Rio Negrinho passa a ter sua marca-cidade

Após um processo criterioso, Rio Negrinho passa a contar com sua própria marca. A escolha ocorreu por meio de um concurso, que contou com a participação de 18 pessoas, em ação organizada pelo DEL (programa de Desenvolvimento Econômico Local), e apoio da Prefeitura de Rio Negrinho. A marca vencedora foi de Gabriel Alves, que a partir de agora passa a identificar o município.

 

O anúncio do vencedor foi feito na noite de quarta-feira, dia 13, no auditório do Iprerio, quando também houve a entrega da premiação. “A escolha de uma identidade para o município é uma demanda antiga, sendo retomada pelo Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável de Rio Negrinho e pelo Programa de Desenvolvimento Econômico Local”, ressaltou o assessor de Turismo, Nicolas Nering.

 

Durante a premiação, Nicolas agradeceu ainda ao apoio da Universidade do Contestado (UnC), que por meio de seu corpo discente do curso de Design, auxiliou na elaboração do edital e na avaliação dos inscritos. “A marca-cidade de um município é a identidade da cidade. Ela apresenta como o município quer ser visto para fora de suas fronteiras”, observou Nicolas.

 

Para o prefeito Julio Ronconi, o processo de escolha da marca-cidade é a primeira ação do DEL que se materializa. “É importante destacar que essa marca é de Rio Negrinho. Ela não simboliza uma gestão ou algo do gênero, e por isso foi fundamental essa participação do DEL no processo”, destacou Julio. Conforme o prefeito, a ideia é que a marca seja usada pelas empresas locais para identificar que os produtos foram aqui fabricados. “Será a marca que simbolizará nossa Rio Negrinho”, frisou ele.

 

Vice-presidente do DEL e presidente da Acirne (Associação Empresarial), Dennis Li Valle também destacou a importância da cidade ter sua marca própria, e que o mais gratificante é que foi feito por alguém daqui. “Ela transmite o sentimento do rio-negrinhense. Não foi feita por uma empresa de fora, mas sim por alguém que conhece nossa cidade”, destacou ele.

 

Agora será elaborado projeto tornando a marca como símbolo oficial de Rio Negrinho, que será analisado pela Câmara de Vereadores e tornando seu uso como lei municipal. Além da marca, um manual de uso foi elaborado, para evitar que ela sofra qualquer distorção quando for usada.

 

Resultado final:

A análise das 18 marcas foi feita por uma banca formada por pessoas técnicas e da sociedade civil, que analisaram diversos pontos para dar a nota. O resultado final foi:

 

Gabriel Valério Alves – 8,75

Vitor Hugo da Cruz – 2º – 8,19

Altair Becker da Silva – 3º – 7,92

Reunião nesta quinta-feira debate situação do transporte público

O Governo do Estado terá uma nova etapa com os representantes do setor de transportes de passageiros em Santa Catarina para a construção da retomada das atividades. Na manhã desta quinta-feira, 14, a partir das 10h, ocorrerá na sede da Defesa Civil uma reunião entre representantes da categoria e os secretários de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e da Infraestrutura, Thiago Vieira. Em entrevista coletiva na noite desta quarta-feira, o governador Carlos Moisés afirmou que a liberação dos transportes segue em análise pela administração estadual, sem prazo definido para o retorno.

“Esse é um assunto que está sendo debatido há mais de 30 dias com o setor, de forma concomitante com todas as outras atividades. Amanhã teremos mais uma reunião. Precisamos levar em conta o conceito da realidade local. Toda uma série de regramentos precisa ser construída”, destacou o governador.

A reunião desta quinta-feira contará com representantes de empresas do setor de transportes de várias regiões, além do Sindicato das Empresas , de Transporte de Passageiros do Estado de Santa Catarina (Setpesc), do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf), do Sindicato das Empresas de Transporte Turístico e de Fretamento (Sinfrettusc), do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e da Agência Reguladora (Aresc).

Segundo o secretário da Infraestrutura, o diálogo entre o poder público e as empresas é essencial para a criação de regras que possibilitem um retorno seguro das atividades, obedecendo a critérios técnicos.

“Vamos deliberar sobre regras sanitárias e entender, dentro de cada contexto, o que pode ser feito. A retomada precisa ocorrer de forma responsável. A prioridade do Governo é salvar vidas”, disse Vieira.

