Estado já disparou cerca de 800 mil mensagens alertando sobre casos positivos de Covid-19

Com o aumento no número de casos positivados de Covid-19 em Santa Catarina, o número de mensagens via SMS para telefones celulares alertando moradores para casos próximos da doença, atingiu 800 mil envios. O serviço é feito em parceria com a Associação Catarinense de Medicina, responsável pelo cruzamento dos dados e envio dos SMS.

Sempre que um teste acusa positivo para Covid-19, as informações da pessoa ficam anônimas. A partir daí, é estabelecido um parâmetro territorial de 200 metros com a identificação de aparelhos celulares próximos para que as mensagens possam ser enviadas.

“A mensagem é uma forma de fazer com que as pessoas aumentem a auto vigilância sobre os cuidados a serem adotados para evitarem a contaminação da doença, protegendo a si mesmas e a seus familiares”, comenta o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca.

Para receber a mensagem não é necessário fazer nenhum cadastro prévio. “Também não é preciso fazer atualização de endereço para receber as mensagens. No momento do recebimento do alerta as pessoas devem observar o CEP informado corresponde ao seu atual endereço. Caso a pessoa tenha se mudado recentemente para um outro CEP deve desconsiderar o alerta, mas permanecer com as medidas sugeridas de isolamento social”, explica o diretor de Tecnologia e Inovação da Secretaria de Estado da Administração, Felix Fernando da Silva.

O serviço abrange todos os municípios catarinenses.

 

As mensagens enviadas pelo governo catarinense têm o seguinte teor:  O Governo de SC informa caso confirmado de Covid-19 perto de sua residência CEP 00000-000. Se puder fique em casa. Se sair use máscara: www.coronavírus.sc.gov.br

Governo do Estado decreta estratégia regionalizada em parceria com os municípios de enfrentamento à pandemia

O governador Carlos Moisés assinou digitalmente nesta segunda-feira, 1º, um decreto que permitirá a regionalização das decisões para o enfrentamento à pandemia de Covid-19 a partir de 8 de junho. Com a ação, prefeituras e o Governo do Estado passam a tomar decisões compartilhadas para adotar medidas específicas de acordo com a realidade de cada região. Todas as deliberações serão norteadas por critérios técnicos e científicos, balizados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

 

“Hoje se inicia uma nova fase desta nossa batalha contra o novo coronavírus, com a regionalização de medidas. Como a doença evoluiu de maneira distinta por Santa Catarina, precisamos de ações diferenciadas. Isso não significa que o Estado deixará de dar suporte aos municípios. As decisões devem ser baseadas em parâmetros como número de casos e óbitos, além de taxas de ocupação de UTI e de transmissibilidade. É importante destacar que esse não é um movimento de flexibilização, uma vez que entendemos que algumas regiões deverão tomar medidas mais restritivas”, destacou Carlos Moisés.

 

O novo decreto para o enfrentamento ao coronavírus em Santa Catarina foi anunciado em uma coletiva de imprensa durante a manhã desta segunda-feira. Com a determinação, os prefeitos das 16 regiões de Santa Catarina terão indicadores precisos para a tomada de decisão sobre o funcionamento de serviços.

 

Na coletiva, o governador lembrou que Santa Catarina foi o primeiro estado a adotar medidas de distanciamento social, com o decreto do dia 17 de março. Segundo ele, Santa Catarina colheu bons resultados até o momento, na comparação com outros locais, e isso permitiu a regionalização das decisões a partir da próxima semana.

 

O presidente da Fecam e prefeito de Caçador, Saulo Sperotto, participou virtualmente da entrevista coletiva e agradeceu ao Governo do Estado pelo compartilhamento de informações que permitirão a tomada de decisões pelos prefeitos.

 

“Temos agora um modelo diferenciado, regionalizado e compartilhado. Isso nos ajudará muito, essa interação entre Estado e prefeituras. Entendemos que a intenção do Governo é criar uma regra lógica para achar o equilíbrio entre as atividades empresariais e saúde, respeitando a vida das pessoas”.

 

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, destacou que o conjunto de indicadores da pasta fornecerá subsídios para que os prefeitos tomem decisões baseadas na ciência. Segundo ele, o distanciamento social continua fundamental neste mês de junho e as autoridades sanitárias contam com a colaboração da população.

