza Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho

O Núcleo de Segurança do Trabalho realiza até quinta-feira, 20, a SIPAT Coletiva (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho). O objetivo é abordar temas importantes do segmento e trocar ideias com os colaboradores e empresários sobre ações preventivas.

Integrantes do Núcleo realizam palestras em torno de 45 minutos em cada empresa participante repassando informações sobre uso correto de equipamentos de proteção individual (EPI´s), proteção auditiva, proteção respiratória, prevenção de acidentes e primeiros socorros.

Na quinta-feira, acontece a palestra “O Poder da Superação” com Flávio e Jane Peralta, encerrando a SIPAT. O evento inicia às 19h no Centro de Excelência. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3644-2131.

Fonte: Acirne

Entidades empresariais de SC apoiam aprovação da PEC do teto dos gastos

O Conselho das Federações Empresariais Catarinenses (COFEM) enviou ofício à bancada federal do Estado defendendo a aprovação pelo Congresso Nacional da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241/2016), que estabelece um teto à expansão das despesas públicas. Conhecida como a PEC do teto dos gastos, a proposta deve ser votada ainda nesta segunda-feira (10) pelo plenário da Câmara dos Deputados.

“O Conselho entende que a proposta vem ao encontro da necessidade da contenção de gastos públicos. Esse assunto vem sendo amplamente debatido no País há algum tempo e essa iniciativa visa a melhorar a gestão pública, fundamental para a retomada do desenvolvimento econômico brasileiro”, afirmam os presidentes das entidades empresariais que assinam o documento.

O COFEM é integrado pela FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina); FAESC (Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina); FACISC (Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina); FAMPESC (Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Estado de Santa Catarina); FCDL/SC (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina); FECOMÉRCIO (Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina) e FETRANCESC (Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Santa Catarina).

Apoio nacional

Nove confederações empresariais, entre elas a Confederação Nacional da Indústria (CNI), assinam manifesto publicado na sexta-feira (7) em defesa da aprovação da PEC 241. O documento ressalta que com a aprovação, os parlamentares podem “apontar o rumo correto para o País superar seus problemas e retornar ao caminho do desenvolvimento”.

“O desajuste nas contas públicas desorganiza a economia, é combustível para a inflação, inibe os investimentos, causa a quebra generalizada de empresas e impede o crescimento. Esse descontrole é um dos grandes motivos do desemprego recorde no país, que atinge 12 milhões de pessoas”, dizem as entidades no documento.

Para a CNI, a aprovação da PEC 241 é fundamental na criação de condições mínimas para que o governo possa reverter o atual quadro de profundo desequilíbrio das contas públicas, proporcionando a recuperação da confiança e a criação de um ambiente mais saudável e propício ao crescimento.

Em 2015, os gastos primários do governo federal foram de 19,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e devem atingir 20,1%, em 2016. O documento ressalta que se a proposta tivesse sido adotada em 2006, os gastos da União seriam hoje de 10% do PIB.

Assinaram o manifesto a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP), Confederação Nacional da Comunicação Social (CNCS), Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Confederação Nacional de Saúde (CNS), Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da FIESC com informações da CNI

Apenas 2 em cada 10 pais adotam mesada e a maioria para estimular a prática de educação financeira na infância

A adoção de mesadas ou semanadas não é uma prática da maioria dos lares. De acordo com sondagem da Boa Vista SCPC, feita com 696 pessoas de todo o Brasil sobre Educação Financeira na Infância, apenas 17% dos pais costumam dar mesadas aos filhos. Desse universo, 63% buscam estimular a prática da educação financeira na infância, 21% o fazem para provimento de lanche ou alimentação e 16% como forma de recompensa.

Ainda quando questionados sobre a educação financeira dos filhos, 88% dos entrevistados acreditam ser muito importante que as crianças recebam a orientação de como lidar com o dinheiro, ou seja, consideram fundamental ensiná-las a usar com responsabilidade o dinheiro desde pequenas.

Os consumidores também foram questionados se têm o hábito de poupar para as crianças. 42% responderam que sim. Em 2015, o percentual foi de 49%, uma diminuição de 7p.p. (pontos percentuais). Destes, sobe de 38% para 57% o percentual daqueles que poupam até R$ 50 por mês.

Em 82% dos casos, segundo a sondagem da Boa Vista SCPC, o motivo é apoiar os filhos na educação (estudos, faculdade e cursos extras), contra 63% registrados no ano de 2015. Questionados se utilizariam os recursos poupados para os filhos em uma emergência financeira, 60% dos consumidores afirmam que recorreriam a estas aplicações e, destes, 56% utilizariam todo o recurso aplicado.