 

 

sc.gov.br

Temperaturas baixas exigem cuidados extras para a prevenção de doenças

O inverno ainda não chegou, mas a queda de temperatura registrada nesta semana traz um alerta: é preciso aumentar ainda mais a a atenção aos cuidados com a higiene para evitar a disseminação de doenças, principalmente as respiratórias. Nessa época de outono, inverno, para se proteger do frio, as pessoas tendem a ficar em locais fechados, sem ventilação, aumentando as chances de infecção por vírus.

O médico infectologista da Secretaria de Saúde de Santa Catarina (SES), Eduardo Campos de Oliveira, ressalta que não é o frio que provoca doenças infecciosas. “Não é porque a temperatura está mais baixa que nós pegamos resfriados, gripes e até mesmo o coronavírus. Na verdade, a temperatura mais baixa faz com que os ambientes fiquem mais fechados, as pessoas fiquem mais agrupadas nestes ambientes e basta uma pessoa sintomática respiratória para que haja uma disseminação mais fácil dessas viroses”, explica.
No entanto, existem outros tipos de doenças atreladas diretamente a questão climática e a ambientes mais secos que não estão relacionadas a infecções virais como, por exemplo, asma, rinite e outras alergias respiratórias. Neste caso, o tempo frio interfere e essa mudança climática pode desencadear crises dessas doenças, mas não há transmissão de pessoa para pessoa.

O médico infectologista da SES, Fábio Gaudenzi de Farias, explica que “normalmente quando nós temos uma doença respiratória que não é infecciosa, uma doença alérgica, como uma rinite, por exemplo, não há febre. Então, essa seria a principal forma de diferenciar o que é infeccioso e o que não é.”
Prevenção é a melhor forma de combater doenças relacionadas ao frio

Para evitar essas doenças relacionadas com o frio, é importante manter sempre os ambientes adequadamente ventilados, com presença do sol, isso ajuda a inativar os vírus respiratórios.

Cuidados individuais também são importantes como:

-Lavar as mãos com frequência;
-Utilizar lenço descartável ao tossir, espirrar ou assoar o nariz;
-Cobrir a boca e o nariz com o antebraço quando espirrar ou tossir;
-Evitar tocar os olhos, nariz e boca;
-Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
-Ter uma alimentação balanceada ingerindo bastante água;
-Usar máscara sempre que sair de casa;
-Evitar aglomerações e ambientes fechados;
-Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas;
-Evitar contato com pessoas imunodeprimidas; não sair de casa se apresentar qualquer sinal ou sintoma.
-A idade mais atingida vai depender do tipo de vírus respiratório que vai circular com maior intensidade. “O vírus influenza H1N1, por exemplo, tem uma predileção maior pelos adultos jovens e, principalmente, os adultos com comorbidades, o influenza H3N2 tem preferência maior pelas crianças e pelos idosos. Já o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) tem uma predileção pelas crianças pequenas”, explica Gaudenzi.

 

A verdade é que essas doenças infecciosas como gripe, covid-19, podem causar uma série de sinais e sintomas, desde os mais leves como coriza e mal estar momentâneo, até quadros extremamente graves que precisam de internação, podendo levar à morte. Por isso, sempre que houver dúvidas, a persistência de sintomas ou, ainda, a evolução para quadros graves há a necessidade de procurar atendimento médico.

 

O serviço de saúde deve ser procurado imediatamente caso o paciente apresente: dificuldade para respirar, lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vômito persistente, convulsão.

 

sc.gov.br

Ailos Aproxima: a vitrine online que conecta os cooperados PJ com toda a comunidade

Transformar vidas por meio do cooperativismo sempre fez parte da essência da Ailos, que está sempre em busca de soluções que contribuam com a comunidade. Por isso, as cooperativas do Sistema Ailos criaram o movimento Negócio local é bom negócio para todos, que tem como objetivo apoiar os cooperados empreendedores e fortalecer toda a comunidade.

A partir desse movimento, foi lançado uma plataforma online, que serve como uma grande vitrine para o cooperado PJ divulgar seus produtos e serviços. Aproximar cooperados e comunidade, gerando mais visibilidade aos negócios locais e reforçando a economia das comunidades é o principal objetivo.

Se você é cooperado PJ, anuncie seus produtos e serviços. Se você é cooperado ou faz parte da comunidade, utilize a plataforma para comprar o que precisar.