 

“Ainda não temos vacina nem remédio para essa enfermidade. Dessa maneira, os cidadãos devem respeitar as regras de higienização e distanciamento. O Estado trabalha com planejamento para superar todas as dificuldades advindas da pandemia. Quanto mais as pessoas colaborarem, mais rápido sairemos dessa situação”, salientou Ribeiro.

 

O procurador-geral do Estado, Alisson de Bom de Souza, destacou que os municípios continuam com a possibilidade de tomar medidas mais restritivas, com o apoio do Estado. Ele frisou a importância do diálogo entre os entes estaduais e municipais, de modo a garantir segurança jurídica.

 

“Esse cenário que se desenha evidencia a cooperação entre o Estado e os Municípios. Isso é fundamental e é o que determina, inclusive, o Supremo Tribunal Federal em decisões recentes dizendo que cabe aos Estados e Municípios, além da União, o dever de proteger as vidas e tomar todas as medidas necessárias para a proteção da saúde das pessoas”.

Transporte

O governador salientou que a partir do dia 8 de junho, os prefeitos poderão decidir pela volta ou não do transporte coletivo municipal e intermunicipal, de acordo com os critérios técnicos estabelecidos. A entrada de ônibus de outros estados e países segue proibida até o dia 2 de agosto.

Educação

A volta das aulas no ensino superior será debatida a partir do dia 6 de julho, a depender do cenário. As atividades presenciais em estágios obrigatórios e as aulas práticas em laboratórios de cursos superiores poderão voltar a partir de 8 de junho. As aulas presenciais nas redes privada e pública, nas esferas municipal, estadual e federal, no que se refere à educação infantil, fundamental e ensino médio, seguem suspensas até o dia 2 de agosto.

Eventos e cultura

Em relação à realização de eventos, tais como shows e espetáculos, a proibição em todo o território catarinense segue vigorando até o dia 5 de julho. O mesmo vale para cinemas, teatros, casas noturnas, museus e parques temáticos.

Esportes

O calendário esportivo da Fesporte também está suspenso até 5 de julho e, posteriormente, a realização de eventos, caso liberada, deve ocorrer sem a presença de público.

SENAI/SC aprova R$ 2,9 milhões para laboratório que fará testes do Covid-19

O Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, sediado em Florianópolis, participará da formação da rede SENAI BioMol (Biologia Molecular), que reunirá nove laboratórios com capacidade diária de até 11 mil testes de diagnóstico RT-PCR, que detecta o novo coronavírus. A aprovação no Edital de Inovação na Indústria representa investimento de R$ 2,9 milhões que serão aplicados na implantação de uma infraestrutura para atuação em bioinformática e um laboratório com foco BioMolecular, no Sapiens Parque, em Florianópolis, em parceria com a Fundação Certi e a empresa Neoprospecta/BiomeHub.

O laboratório BioMol em Florianópolis terá capacidade para realizar mensalmente até 20 mil testes de RtPCR, considerada a tecnologia mais precisa para a detecção do vírus. A parceria com a Neoprospecta/BiomeHub e com o Centro de Inovação CERTI Sapiens permitirá a adoção de uma tecnologia de testes de triagem em grupo que poderá permitir a testagem de até 16 indivíduos por teste, podendo atingir até 320 mil indivíduos por mês.
“Nosso objetivo é atender o setor industrial catarinense com a oferta de testes em massa para os trabalhadores, identificando os assintomáticos para evitar a proliferação da doença”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “Mesmo que esse investimento esteja focado momentaneamente no enfrentamento do Covid-19, as estruturas que serão criadas atenderão outras demandas posteriores, garantindo o aperfeiçoamento do setor produtivo de Santa Catarina”.

Também foi aprovada uma outra frente no projeto, que ainda depende de parcerias com o setor privado, contemplando uma unidade semelhante no Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas em Chapecó para atender a região Oeste de Santa Catarina, o Rio Grande do Sul e Paraná, bem como oferecer no futuro serviços especializados para área de alimentos. Na agroindústria é possível fazer a rápida identificação de microorganismos nocivos à saúde, como é o caso da Salmonella spp. O teste diagnóstico rápido para a identificação de bactérias é crucial para implementar medidas de controle, a fim de conter a propagação de doenças.