A pesquisa da Boa Vista SCPC também perguntou se os consumidores substituiriam o “tradicional presente” por um presente em forma de aplicação financeira e 53% responderam que não. Os outros 47% deles substituiriam, e nesses casos é a poupança a principal opção, com 67% das menções.

Regiões do país

No Sudeste, ainda de acordo com a pesquisa da Boa Vista SCPC, 90% dos consumidores entrevistados acreditam ser muito importante que as crianças saibam lidar com o dinheiro. Na comparação entre as diferentes regiões do país, o Sul aponta maior percentual entre aqueles que costumam dar mesada ou semanada às crianças, com 20% das menções, contra 18% no Sudeste.

Com exceção da região Centro-Oeste, onde o principal motivo da mesada é prover recursos para a alimentação, nas demais regiões os consumidores adotam esta prática com o intuito de ensinar as crianças a lidarem com o dinheiro; na região Sul (77%), Nordeste (73%) e Sudeste (58%).

No Sudeste, 62% dos consumidores recorreriam aos recursos poupados para os filhos em uma situação de emergência financeira. 52% deles utilizariam todos os recursos e 48% apenas parte deles. Quando questionados se substituiriam o presente do Dia das Crianças por dinheiro, 55% dos consumidores no Sudeste disseram que não. Entre os que fariam a troca (45% deles), 68% presenteariam com uma aplicação na poupança.

Classe social

Por classe social, 22% da classe C costumam dar mesada ou semanada às crianças. Nas classes D/E este percentual cai para 12%. Já nas classes A/B, 50% dos respondentes afirmam que têm o hábito de dar mesada ou semanada às crianças.

Em 89% dos casos da classe C, a mesada é direcionada para os filhos. Estes também são a maioria nas classes A/B (86%) e DE (84%). 73% da classe C adotam a prática da mesada com o intuito de ensinar as crianças a lidar com o dinheiro. Nas classes A/B (55%) e D/E (54%) este motivo também lidera a iniciativa.

Quando o assunto é aplicação, a poupança é a modalidade de investimento mais usada com 65% das menções. Ainda de acordo com a pesquisa da Boa Vista SCPC, prevalece entre os consumidores das classes C e D/E o hábito de poupar valores de até R$ 50 por mês para os filhos.

Em uma situação de emergência financeira, 53% dos consumidores da classe C afirmam que recorreriam aos recursos poupados para os filhos. E 50% deles dizem que utilizariam todos os recursos. Perguntados se substituiriam o presente tradicional por uma aplicação financeira, mais de 50% dos consumidores dizem que não. Por outro lado, entre os que fariam, 53% deles nas classes A/B presenteariam com previdência privada. 69% nas classes D/E e 72% na classe C fariam com aplicação em poupança.

Perfil dos respondentes

Na sondagem da Boa Vista SCPC, feita especificamente para identificar a intenção de compra dos brasileiros para o Dia das Crianças 2016, 73% dos consumidores concentram-se na faixa etária entre 25 a 44 anos. Quanto ao estado civil, 48% dos consumidores são casados. 60% representam as Classes D/E, 35% a Classe C e 5% as Classes A/B. 68% concentram-se na região Sudeste e, destes, 50% estão em São Paulo.

 

Fonte: Boa Vista SCPC (Comunicação)

Limitar gastos públicos é revolução fiscal em país acostumado à gastança do dinheiro público, defendem confederações empresariais

Nove confederações empresariais assinam manifesto publicado em veículos da imprensa nesta sexta-feira (7) em defesa da aprovação pelo Congresso Nacional do projeto que impõe limites aos gastos públicos. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 estabelece um teto à expansão das despesas, que, durante 20 anos, ficará limitada à inflação do ano anterior. O documento ressalta que com a aprovação, os parlamentares podem “apontar o rumo correto para o país superar seus problemas e retornar ao caminho do desenvolvimento”.

“A aprovação da PEC 241 é fundamental na criação de condições mínimas para que o governo possa reverter o atual quadro de profundo desequilíbrio das contas públicas, proporcionando a recuperação da confiança e a criação de um ambiente mais saudável e propício ao crescimento”, afirma Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma das signatárias do manifesto.

Em 2015, os gastos primários do governo federal foram de 19,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e devem atingir 20,1%, em 2016. O documento ressalta que se a proposta tivesse sido adotada em 2006, os gastos da União seriam hoje de 10% do PIB.

“O desajuste nas contas públicas desorganiza a economia, é combustível para a inflação, inibe os investimentos, causa a quebra generalizada de empresas e impede o crescimento. Esse descontrole é um dos grandes motivos do desemprego recorde no país, que atinge 12 milhões de pessoas”, diz o texto do documento.

Assinam o documento a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP), Confederação Nacional da Comunicação Social (CNCS), Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Confederação Nacional de Saúde (CNS), Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).