Acesse o portal ailosaproxima.coop.br ou baixe o app no Google Play ou App Store.

Facisc avalia impacto das medidas trabalhistas de enfrentamento ao novo coronavírus no mercado de trabalho catarinense

Santa Catarina já celebrou 253.053 acordos empregatícios via MP 936, ou 12,4% dos aptos a medida, segundo levantamento

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina fez uma análise acerca das medidas provisórias 927, 936 e 944 e seus reflexos sobre o mercado de trabalho de Santa Catarina. O levantamento apontou que o estado conta com 225.908 empresas que geram 2.323.899 empregos formais, 5,8% das empresas brasileiras e 4,9% dos empregos formais do Brasil, contemplados ou de aderentes às medidas trabalhistas.

Segundo presidente da Federação, Jonny Zulauf, as medidas trabalhistas anunciadas vêm ao encontro das necessidades que as empresas demandam em um momento tão delicado da economia e do país como um todo. “A análise buscou levantar o potencial público-alvo das medidas trabalhistas e traçar um paralelo para Santa Catarina e seus reflexos no estado. As indicações é de que as empresas estão adotando as medidas cabíveis dentro do possível, mesmo que insuficientes para conter todo o impacto negativo que o cenário atual traz”.

Os principais destaques do levantamento realizado pela área de Economia e Estatística da Facisc são:

MP 936 – A medida, que tem por objetivo dar a possibilidade de suspensão do contrato de trabalho ou a realização de acordos de redução da jornada de trabalho e salários, possui potencial de 37.966.995 empregos aptos a medida no Brasil, que representam 80,5% dos empregos formais no país.

Segundo nota do Ministério da Economia, até as 16h30 do dia 04/05/2020, 5.447.937 de acordos (ou 14,3% dos aptos) já foram realizados no Brasil. Para Santa Catarina, o potencial de empregos aptos a MP 936 é de 2.056.683, que representam 88,5% dos empregos formais do estado. O número de acordos celebrados até a data e horário referido acima foi de 253.053 (ou 12,4% dos aptos) no estado.
Do total de empregos aptos a medida, 31.086.508 deles (ou 81,9%) há possibilidade de adesão por acordo individual no Brasil. Em Santa Catarina, esse contingente é de 1.682.284 (81,8% do total de aptos a medida). “Em Santa Catarina, pelo menor volume proporcional de empregos na administração pública do que na média do país, a proporção de empregos aptos a medida sobre o total do estado se torna maior”, explica o economista Leonardo Alonso Rodrigues.

MP 944 – A MP 944 que trata da abertura de crédito para financiamento da folha de pagamentos das pequenas e médias empresas (limitada a dois salários mínimos por funcionário), tem potencial de alcançar 22.691.935 de empregos no Brasil, que representam 59,5% dos empregos formais no país (excluindo Administração Pública). Pelo levantamento do estudo, se todo o universo apto a medida recorrer ao crédito, seria necessário um volume de aproximadamente R$ 47,4 bilhões, valor esse próximo ao volume de crédito disponibilizado pela medida, que é de R$ 34 bilhões via BNDES e R$ 6 bilhões em contrapartidas dos bancos, totalizando R$ 40 bilhões. A folha salarial total de dois meses no Brasil deste contingente de empregos é estimada em R$ 111,5 bilhões. Com isso, a taxa de cobertura do crédito sobre a folha de pagamento tem capacidade de cobrir 35,9% deste montante necessário.

Para Santa Catarina, o potencial de empregos aptos a MP 944 é de 1.283.835, que representam 62,3% dos empregos formais no estado (excluindo Administração Pública). Se todo o contingente de empregos acessíveis ao crédito recorrerem a medida, é estimado o montante necessário de R$ 2,7 bilhões. A folha salarial total de dois meses no estado deste contingente de empregos é estimada em R$ 6,4 bilhões. “Com o volume de crédito ofertado seria viável a cobertura do montante necessário no estado, porém, é de se considerar que haverá limites e restrições de acesso tanto territoriais bem como de aderentes à medida”, destaca Rodrigues.