Os laboratórios de Biologia Molecular contarão com suporte de um Núcleo de Inovação em Bioinformática que prestará apoio em big data, gestão de dados e inteligência artificial para ampliar a eficiência e assertividade dos testes. Após a superação da pandemia do Covid-19, a metodologia a ser aplicada, de sequenciamento de cDNA ou DNA, poderá ser utilizada em eventuais novas pandemias ou em uma variedade de problemas diferentes, como mutações no câncer e doenças autoimunes.

Os testes RT-PCR produzidos pelo SENAI e parceiros serão disponibilizados por meio do SESI que realizará a coleta e o apoio às empresas no enfrentamento da pandemia. “Esta é mais uma das frentes que a FIESC está implantando rapidamente para ajudar no combate à pandemia, especialmente nas empresas, mas também contribuindo com a sociedade em geral”, destaca o Presidente da FIESC.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

No evento de 70 anos, FIESC defende democracia e harmonia entre poderes

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, reforçou nesta sexta-feira (29), em evento digital que celebrou os 70 anos da Federação, o apoio do setor industrial às medidas que preservam emprego e renda. “O Brasil precisa de foco, alinhamento e conciliação em torno das causas comuns. O industrial catarinense não abre mão da democracia, quer a harmonia entre os poderes e tem coragem para dizer que apoia as medidas do governo que geram e preservam empregos e desenvolvimento. Queremos rever o pacto federativo que centraliza em Brasília os recursos arrecadados”, frisou.

Aguiar lembrou os desafios que ainda devem ser enfrentados. “Nossos industriais já superaram incontáveis desafios nas últimas sete décadas. Outros tantos ainda precisam ser enfrentados, como as reformas necessárias para dotar o País de um sistema tributário inteligente e que estimule a produção; a redução da burocracia; a inclusão do estado no Plano Logístico Nacional; e a divisão com o setor público dos custos da atual crise, que por enquanto estão restritos à iniciativa privada”, observou.

Em sete décadas de existência, a Federação coleciona grandes feitos. “Só no nosso estado o salário mínimo regional é negociado entre empregadores e trabalhadores. Produzimos um código ambiental que referenciou a legislação nacional”, citou. “Contribuímos de maneira decisiva para o código de defesa do contribuinte, para a modernização da legislação trabalhista e para outras reformas estruturantes, tanto em nível estadual quanto nacional. A FIESC é protagonista na busca de um ambiente melhor para os negócios, sem o qual, não teremos crescimento sustentável”, acrescentou.

A celebração dos 70 anos da FIESC leva o conceito “Indústria, estado da arte”. Com ele, a entidade ressalta a beleza de transformar matéria-prima em produtos desejados e valorizados pelas pessoas, pois “estado da arte” é o mais próximo que se pode chegar da perfeição. Santa Catarina é destaque em todos os indicadores econômicos, especialmente nos ligados ao emprego.

“Provavelmente, o atual momento é o mais grave pelo qual passamos nos 70 anos de nossa instituição. A FIESC, desde o início da pandemia, mobilizou a indústria e cumpriu seu papel de articuladora. Ouviu os industriais e levou suas propostas ao setor público, apoiando o governo na definição de protocolos de segurança para que a atividade produtiva pudesse retornar, sem abrir mão das garantias necessárias à saúde dos trabalhadores e da população”, lembrou o presidente da FIESC.

Foi pensando no pós-crise, que a Federação apresentou há alguns dias o projeto Travessia, uma proposta que contempla quatro frentes: reinvenção da indústria e da economia; investimento em infraestrutura; atração de capital e pacto institucional. “Juntos reinventaremos a indústria. A FIESC participará ativamente deste processo e reafirma seu compromisso com o setor e com Santa Catarina. Nossa obra-prima é a capacidade de transformar insumos em bens, empregos, impostos, desenvolvimento, inclusão, e, principalmente, em esperança de dias melhores”, finalizou Aguiar.