Leia o manifesto na íntegra:

EM DEFESA DE LIMITE PARA OS GASTOS PÚBLICOS

O Brasil está entrando em uma fase decisiva para o nosso futuro. Depois da superação da crise política que paralisou o país por mais de um ano, é hora de concentrar todas as atenções nas reformas essenciais à retomada do crescimento econômico e à melhora nas condições de vida dos brasileiros.

O Congresso Nacional é chamado a apontar o rumo correto para o país superar seus problemas e retornar ao caminho do desenvolvimento. O primeiro grande desafio é aprovar o projeto que impõe limites aos gastos públicos. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 estabelece um teto à expansão das despesas, que, durante 20 anos, ficará limitada à inflação do ano anterior.

O desajuste nas contas públicas desorganiza a economia, é combustível para a inflação, inibe os investimentos, causa a quebra generalizada de empresas e impede o crescimento. Esse descontrole é um dos grandes motivos do desemprego recorde no país, que atinge 12 milhões de pessoas. Não é por outra razão que o Brasil enfrenta a mais grave recessão de sua história.

As confederações empresariais vêm manifestar firme apoio à aprovação do teto para os gastos. A PEC 241 pode ser considerada uma revolução fiscal em um país acostumado à gastança do dinheiro público. Se a proposta tivesse sido adotada em 2006, os gastos da União hoje seriam de 10% do Produto Interno Bruto, exatamente a metade do que está previsto para 2016.

Nossa expectativa é de que a aprovação da PEC 241 represente o ponto de partida para o Brasil retomar os investimentos e a geração de empregos. Não podemos perder mais essa oportunidade. Com grandeza e espírito público, deputados e senadores saberão honrar a esperança que o povo brasileiro deposita no Congresso, dando esse passo imprescindível para a reestruturação do país.

Fonte: Agência CNI Notícias

Pacote de estímulo às micro e pequenas empresas viabiliza ações para o desenvolvimento do setor

Em meio às comemorações do dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, no dia 05 de outubro, o governo federal anunciou a abertura de crédito, no valor de R$ 30 bilhões com taxa de juros reduzida, destinada aos micro e pequenos empresários. O pacote pretende estimular o empreendedorismo e o desenvolvimento das MPEs no país.

Além das micro e pequenas empresas, a medida oferta linhas de créditos exclusivas aos Microempreendedores Individuais (MEIs), de empréstimos e financiamentos para pagamento de fornecedores, impostos, e aquisição de máquina e matéria prima, por exemplo.

As operações terão taxas de juros até 30% abaixo das oferecidas no mercado atualmente. A linha de crédito poderá ser solicitada diretamente aos bancos listados no documento: Caixa Econômica Federal (CEF), ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Santander, Itaú e Bradesco.

O pacote foi bem recebido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina. Na avaliação do presidente da entidade, Bruno Breithaupt, as linhas de créditos oportunizarão uma maior competitividade, “diante de uma crise que vem refletindo negativamente no mercado de crédito nos últimos anos”. Mas o empresário também alerta que é preciso que os incentivos sejam acompanhados de reformas estruturantes e medidas econômicas.

“O sucesso do pacote dependerá da confiança dos empresários, que determina o potencial de transformação do incentivo em investimento real. Confiança que não é otimista, já que existem ainda muitas indefinições quanto as propostas de estabilização e modernização da economia brasileira: como a medida que limita o crescimento do gasto público à inflação, e as reformas trabalhista e da previdência”, pontua o empresário.

As exportações também foram contempladas no pacote. A medida anunciada busca desburocratizar as movimentações para fora do país e simplificar a operação do comércio internacional para os microempreendedores através da criação do Simples Exportação, que contará com um Operador Logístico, contratado pelas MPEs, para realizar os procedimentos burocráticos e aduaneiros de exportação pela empresa.

“O programa será benéfico ao setor, contemplando a exigência de tratamento diferenciado aos pequenos negócios, que até então arcavam com a mesma burocracia, trâmites, e custos que uma grande empresa, gerando enormes prejuízos às exportações dos microempreendedores”, avalia o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.

Outra novidade anunciada busca capacitar para o empreendedorismo na área de gestão de negócios. O programa Instituição Amiga do Empreendedor, contará com parcerias de universidades públicas e privadas e do Ministério da Educação.

“O programa atende a uma demanda importante, pois muitos dos novos empreendedores fazem parte de um grupo que saiu do mercado de trabalho recentemente e, por necessidade, acaba abrindo uma empresa com pouco conhecimento técnico. A medida dará mais sustentabilidade às micro e pequenas empresas, reduzindo o índice de fechamento e contribuindo para a recuperação da economia brasileira”, defende Breithaupt.

 

Fonte: Fecomércio SC