MP 927 – A medida, que visa dar mais flexibilização das atividades laborais, é mais abrangente no contingente de empresas e empregos a serem contemplados. Segundo pesquisa feita pelo Sebrae Nacional entre os dias 03 a 07 de abril, 41,2% das empresas estavam operando com horário reduzido, 21,6% adotaram o teletrabalho e 15,3% o regime de rodízio de funcionários. O mesmo levantamento aponta que 28% das empresas aderiram a férias coletivas.

Em Santa Catarina, uma pesquisa conduzida pelo Sebrae-SC entre os dias 13 e 14 de abril, aponta que entre as medidas adotadas pelas empresas com empregados, 30% adotaram férias individuais, 28% diminuição da jornada de trabalho, 24% teletrabalho, 24% banco de horas, 16% férias coletivas e 12% dispensa remunerada do trabalho (sendo a questão de múltipla escolha).

O material completo poderá ser acessado através do site da Facisc em https://facisc.org.br/publicacoes/

Pesquisa aponta que a crise do coronavírus já resultou em mais de 530 mil demissões em SC

O Sebrae/SC, a Federação das Indústrias (FIESC) e a Fecomércio divulgaram nesta terça-feira, 12 de maio, a 3ª edição da pesquisa que apresenta o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia do Estado. De acordo com a sondagem, que analisou o universo dos pequenos negócios e das médias e grandes empresas, cerca de 530 mil pessoas já perderam seus empregos desde o início da crise provocada pela pandemia da Covid-19. Para a pesquisa, foram ouvidos 2.547 empresários, de todas as regiões de Santa Catarina, entre os dias 4 e 6 de maio. A margem de erro é de 1.9 ponto percentual para mais ou para menos. Em relação às demissões, 41,4% dos entrevistados afirmam ter demitido desde o início da crise. Na última medição, feita em abril, o percentual era de 34,45%. Com isso, estima-se que mais de 530 mil pessoas já perderam os seus empregos em Santa Catarina.

“Mesmo com o afrouxamento das medidas de isolamento e com as medidas adotadas pelos governos para auxiliar as empresas, muitas seguem sem alternativa. Somente nos últimos 19 dias cerca de 124 mil catarinenses perderam seus empregos, 30,6% a mais do que a última pesquisa realizada em abril”, analisa o diretor técnico do Sebrae/SC, Luc Pinheiro.

Essa edição da pesquisa também ouviu os empresários sobre a adoção das medidas previstas na MP 936/20. A suspensão temporária do contrato de trabalho foi adotada por 24,7% das empresas, e a redução proporcional da jornada de trabalho e salários foi adotada por 22% das empresas catarinenses. Com isso, 408 mil catarinenses estão em regime de suspensão do contrato de trabalho e 462 mil tiveram a sua jornada de trabalho e salário reduzidos.  “A soma dos números de demissões, suspensões de contratos e reduções de jornada/salário dá uma dimensão muito clara do forte impacto que a crise tem sobre a economia e como ela afeta as famílias catarinenses. Portanto, também mostra o risco de desorganização social que pode gerar e o tamanho do desafio posto para voltarmos à rota de crescimento. A retomada precisa iniciar já”, diz o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

De acordo com a pesquisa, 86,7% das empresas do Estado já estão em atividade após as medidas de relaxamento da quarentena anunciadas pelo governo. Porém, 41,7% estão com redução na produção, 22% com mudança no funcionamento, 12,4% ainda aguardam liberação, e 0,9% fecharam as portas e não voltam a funcionar. “Atualmente, 114 mil empresas estão inoperantes em Santa Catarina. Os microempreendedores individuais são os mais afetados, já que 28,7% deles seguem com as atividades suspensas ou fecharam as portas. A retomada das atividades é um destaque positivo desta edição da pesquisa, mas ainda são muitos os negócios fechados que estão somando prejuízos. Além do que, seis a cada dez negócios que voltaram a operar estão com produção reduzida”, comenta o diretor superintendente do Sebrae/SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.

Os setores de comércio e os serviços foram fortemente impactados com a suspensão total ou parcial das atividades. Com a política de distanciamento e isolamento social, 20% das empresas do setor de serviços estão temporariamente fechadas e 1,2% não devem mais abrir as portas.  Já no comércio, 92% dos estabelecimentos estão mantendo algum nível de atividade.  “Os empresários estão buscando soluções para garantir a sobrevivência dos negócios, que mantém os empregos e a renda das famílias em Santa Catarina. Ainda assim, 35,1% das empresas reduziram o quadro de funcionários. A queda no volume de vendas chegou a 73,6% no serviços e 65,2% no comércio. O cenário pela frente é ainda incerto. A pesquisa aponta que 70% das empresas devem levar de seis meses a dois anos para se recuperar”, avalia o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.