Secretário Bruno Bianco

Ainda durante a live, o secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, destacou que o governo tem elaborado medidas para a preservação dos trabalhadores, dos industriais e do ambiente de negócios no Brasil. “Trazemos aqui um pouco do que o governo federal tem feito e que estamos analisando em conjunto com vocês para que possamos superar esse momento de pandemia. Durante toda a crise, apesar da distância por motivos de saúde, estamos nos aproximando com a tecnologia. E isso fez com que tivéssemos que nos reinventar como humanos e como profissionais”, disse.

Bianco salientou o diálogo com a FIESC e destacou que, devido à crise, o governo traçou novas linhas de atuação em conjunto com os empresários. “Sempre tenho dito: não há emprego sem empresário e não há empresário sem empresa”, salientou.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou a importância da segurança jurídica para a tomada de decisão dos empresários. “Numa pesquisa que fizemos recentemente com industriais do estado, houve grande reconhecimento das ações imediatas tomadas pelo governo federal no início da pandemia, notadamente, com a edição das medidas provisórias (MPs 927 e 936). O industrial catarinense agradece e reconhece essa atuação do governo federal”, declarou.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Acirne realiza entrega de cestas básicas

Dando continuidade as ações no enfrentamento do Covid-19, a Acirne realizou a entrega de cestas básicas para as entidades, no qual irão repassar as famílias. A campanha continua e até o momento já foram distribuídas 95 cestas básicas. Interessados em adquirir as máscaras pode entrar em contato pelo Telefone/WhatsApp 3644-2131 ou [email protected]

Entidades:

Apae de Rio Negrinho – 15 cestas básicas.
Capítulo Demolay Rio Negrinho – 20 cestas básicas.⁣
Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul – 20 cestas básicas.⁣
Secretaria de Assistência Social – 20 cestas básicas.⁣
AND Confecções – 20 cestas básicas.

Máscaras disponíveis na Acirne

A AND Confecções realizou a doação de 5 mil máscaras para empresas associadas retirarem para seus colaboradores, ocorrendo a troca por cestas básicas para famílias necessitadas. O projeto segue com continuidade.

As empresas que desejarem, já podem entrar em contato conosco no telefone 47 3644-2131⁣ ou [email protected]

App Meu SEBRAE conecta empreendedores de todo o Brasil

Por conta da crise do coronavírus muitos empreendedores têm procurado ampliar o networking para buscar alternativas e oportunidades de negócios. Já disponível para baixar, gratuitamente, o aplicativo Meu SEBRAE auxilia nesta conexão, no Brasil. Além disso, o app, em virtude do isolamento, se coloca como um canal rápido e prático para o empreendedor receber informações e atendimento do Sebrae.

A funcionalidade “Achei!” é como um “Tinder do Empreendedor”, em que cada dono de micro ou pequeno negócio se cadastra, pode dar likes em outros empresários com interesses comuns e, caso o like seja recíproco, acontece um match para que ambos iniciem uma conversa e possam desenvolver uma relação comercial. Com a nova versão, não é mais necessário ter CNPJ para usufruir da ferramenta, que é uma vitrine digital com potencial de negócios reais.

Lançada pelo Sebrae/PR no ano passado, a plataforma passou por melhorias que vão incrementar a experiência do usuário e permitir conexões mais personalizadas. Como explica o consultor Luciano Renan da Silva, tudo começa na hora do cadastro quando o empreendedor pode definir seus interesses.

“O aplicativo, por meio de inteligência artificial, reconhece as preferências do usuário e oferta conteúdos personalizados. Além disso, o usuário também receberá sugestões de perfis semelhantes ao seu para que as chances de combinações aumentem”, afirma.

Além da possibilidade de dar likes e matches a partir das recomendações do aplicativo, o usuário também pode realizar uma busca por empresas específicas a partir de termos ou filtros de cidades, segmentos e produtos e, assim, iniciar uma nova conversa.

Atualmente, a funcionalidade já possui mais de 2,6 mil empresas cadastradas e as melhorias no aplicativo têm potencial para expandir ainda mais o catálogo de negócios.

“Em um momento de dificuldade em que o networking não pode ser realizado presencialmente, o aplicativo poderá ajudar a conectar donos de pequenos negócios que poderiam nunca se encontrar. A partir daí, começar novas relações comerciais que podem impulsionar negócios em todo o país”, explica.