O momento crítico faz com que muitas empresas busquem crédito para se manterem ativas. A pesquisa apontou que desde o início da crise, 49,2% dos empresários buscaram crédito, porém somente três em cada dez tiveram acesso. Dos que não tomaram crédito, 34,2% alegaram juros altos, 31,1% falta de linhas para o seu perfil empresarial, 29,9% falta de garantia e 9,6% falta de avalista. “O acesso ao crédito é um desafio principalmente para as micro e pequenas empresas. Neste momento, isso se torna ainda mais evidente. É preciso reforçar as alternativas de auxílio a esses empreendedores”, avalia o diretor superintendente do Sebrae/SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.

Em relação ao faturamento, 91,3% dos entrevistados apontam queda nas vendas internas, e dos que exportam, 73,9%. A perda total de faturamento representa 56,5% total do esperado para o período. Estima-se que a perda total de faturamento das empresas catarinenses já soma R$16.2 bilhões.

Impacto por região: A pesquisa traz ainda o impacto da crise nas sete regiões de Santa Catarina:

Essa edição da pesquisa mostrou que na região Sul, 44,7% dos entrevistados afirmaram ter demitido desde o início da crise. Com isso, o número de pessoas que perderam o emprego na região é de 68.481. Em relação ao faturamento, a estimativa é que a perda na região sul seja de R$2.19 bilhões.

No Oeste catarinense, 33,4% dos empresários afirmaram demissões. Com isso, 81.869 já perderam o emprego na região. Já a perda do faturamento estimada na região é de R$2.59 bilhões.

Na região da Foz do Itajaí, 42,1% dos empresários demitiram desde o início na crise. Isso representa 89.412 pessoas desempregadas na região. Em relação ao faturamento, a estimativa é que a perda total é de R$1,87 bilhão.

Nesta edição da pesquisa, 36,9% dos empresários da Grande Florianópolis afirmaram ter demitido ao menos dois funcionários no último mês. O número total de pessoas que perderam o emprego é de 96.278.  A perda de faturamento na região é estimada é R$2,67 bilhões.

Já no Norte do estado, 43,3% dos entrevistados demitiram e ao todo, 98.711 pessoas perderam o emprego na região. A perda de faturamento da região chega a R$3,32 bilhões.

Na Serra catarinense, 36,3% dos empresários afirmaram ter demitido no período. O total de pessoas demitidas na região é de 23.203. A perda de faturamento estimada na região é R$580 milhões.

Por fim, 44% dos empresários do Vale do Itajaí afirmaram ter feito demissões no período, o que representa 72.310 pessoas demitidas. Em relação ao faturamento, a perda estimada é de R$2,97 bilhões.

Estado tem 1,8 mil pacientes recuperados de Covid-19

O Governo do Estado informou nesta segunda-feira, 11, que 1.878 pacientes de Covid-19 podem ser considerados recuperados em Santa Catarina. O dado contabiliza quem teve alta da internação hospitalar em enfermarias e unidades de terapia intensiva e também abrange aqueles pacientes com casos leves após um período superior a 20 dias desde o início dos sintomas.

Do começo da pandemia até o momento, 3.529 casos foram confirmados em território catarinense. Os números divulgados em coletiva pelo governador Carlos Moisés e secretário de Estado, André Motta Ribeiro mostram que além dos 1.878 recuperados, existem 1.582 casos ativos e 69 óbitos. Tais dados serão divulgados diariamente.

 

Nesta terça-feira, 12, completam dois meses do registro dos primeiros casos confirmados em Santa Catarina e do início dos trabalhos do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes). O secretário André Motta destacou que as ações realizadas pelo Governo do Estado nos últimos 60 dias, incluindo o fechamento de setores e abertura de 381 novos leitos de UTI, proporcionaram dados positivos como uma taxa de ocupação baixa para leitos de UTI Covid.

 

“A Secretaria de Estado da Saúde vem se preparando antes mesmo da criação do Coes em questões como a ampliação da capacidade instalada na nossa rede hospitalar. Isso hoje nos traz um cenário positivo, mas é preciso manter a taxa de transmissibilidade baixa”, disse. “Temos repetido diariamente os pedidos para que nosso cidadão permaneça em casa se não há a necessidade de sair. Não podemos afrouxar. As recomendações como o uso de máscaras e álcool em gel são fundamentais. Água e sabão resolvem muita coisa em termos de prevenção a infecções”, completou.

 

Nesta segunda-feira, 11, o estado tinha 113 pacientes estão internados nas redes pública e privada em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), entre casos confirmados de infecção por coronavírus (60) e suspeitos (53). Atualmente, o Estado está com 498 leitos de UTI reservados para pessoas com Covid-19 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a ocupação é de 17,1%. O tempo médio de ocupação hospitalar é 13,9 dias.

 

sc.gov.br

FIESC e SEBRAE lançam programa para fortalecer competitividade de micro e pequenas

A Federação das Indústrias e o Sebrae de Santa Catarina realizam nesta terça-feira (12), às 19 horas, um webinar para lançar o programa Go To Market que vai oferecer capacitações, consultorias especializadas e qualificação competitiva para as empresas catarinenses. O objetivo é fortalecer a corrente internacional, seja na importação ou exportação, e desenvolver a competitividade das micro e pequenas empresas de forma sustentável, aumentando a rentabilidade.

::: As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui.

A presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, é uma das convidadas do encontro. “A FIESC e o Sebrae, por meio do programa Go to Market oferecem, ao empresário catarinense um conteúdo virtual voltado a aumentar o grau de maturidade empresarial, por meio do conhecimento e da cooperação, visando aumentar sua competitividade. Temos convicção de que empresário preparado para enfrentar o concorrente internacional no mercado local é empresário pronto para vender seus produtos no estrangeiro com vantagem competitiva sustentável”, afirma.
 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

FIESC lança proposta para recuperar e reinventar a economia de SC

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) lançou nesta sexta-feira (8) a primeira versão do Projeto Travessia, que consiste numa proposta para enfrentar a crise pós-coronavírus. A iniciativa vai atuar em quatro frentes: reinvenção da indústria e da economia, investimento em infraestrutura, atração de capital e pacto institucional. A iniciativa foi apresentada no Fórum New Deal SC, evento on-line que reuniu Andrea Salgueiro Cruz Lima (Whirlpool), Fernando Cestari de Rizzo (Tupy), Eduardo Sattamini (Engie Brasil Energia), Amélia Malheiros (Fundação Hermann Hering), Harry Schmelzer Jr (Grupo Weg), Eric Santos (Resultados Digitais) e o ex-ministro do Planejamento, Martus Tavares (Bunge Brasil) em encontro coordenado pelo presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. O Fórum faz parte da programação alusiva aos 70 anos da FIESC, comemorados em maio.

“A pandemia impõe para as pessoas uma profunda mudança de comportamento. A empresa que se adaptar a esse novo cenário sairá mais rapidamente da crise. Ouvimos lideranças para debater os desafios e as tendências da indústria para o enfrentamento da pandemia e pós-pandemia. Foi importante ouvi-los e trocar experiências para direcionar as ações das empresas catarinenses”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

O objetivo do projeto é promover uma travessia da crise, provocada pela pandemia, e que deve ter como consequência crises econômicas, de emprego, sociais e institucionais. Na primeira fase do projeto, a FIESC vai interagir com as diversas forças da sociedade, especialmente do meio empresarial, para buscar sugestões e aperfeiçoar o planejamento e as possíveis ações que podem ser implementadas. “Sabemos que, pela dimensão e pela complexidade da crise, o impacto vai ser forte. Então, uma ação que tem que ser tomada o quanto antes é o planejamento para a saída da crise”, explica o diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates.

Aguiar lembra que a pandemia despertou o Brasil para os riscos da dependência externa do processo de manufatura e para a importância de ter uma indústria local forte. “Os problemas que tivemos para viabilizar a disponibilidade de produtos como respiradores reforçam isso”, exemplifica.
Para elaborar o projeto, a FIESC fez uma ampla análise de estudos de consultorias internacionais que estão traçando cenários pós-coronavírus. Depois, a entidade comparou com países que tiveram uma situação dessa natureza no passado e criaram planos estruturantes, como o New Deal, dos Estados Unidos. A partir dessa análise, a Federação fez uma síntese daquilo que se adapta à realidade do Brasil e do estado e estruturou uma proposta que tem o objetivo central de posicionar Santa Catarina como referência em desenvolvimento e crescimento sustentável. Esse objetivo central é apoiado pelos quatro objetivos principais que são: a reindustrialização e o fortalecimento da indústria, a atração de capital, o desenvolvimento da infraestrutura e o pacto social e institucional. “O que pretendemos é criar um plano estratégico e tático com alguns pontos cardeais para navegar nessa travessia”, resumiu Fiates.

Confira abaixo um resumo da fala dos participantes do Fórum New Deal SC

Andrea Salgueiro Cruz Lima, CEO da Whirlpool no Brasil: “Essa situação que vivemos não tem precedentes e não tem nenhum livro de gestão de negócios que pode nos ajudar a dizer o que fazer. Vivemos num mundo que é linear e essa transformação não é linear, mas vai ser tão profunda que mudará permanentemente nossos hábitos. E as empresas de bens de consumo, de serviços e o varejo vão ter que se preparar para quando a economia retomar”, afirmou. Andrea acredita que a estabilização pós-Covid-19 ainda vai demorar para acontecer e isso vai afetar de maneira profunda a economia. “A questão do aumento do desemprego vai acabar acontecendo e a contração de renda também. E isso vai fazer com que os consumidores busquem produtos de melhor equação de valor”, explica.  Ela também chamou a atenção para o crescimento das vendas pelos canais on-line.

Fernando Rizzo, presidente da Fundição Tupy: “Estamos lidando com uma tragédia humana. Temos uma longa caminhada pela frente. Essa crise começou com uma crise sanitária, se transformou numa crise econômica e logo será uma crise social”, disse. Na opinião dele, para minimizar os efeitos, os governos vão precisar atuar fortemente em escala global, como vem ocorrendo. Inclusive, a média de endividamento governamental deve subir para próximo de 100% do PIB em 2020. “Isso vai se refletir em menor capacidade de investimento e as reformas estruturais vão ser ainda mais importantes. E o Brasil não foge à regra”, afirmou Fernando. Ele destacou que há oportunidades no horizonte e explicou que, com as tensões geopolíticas que estão ocorrendo, indústrias brasileiras do setor metalmecânico podem tornar-se uma alternativa importante de fornecimento para a América do Norte e Europa. Rizzo observou ainda que o câmbio nos patamares atuais incentiva a nacionalização da produção de inúmeros componentes que o Brasil passou a importar nos últimos 15 anos. “Nesse cenário, investimentos em infraestrutura serão essenciais e isso vai ativar uma grande cadeia de produção de máquinas e equipamentos”, declarou.

Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie Brasil Energia: Ele destacou que um dos efeitos da Covid-19 no setor de energia foi a queda de 14% na demanda do insumo no país. “Isso demonstra uma redução da atividade econômica, da indústria, do comércio e dos serviços”, explicou. Ele acredita o setor elétrico vai fechar 2020 com redução da demanda, mas com perspectivas de recuperação para 2021. Eduardo disse que o setor pode ajudar na retomada com ações de longo prazo. E citou como exemplo as discussões com governo federal para rediscutir os impostos e a estrutura de custos. Atualmente, no Brasil, 49,8% do valor pago pelo consumidor na conta de energia elétrica consiste em impostos e encargos. No caso de Santa Catarina, 14% do valor pago numa fatura de energia são encargos setoriais e 26% são impostos como o ICMS. Segundo Sattamini, esse excesso de taxação em cima da energia acontece porque é um tributo fácil de recolher. “Então, o setor elétrico passou a ser um agente fiscal. O consumidor acaba pagando um valor extremamente elevado. Estamos trabalhando para tentar desonerar essa tarifa para que a energia seja mais barata para o consumidor”, declarou.

Amélia Malheiros, gestora na Fundação Hermann Hering, comentou as mudanças no setor têxtil, lembrando que a moda brasileira tem destaque no mundo. Ela destacou a importância de amplificar a inovação presente no setor. O segmento promove o movimento #euvistobrasil para incentivar o consumo de produtos nacionais. “Estamos trabalhando para entender no setor têxtil a inovação. Somos criativos, mas temos várias barreiras. Exemplo disso é a nanotecnologia, que pode evoluir com a união dos setores com o alicerce da FIESC. Se hoje a nossa roupa estivesse medindo a nossa temperatura e enviando esses dados para o sistema de saúde… se a nossa toalha de banho, ou roupa de cama, estivessem aptas para combater bactérias que trazemos no nosso corpo, eu diria que teríamos um bom diferencial competitivo. O desafio é fazer com que essa fibra segure essa propriedade a partir de muitas lavagens”, comentou. Malheiros sugere que áreas como farmacêutica, química e de engenharia atuem no desenvolvimento de fibras mais inteligentes e sustentáveis, que causem cada vez menos impacto.

Harry Schmelzer Jr, CEO da WEG, comentou medidas que que devem ser implementadas pelo governo, para recuperar a economia o mais rápido possível. Falou também sobre o investimento em inovação para sobreviver em qualquer ambiente competitivo, mas também em situações como a que estamos vivendo hoje. “É importante termos acesso a financiamento para projetos de infraestrutura e estratégicos que tragam ganhos sociais, termos políticas e financiamentos públicos para incentivar o desenvolvimento da demanda por mobilidade elétrica e soluções digitais para a indústria 4.0. Temos que trabalhar para que a indústria volte a ser vista como atividade essencial para o desenvolvimento do Brasil”, frisou.

Eric Santos, CEO da Resultados Digitais, destacou que as empresas de tecnologia têm papel fundamental durante a crise e serão responsáveis por acelerar a transformação digital nos diversos setores da economia. Ele mostrou que o ecossistema de tecnologia no Brasil deu um salto gigantesco nos últimos dez anos. “A gente tende a ver uma aceleração da transformação que já estava em curso. Temos efetivamente todos os atores disponíveis: elementos da comunidade, aceleradoras, investidores, profissionais de suporte e grandes empresas, como o Mercado Livre, e várias outras que se tornaram ‘unicórnios’”, citou. O cenário pré-crise mostra que até o primeiro trimestre desse ano o setor registrava crescimento vertiginoso de investimentos. “As big-techs estão em condições de emergir melhor da crise, como é o caso da Amazon. Já no caso das startups, a crise está trazendo impactos relevantes. Mais de 50% tiveram queda de receita acima de 20% e já fizeram lay-off e demissões, como o AirBnB e a Uber. Estamos vendo esse impacto bastante diverso no Brasil, enquanto algumas estão adotando o layoff, outras estão crescendo, como o e-commerce”, afirmou.

Martus Tavares, ex-ministro e vice-presidente de assuntos corporativos da Bunge Brasil, destacou que a indústria de alimentos é tradicional, mas as mudanças de hábitos e de comportamentos afetam todos os setores, inclusive esse. “O processo já vinha acontecendo, pois o grau de exigência do consumidor se elevou. A recuperação será um longo caminho e entidades, como a FIESC, têm papel importante no apoio à reforma tributária e na cobrança por investimentos em infraestrutura”, disse. Tavares avalia que indústrias tradicionais demorem mais a retomar os investimentos, exceto na área de tecnologia.

 

FIESC

Chegada do frio aumenta importância do distanciamento social e cuidados de higiene

O governador Carlos Moisés e o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, reforçam a necessidade do distanciamento social em Santa Catarina com a chegada do inverno. Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, 6, ambos destacaram que essa estação é naturalmente marcada por um aumento dos casos de doenças respiratórias, o que deve ser agravado com a pandemia de Covid-19.

“Durante esse período, precisamos redobrar os cuidados, evitando aglomerações. A queda de temperatura reforça a necessidade de nos atermos às normas de distanciamento social”, afirma o governador.

Segundo Motta Ribeiro, a questão climática é um fator que deve ser levado em consideração pela população, uma vez que o frio leva a um aumento das doenças respiratórias. Ele reforçou o pedido para que todos utilizem máscaras e higienizem as mãos com frequência.

“O inverno está chegando e com ele surgem outras síndromes respiratórias. Esse cuidado redobrado pode fazer a diferença para evitar uma sobrecarga do nosso sistema hospitalar. Nosso objetivo é garantir que ninguém fique sem o tratamento adequado, e para isso a colaboração de todos é imprescindível”, destaca o secretário da Saúde.

O secretário também reforçou que a taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para Covid-19 está em 17,2%, o que representa um quadro favorável para o Estado. Ele também lembrou que a taxa de letalidade está em cerca de 2%, contra 6,6% da média nacional.