Aplicativo Meu SEBRAE

Além da funcionalidade “Achei!”, o aplicativo conta com materiais e conteúdos multimídia exclusivos dedicados aos segmentos de preferência do empreendedor e a agenda de cursos e capacitações do Sebrae, principalmente EAD. Uma das principais novidades é a presença de um canal direto de comunicação com o Sebrae em tempo real. Basta apertar um botão na tela inicial e, no mesmo momento, a equipe estará pronta para realizar o atendimento e, se necessário, direcionar o usuário às consultorias on-line.

“Essa é uma funcionalidade prática que vai trazer mais agilidade e eficiência para o empreendedor em um momento em que toda ajuda é necessária”, ressalta o consultor do Sebrae.

O aplicativo pode ser baixado para Android ou iOS. Para saber mais sobre a plataforma é possível acessar o link.

Relatório de Sustentabilidade da FACISC é lançado em encontro com ACIs

Realizado nesta quinta (28/5), o encontro com os integrantes das Associações Empresariais encerrou com a apresentação do Relatório de Sustentabilidade 2020/ ano base 2019. Sobre o documento o presidente Jonny Zulauf declarou que impressiona quando se vê o conjunto da obra construída pela Federação. “Vemos toda a contribuição dada pela Facisc ao setor empresarial e a sociedade, sempre observando os aspectos econômicos, social e ambiental que traduzem as estratégias de sustentabilidade da entidade”, ressaltou o presidente.

O presidente concluiu o encontro relatando as ações que a Federação tem realizado junto ao governo com a participação no Comitê Econômico e recentemente do Conselho de Governança do governo.

Segundo o presidente, a Facisc está em um processo que constrói e que realiza e os exemplos dados demonstram isso. “São exemplos que nos orgulham e demonstram as contribuições das entidades deixam para a sociedade. Tudo isso dentro desse cenário que poderia ser desolador. Estamos colhendo muitos frutos neste ambiente tão árido que estamos passando. Somos uma entidade transparente. Temos nossos números, nossos ambientes e todos os envolvidos tem o prazer e o orgulho de mostrar o que fazem. Somos comprometidos com a transparência”, concluiu o presidente.

CLIQUE AQUI  e acesse o documento.

Medidas econômicas e ajudas aos municípios foram avaliadas em live da FACISC

A Federação das Associações Empresariais de SC, Facisc, realizou nesta quinta-feira, 21/5, uma reunião virtual com o vice-presidente da FECAM e prefeito de Major Vieira, Orildo Servergnini. Participaram também o presidente da Federação, Jonny Zulauf, os economistas da FECAM, Ailson Fiuza e da FACISC, Leonardo Alonso Rodrigues e o superintendente da FACISC, Gilson Zimmermann.

No encontro foram debatidos os impactos das medidas trabalhistas, de crédito, tributárias, de ajuda aos estados e municípios, coronavoucher, e outras ações em curso no país neste período de pandemia.
Na ocasião o economista da Federação, Leonardo Alonso Rodrigues apresentou a análise elaborada acerca dos possíveis impactos das medidas trabalhistas, auxílio emergencial, de crédito e as tributárias. Também ponderou que as medidas estão no front das necessidades abertas atualmente, possuem cobertura e abrangência significativa, reconheceu o esforço fiscal e governamental, mas também analisa que as medidas, apesar de virem de forma positiva, elas por si só não serão capazes de conter todo impacto de queda na economia prevista.

Sobre as medidas ao mercado de crédito, com os R$ 260,9 Bilhões de recursos adicionais anunciados pelo governo federal, é estimado um impacto potencial de crescimento de 7,3% sobre o saldo da carteira de crédito do sistema financeiro nacional, que até março de 2020 possuía saldo de R$ 3.587 Trilhões. Entre os R$ 260,9 Bilhões anunciados, R$ 186,9 Bilhões (72% do total) estão direcionados a empresas em geral e setor da saúde, R$ 43 Bilhões (16% do total) se referem ao crédito imobiliário e R$ 31 Bilhões (12% do total) ao crédito rural.

Em relação as receitas municipais, o economista da FECAM, Ailson Fiuza, analisou os impactos na arrecadação, avaliando as principais fontes de receita tributárias (ICMS, IPVA, ICMS E ISS). Segundo o economista a estimativa é de queda na arrecadação para 2020, o cenário é de incertezas e certamente os auxílios serão insuficientes.

Na avaliação do vice-presidente da FECAM e prefeito de Major Vieira, Orildo Servergnini, certamente os municípios serão os que mais sentirão os efeitos econômicos desta pandemia, mas com a união e o esforço de todos será possível sair da crise. “A ponta é a que mais sofre neste cenário e estamos fazendo o que podemos para superar os desafios. Tenho certeza que depois que sairmos dessa pandemia Santa Catarina será a primeira a sair da crise pois temos instituições fortalecidas e que tem grande poder nas suas bases”, destacou.

Para o presidente da FACISC, Jonny Zulauf, a discussão foi fundamental para compreender os aspectos econômicos as informações econômicas do momento que estamos passando. “Este encontro foi fantástico para que possamos entender e defender o que está acontecendo, principalmente em relação as situações financeiras dos cidadãos, das empresas e dos bancos que estão hábeis e com capital para disponibilizar a sociedade e ao empreendedor. Este conteúdo nos dará subsídios para sustentar discussões em assuntos de interesse da classe empresarial”, ressaltou o presidente.

Na opinião de Zulauf, há uma demanda reprimida no consumo, mas espera-se que em breve as pessoas voltem a consumir e o mercado volte a crescer. “Vamos dar a volta por cima. Será difícil passarmos por este momento, mas por outro lado vemos que os resultados das ações do governo federal, tem assegurado um equilíbrio para o cidadão e para as empresas. O Brasil e SC têm condições e o perfil empreendedor de catarinense confirmará que vamos sim retomar com qualidade e bons resultados a superação deste momento que estamos passando, com as ferramentas, os recursos e a sensibilidade, teremos sim a recuperação”, avaliou o presidente.

Perdeu o encontro? Acesse Youtube.com.br/facisc e confira

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FIESC apoiará indústrias no monitoramento do coronavírus

A indústria ganha um novo aliado no monitoramento do coronavírus com o lançamento do Protocolo Corona, uma solução apresentada pela Federação das Indústrias (FIESC) ao setor, nesta quarta-feira (27), em live transmitida pelo YouTube. O evento digital integra programação alusiva aos 70 anos da entidade. O objetivo é ajudar a indústria a traçar um plano de ação para reduzir a propagação da doença, com medidas como a adoção de equipamentos e sistemas adequados de proteção dos indivíduos, dos ambientes e da coletividade em geral, além da realização de testes e o monitoramento da saúde por meio de um software.

A solução congrega um conjunto de serviços que visam reforçar o papel das indústrias no enfrentamento do coronavírus. “O Protocolo Corona é uma iniciativa que mobiliza as estruturas do SESI, do SENAI e do IEL para ampliar ainda mais o protagonismo da indústria no combate à disseminação do vírus”, frisou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

Segurança na indústria – A gerente de saúde e segurança do SESI SENAI, Sendi Lopes, explicou que as soluções visam blindar a indústria com protocolos de saúde bem definidos, baseados em pesquisas científicas, diagnóstico e adequação dos ambientes, monitoramento diário de sintomas, testes dirigidos, orientações de saúde para o trabalhador e gestão do retorno ao trabalho. “É importante buscar soluções que protejam a transmissão dentro do ambiente, quando temos uma barreira baixa, pouco efetiva, não conseguimos evitar a circulação. No entanto, quando aumentamos o nível de proteção com ações efetivas para o enfrentamento da pandemia, reduzimos a possibilidade de circulação do vírus dentro do ambiente industrial”, alertou.

Soluções para blindar a indústria

Cada indústria deve adequar o Protocolo dentro da sua realidade, como explicou a engenheira de segurança no trabalho do SESI SENAI, Migliane Réus de Mello. “É preciso garantir a distância de segurança, como por exemplo, nas trocas de turno e no uso dos vestiários. A indústria pode definir um fluxo de entrada e saída, utilizar barreira física e incorporar outros recursos, como a face shield (máscaras de proteção facial), além da máscara que é de uso obrigatório em todo o estado”, pontuou. “Além disso, é preciso formalizar os protocolos, as capacitações e todas as ações que a empresa fizer no enfrentamento a essa pandemia, reduzindo a transmissão do vírus e evitando a sobrecarga no sistema de saúde”, acrescentou.

A médica do trabalho do SESI, Patrícia Figueiredo, lembrou que esta é uma doença viral e que o autocuidado das pessoas é fundamental na prevenção da transmissão do vírus. “Vejo como principais pontos críticos dois aspectos: a identificação dos sintomas e quais ações a empresa deve tomar caso seu trabalhador seja um caso suspeito ou confirmado de COVID 19”, destacou. “Os contaminados devem ser isolados, assim como as pessoas com quem ele teve contato. A testagem desse público também deve ser priorizada e a vigilância epidemiológica municipal deve ser notificada. A empresa deve continuar a monitorar os afastados por meio da telemedicina e do telemonitoramento. Ao superar a fase de transmissão da doença, ele pode ser integrado novamente”, explicou. Confira o que fazer se aparecer os sintomas da Covid-19.

FIESC contra o coronavírus

 

O evento foi conduzido pelo diretor regional do SENAI e diretor de educação e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira, que reforçou o papel das entidades da Federação no enfrentamento da pandemia. “O IEL, por meio do Observatório, tornou-se o ponto focal de informações e inteligência. Já o SENAI tem sido determinante para o desenvolvimento de tecnologias, tais como o respirador pulmonar nacional, novos EPIs, soluções para proteção de ambientes de trabalho, e a manutenção e reparação de respiradores danificados ou inoperantes, dentre outros. O SESI, por sua vez, tem se preparado para implantar protocolos de saúde e segurança nas diversas cadeias produtivas, bem como aplicar testes em larga escala nas indústrias”, destacou. O diretor falou ainda sobre a atuação das entidades no campo da educação, com boa parte dos conteúdos sendo compartilhados no formato digital e a implementação de diversas tecnologias para apoiar docentes e alunos.

O diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, salientou que o pós-pandemia exige um plano de reinvenção, no qual a Federação já vem trabalhando por meio do projeto Travessia. “Mobilizamos nossos especialistas, engajamos os empresários, atuamos nessa guerra contra o corona com informação, comunicação, suporte em logística e mobilização de recursos por meio do Fundo Empresarial (FERA). Coordenamos o aumento da produção nacional de respiradores. Temos pela frente o achatamento da curva de contaminação, a segunda onda de aumento de casos, o surgimento da vacina, o controle da doença, o desenvolvimento econômico e o plano de recuperação”, destacou.

O diretor institucional da FIESC, Carlos José Kurtz, também esclareceu dúvidas jurídicas a respeito do coronavírus. “O comportamento das pessoas e das empresas será decisivo na condução desse processo de adaptação das indústrias a este novo cenário imposto pela pandemia e só há uma maneira efetiva de se proteger: seguindo os protocolos de segurança. Manter distância segura, usar álcool em gel e máscaras, além de realizar testes são medidas essenciais nesse processo”, afirmou. Confira a apresentação na íntegra.

As entidades da FIESC também adotaram uma série de medidas de segurança. O plano de contingência foi detalhado pelo diretor de desenvolvimento corporativo e Negócios da FIESC, Alfredo Piotrovski. “Adotamos o home office para a grande maioria dos nossos colaboradores desde o dia 15 de março, emitimos boletins diários sobre as ações referentes ao coronavírus, afastamos os colaboradores do grupo de risco e criamos a rede do bem para oferecer suporte online aos que estão em home office”, comentou. Nas redes de farmácia e alimentação, o SESI também implementou medidas como o uso do álcool em gel e de protetores faciais, além de barreiras físicas e demarcações que garantem o distanciamento seguro entre as pessoas. Confira a apresentação na íntegra.

Na sexta-feira (29), às 10h30, a FIESC transmite no seu canal do YouTube evento com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, apresentação cultural do maestro João Carlos Martins e o lançamento do Livro sobre os 70 anos da entidade Clique aqui e confirme sua participação.

 
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina