Com cronograma suspenso, e-Social terá novos prazos para implantação

Em portaria publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (4), o governo federal suspendeu o cronograma de novas implantações do e-Social, o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas. A decisão era um pleito da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e foi orientada pelo grupo de trabalho formado por representantes da Secretaria do Trabalho, da Previdência, Receita Federal, além de quatro entidades empresariais, entre elas, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).

As mudanças previstas pelo cronograma acarretam uma série de investimentos e adaptações na rotina da empresa que são de difícil cumprimento neste momento de pandemia. De acordo com a portaria, assinada por Bruno Bianco Leal, secretário especial da Previdência e Trabalho, e José Barroso Tostes Neto, secretário especial da Receita Federal, novas implantações deverão ser publicadas  futuramente  com seis meses de antecedência.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Conecta Verticais: evento online reúne trilhas de conteúdo com foco em geração de negócios e oportunidades para empreendedores

As Verticais de Negócios e os Grupos Temáticos, programas estratégicos da ACATE, promovem entre os dias  22 e 23 de setembro o Conecta Verticais. O  evento gratuito oferece quatro trilhas de conteúdo voltadas para temas atuais do mercado de tecnologia no que diz respeito à geração de negócios e oportunidades para empreendedores. O evento será transmitido pelo canal do youtube da ACATE no formato de webinar, com interação entre convidados e participantes. Durante dois dias, quatro temas vão ser discutidos, são eles: Industrial 4.0, Vendas de tecnologia na pandemia, Cidades Inteligentes e Relacionamento online com colaboradores. Além das trilhas, o empreendedor vai conhecer os programas estratégicos da ACATE e quais os benefícios de fazer parte do ecossistema.

O evento, que começa no dia 22 de setembro, traz em sua primeira trilha de conteúdo a temática Indústria 4.0, que vai abordar como a tecnologia tem ajudado a criar uma manufatura inteligente, mais conectada, eficiente e produtiva. Profissionais de referência vão apresentar as novidades dessa tendência e destacar o papel da Vertical Manufatura e Vertical IoT, Big Data e Al nessa área em ascensão.

A segunda trilha de conteúdo, também no dia 22, vai discutir as novas demandas de Vendas de tecnologia na pandemia, um processo fundamental para o funcionamento das empresas. Representantes do setor vão debater sobre as mudanças no processo de vendas provocadas pela pandemia:  reorganização de equipes, novas necessidades dos clientes e como alavancar resultados durante a crise.

No dia 23 de setembro, as trilhas de conteúdo são voltadas para os temas: das Cidades Inteligentes e Relacionamento online com colaboradores O primeiro tema vai tratar dos municípios que fazem uso da tecnologia na operação de seus recursos para ter uma melhor gestão pública e qualidade de vida aos cidadãos. Especialistas vão debater essa tendência e levantar insights sobre o assunto, além de apresentar as contribuições da Vertical Smart Cities para o setor de tecnologia catarinense..

A última trilha traz um assunto que ganhou destaque nos últimos meses: o trabalho home office. O webinar que vai tratar do Relacionamento online com colaboradores é uma oportunidade para auxiliar os empresários e gestores de equipe nas transformações internas de suas empresas. Serão debatidas as mudanças no espaço de trabalho, além de como ter um bom relacionamento à distância e como cuidar da saúde mental dos funcionários.

Ficou interessado? Inscreva-se e participe!

 

ACATE

Hospital de Rio Negrinho assina contrato com o Cisnordeste

A Fundação Hospitalar Rio Negrinho, assinou na manhã desta sexta-feira, 04, o convênio com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Nordeste de Santa Catarina (Cisnordeste) para consultas e cirurgias nas especialidades cirurgia geral e ginecologia. Participaram do ato de assinatura o prefeito de Rio Negrinho, Julio Ronconi, que preside o Cisnordeste, e o presidente do Conselho do Hospital, Antônio Oliveira Gomes Filho.

 

A assinatura formaliza a parceria para as consultas e cirurgias que serão realizadas para os municípios associados ao Cisnordeste. “Progressivamente expandiremos as especialidades atendidas”, afirma o presidente da Fundação Hospitalar, lembrando que o convênio trará benefícios para a população de todos os municípios da Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc) e da Associação dos Municípios do Vale do Itapocu.

 

Para o prefeito Julio Ronconi, o contrato permitirá que novos atendimentos sejam realizados em Rio Negrinho, beneficiando também a população local e incrementando a renda da Fundação Hospitalar. “Ao realizar mais atendimentos, o hospital passa a receber mais recursos, e isso permitirá uma qualidade cada vez maior à instituição”, ressaltou ele.

 

Atualmente o Cisnordeste beneficia mais de um milhão de usuários do Sistema Único de Saúde. Possui 61 prestadores de serviços terceirizados (clínicas) contratados que prestam serviços de exames de média e alta complexidade, consultas especializadas, cirurgias ambulatoriais, cirurgias eletivas, entre outros serviços.

Pronampe destina mais R$ 12 bilhões para apoio à micro e pequenas empresas

A segunda  etapa do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) vai ofertar R $ 12 bilhões em financiamentos para atender aos pequenos negócios que enfrentam dificuldades por conta da Covid-19.

A liberação fazer recurso foi oficializada em  Medida Provisória  Publicada há Diário Oficial da União na  ter ça-feira (1 °).

O Pronampe está disponível para microempresas com faturamento de até R $ 360 milhões por ano e empresas de pequeno porte com até R $ 4,8 milhões de faturamento anual, considerando a receita bruta de 2019. A taxa de juros anual é a Selic, mais 1,25% sobre o valor concedido. O prazo de pagamento é de 36 meses e a carência de até oito meses.

O recurso pode ser usado pelas micro e pequenas empresas em investimentos e capital de giro, como pagar salário, água, luz, aluguel, efetivo de estoque e aquisição de máquinas e equipamentos. É proibido o destino do dinheiro para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.

segunda  etapa do programa contempla, ainda, uma nova linha de crédito destinada aos profissionais liberais que atuem como pessoa física durante o estado de calamidade pública.

 

Onde buscar o Pronampe

 

O crédito será ofertado em bancos públicos como a Caixa e Banco do Brasil e também por instituições regionais. Para facilitar o acesso ao empréstimo, o empreendedor conta com o suporte do Fundo de Garantia de Operações, onde o governo se torna um avalista do empresário.

Para conferir uma lista das instituições que estão operando no Pronampe basta acessar o “ Emprestômetro”  do  Portal do Empreendedor .

 

Prorrogação

 

No dia  19 de agosto , o Governo Federal prorrogou por mais três meses o prazo para formalização de operações de crédito do Pronampe. Com isso, o programa de apoio ao aporte adicional de R $ 12 bilhões no Fundo de Garantia de Operações (FGO), concedida a concessão de garantia no âmbito do Pronampe.

A decisão de estender o prazo levou em conta que ainda há demanda de crédito por parte das microempresas e empresas de pequeno porte para manutenção de suas atividades econômicas. Até a data da prorrogação, o programa já havia concedido R $ 18,7 bilhões em crédito.

 

 

www.gov.br

Reforma tributária, ambiente regulatório e infraestrutura são chave para avanços pós-pandemia

A aprovação da reforma tributária, a melhoria do ambiente regulatório para trazer segurança jurídica e investimentos em infraestrutura são fatores-chave para o crescimento de Santa Catarina e do país no pós-pandemia. Estes foram alguns dos principais temas destacados durante a 2ª edição do Fórum do Programa Travessia SC, promovido pela Federação das Indústrias (FIESC), nesta quinta-feira, dia 3. Participaram do evento on-line o novo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord de Faria, o presidente do conselho de administração da Weg, Décio da Silva, o economista José Augusto Fernandes, e o secretário de estado da Fazenda, Paulo Eli.

O Programa Travessia é uma iniciativa da FIESC para auxiliar Santa Catarina a vencer a crise provocada pela pandemia. A iniciativa atua em quatro frentes: reinvenção da indústria e da economia, investimento em infraestrutura, atração de capital e pacto institucional.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou que a indústria tem papel fundamental no desenvolvimento do estado e responde por 34% dos empregos formais. Ele explicou as mudanças que estão ocorrendo na geografia da produção mundial, com deslocamento das cadeias de fornecimento de produtos e insumos da Ásia para outras regiões e disse que Santa Catarina tem condições de suprir essa demanda. “Para isso está estruturado o Travessia, que tem como norte a reinvenção da economia. Mas para que a economia seja reinventada, temos que melhorar o ambiente de negócios, desburocratizar o país, diminuir a participação do estado na economia e melhorar a legislação, que é onerosa, agrega custo para o sistema produtivo, mas não agrega valor. Enfim, precisamos ter um pacto institucional que favoreça o desenvolvimento dos negócios. As deficiências na infraestrutura tiram a competitividade da indústria catarinense”, declarou. Ele também chamou a atenção para a infraestrutura, que é fator fundamental para tornar Santa Catarina um player mundial importante. “Somos uma indústria diversificada, protagonista, mas precisamos de um ambiente favorável para nos desenvolver”, completou.

O diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, explicou que o Travessia é um programa vivo, construído com a participação de diversas instituições públicas e privadas. “A visão do setor empresarial, do governo e dos diversos parceiros é fundamental para evoluir de forma permanente no processo. O Fórum de hoje é um espaço no qual se geram conhecimento e ideias, que podem se transformar em programas e ações para contribuir com o processo de evolução que leva à essa visão de tornar Santa Catarina referência em desenvolvimento sustentável”, afirmou.

Em sua participação, Décio da Silva, da Weg, defendeu a execução de uma agenda para a competitividade, com a realização de um conjunto de reformas, entre elas, a tributária. Na visão dele, o Brasil precisa crescer e, para isso ocorrer, tem que ter segurança para atrair investimentos e uma agenda de reformas deve ser impulsionada. “A principal reforma em discussão é a tributária. Existem várias propostas em debate e acredito que podemos avançar com qualquer uma delas – seja individualmente ou fazendo um mix entre elas”, defendeu, observando que o resultado final deve contemplar alguns princípios fundamentais, como o não aumento da carga tributária, contemplar a desoneração da folha de pagamento e não adicionar cumulatividade ao sistema tributário. Além disso, ele defendeu na reforma a inclusão de tributos estaduais e municipais. “Uma reforma ampla é mais difícil de implementar, mas temos que ousar. Não podemos deixar de fora o tributo mais complicado, que é o ICMS”, afirmou.

Também falando sobre reforma tributária, o secretário Paulo Eli afirmou que a proposta que está em discussão no Congresso não desonera a produção. “Se tivéssemos um sistema semelhante ao americano, seria melhor do que este europeu que a gente usa, no qual tributamos toda a cadeia produtiva. Nos Estados Unidos, o imposto é cobrado só no check-out”, exemplificou. Eli lembrou ainda que os incentivos fiscais, agora convalidados por meio de lei, conferem segurança jurídica aos negócios e são uma ferramenta para a atração de investimentos. “Nosso foco é o desenvolvimento econômico, sem aumento de tributos. Temos que conter o aumento da máquina pública para criar espaço fiscal para investimentos. Por isso, implementamos o teto dos gastos, que não pode crescer mais do que o IPCA, restringimos a reposição de servidores às áreas prioritárias e serviços essenciais e digitalizamos diversos processos”, citou.

Décio, da Weg, também destacou a necessidade de ter um agressivo plano de privatizações e chamou a atenção para o gargalo na infraestrutura. O secretário Diogo Mac Cord falou sobre a agenda de desestatização e disse que o desafio é administrar mais de R$ 1 trilhão de reais em imóveis e supervisionar estatais que somam um conjunto de ativos de quase R$ 5 trilhões. “Nessa administração de ativos, assim como todos fazem nas suas empresas, temos que cuidar bem e fazer a venda quando se entende que eles não são mais necessários e que cumprem um papel melhor fora da carteira”, declarou.

Ele informou que entre 1990 e 2000 foram privatizadas 71 empresas no Brasil. A partir dessa data, nada foi feito até 2016. De 2016 em diante, começou um programa de desinvestimento, com subsidiárias do grupo Eletrobras. Ele explicou ainda que as estatais dependentes do governo vão custar algo em torno de R$ 20 bilhões só neste ano. “Percebemos como a gente traz recursos para dentro do governo, utiliza mal esses recursos, e, para piorar, precisamos de mais recursos para pagar os prejuízos das empresas que nós mesmos criamos. Temos que reduzir o tamanho da máquina, reduzir o tamanho do Estado. Uma vez que a gente reduz despesas, na sequência, é possível trabalhar para a diminuição de impostos” resumiu.

O economista José Augusto Fernandes disse que o Travessia é um projeto mobilizador, é uma agenda de transformação e de impulsionamento de Santa Catarina. Na opinião dele, os desafios regulatórios são em âmbito estadual e federal. No caso de Santa Catarina, entre os desafios estaduais estão o controle das contas públicas e a criação de um ambiente regulatório. “Esse ambiente todo é importante para atrair empresas e investimentos”, disse.  Ele lembrou ainda que há oportunidades na infraestrutura de transportes e saneamento, por exemplo. “Mas se não tiver boa regulação, não se atrai investimentos ou então se atrai investimentos que mais adiante geram problemas. A expertise regulatória e a existência de bons portfólios de projetos são muito importantes”, resumiu.

O secretário da Fazenda afirmou que o programa Travessia “é um grande mapa de ações do estado e da iniciativa privada, um norte para o desenvolvimento”. Ele, que vem se reunindo periodicamente com representantes do setor produtivo para manter a atividade econômica funcionando, destacou obras que estão sendo retomadas e que são essenciais para melhorar a logística em SC. “O estado tem projetos de recuperação de toda a malha rodoviária, um investimento em torno de R$ 5 bilhões para manter o sistema atual. Mas temos que trabalhar no cenário pós-pandemia, com grandes projetos estruturantes para o escoamento da produção. O acesso aos mercados é um dos aspectos mais importantes que a gente precisa trabalhar por meio do Travessia”, salientou Eli.

Por meio de vídeo encaminhado à FIESC, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, comentou a importância de se investir em desenvolvimento. “Assim como Santa Catarina, o Brasil como um todo vai se preparar para esse momento: quais são as medidas que precisam ser tomadas, quais são as ações que precisam ser colocadas em prática, qual o papel de articulação que o setor produtivo deve ter junto ao poder público na atração de investimentos, na criação de um ambiente propício para que os negócios continuem a florescer, na atração desse capital privado que existe em tão grande quantidade no mundo inteiro e que busca previsibilidade, segurança jurídica, um ambiente confortável com marcos definidos para que haja um retorno eficaz do investimento”, finalizou.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Facisc avalia liberação dos recursos do Pronampe como fundamental

Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 9,7% no segundo trimestre de 2020 (comparado ao primeiro trimestre de 2020), e em relação a igual período de 2019, o PIB caiu 11,4%, o Governo divulga a nova fase de liberação dos recursos do Pronampe, programa de empréstimos a micros e pequenas empresas com garantia de 85% do Tesouro, criado no conjunto de medidas lançadas pelo governo para amenizar os impactos econômicos da pandemia de Covid-19.

Para o presidente da Facisc, Jonny Zulauf, esta notícia do Pronampe vem em boa hora. “É fundamental que esses recursos sejam ampliados para o empresariado, principalmente para os empresários de micro e pequenas empresas, que são tão carentes nesses momentos difíceis. Para compensar e permitir a retomada, estes recursos são essenciais para ajudar a toda a economia catarinense e do Brasil”, explica

PIB
Ambas as taxas, divulgadas pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram as quedas mais intensas da série, iniciada em 1996. No acumulado dos quatro trimestres terminados em junho, houve queda de 2,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

O economista da Federação, Leonardo Alonso Rodrigues, explica que essa queda já vinha sendo esperada. “Foram os meses de maiores impactos sobre a atividade econômica e ela se revelou com a divulgação do fato neste momento. Esta queda também se refletiu no estado, que teve, segundo índice de atividade econômica do Banco Central do Brasil, uma queda de 6,2% na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2020, e uma queda de -8,9% se comparado o segundo trimestre de 2020 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior”, detalha.

A Facisc ressalta que o momento é delicado, mas que é necessário se considerar que se desenha um movimento de recuperação, e sobre Santa Catarina, os indicadores recentes indicam tal movimento”.

Pronampe
A partir de hoje, 1º, o governo aportará mais R$ 12 bilhões e, com a contrapartida das instituições financeiras, será possível emprestar R$ 14,1 bilhões no total. A expectativa é atender mais de 160 mil empresas.

A nova fase terá mudança no teto do empréstimo que cada empresa pode obter, que será no máximo de R$ 87 mil. Como na primeira fase, o limite de valor é o correspondente a 30% do faturamento da empresa em 2019.

A taxa de juros anual cobrada no Pronampe é de 1,25% mais a taxa Selic, o que corresponde a juros de 3,25% ao ano. Devido à grande procura, a expectativa é que os recursos terminem em uma ou duas semanas.

Quem pode participar?

O Pronampe está disponível para as micros e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões (quatro milhões e oitocentos mil reais), considerando a receita bruta apurada no exercício de 2019.

Prêmio Inovação Catarinense da Fapesc está com inscrições abertas

Professores, pesquisadores, empresas e governos com trajetória de destaque na inovação serão homenageados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). Já estão abertas as inscrições para uma das mais tradicionais premiações do Estado, o Prêmio Inovação Catarinense – Professor Caspar Erich Stemmer, edição 2020. Os interessados em participar podem se inscrever até 3 de novembro diretamente na plataforma da fundação.

Serão destinados R$ 330 mil para os primeiros colocados em 11 categorias. Quem ganhar o primeiro lugar recebe R$ 15 mil, o segundo, R$ 10 mil e o terceiro, R$ 5 mil, além de certificado e troféu.

O presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, lembra que o objetivo desse prêmio é reconhecer diferentes trabalhos realizados em cada canto do Estado. “Temos um ecossistema muito forte e que segue se expandindo. Nosso propósito é valorizar essas histórias e fortalecer a importância de todos, desde o aluno até o professor, o pesquisador e a empresa que está lá na ponta produzindo. Todos estão engajados na construção do setor de inovação de Santa Catarina, que já é referência para o Brasil e desponta internacionalmente”, comenta.

As categorias do prêmio são: Agente da Inovação (pesquisadores catarinenses), Professor Inovador (docentes), Jovem Inovador (estudantes da educação básica),  Projeto Acadêmico Inovador (estudantes de graduação), Inventor Independente (sem vínculo com instituições), Empresa Inovadora (iniciativa privada), ICT Inovadora (instituições de ensino, pesquisa e tecnologia), Inovação em Produtos (iniciativa privada), Inovação em Serviço ou Processo (empresas), Inovação de Impacto Socioambiental (iniciativa privada e organizações da sociedade civil) e Governo Inovador (órgãos públicos municipais e estaduais).

A gerente de Inovação da Fapesc, Gabriela Mager, reforça a importância de divulgar essas histórias para que os catarinenses conheçam e valorizem quem produz inovação em Santa Catarina. “A ideia é premiar os estudantes, professores, pesquisadores, empresas e instituições governamentais por suas ideias inovadoras e, ao mesmo tempo, divulgá-las para que a sociedade catarinense tenha conhecimento e se surpreenda com o desenvolvimento científico e tecnológico de nosso Estado”, defende.

Edições anteriores

A Fapesc já realizou oito edições do Prêmio Inovação Catarinense – Professor Caspar Erich Stemmer. Desde 2009, foram homenageadas mais de 100 personalidades e instituições e destinados. A fundação também destinou mais de R$ 2,3 milhões para esses trabalhos e trajetórias de destaque na inovação catarinense.

Só na edição de 2019, que teve cerimônia de premiação em fevereiro desse ano, foram 30 homenageados. Entre eles está a professora Giselle Araújo e Silva de Medeiros, vencedora na categoria Professor Inovador. Ela incentivou estudantes da rede pública de ensino de Florianópolis a entrar no mundo da tecnologia, aprendendo e criando soluções para os problemas da comunidade. “O orgulho é muito grande porque a gente já tem alunas que estão no mercado de trabalho, que estão atuando como jovem aprendiz na área de tecnologia e desenvolvendo seu potencial. A riqueza é a escola pública de qualidade”, defendeu a professora ao saber do resultado da premiação.

A Defesa Civil de Estado também esteve entre os reconhecidos, levando o primeiro lugar na categoria Governo Inovador com o Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd). A estrutura é responsável por integrar diferentes regiões do Estado em momentos de desastre. “É um projeto moderno, inovador e que traz 20 regionais de Santa Catarina, todas interligadas por videoconferência. Todos ao mesmo tempo podendo conversar e resolver os problemas. É um projeto reconhecido internacionalmente”, destacou o diretor da Gestão da Educação da Defesa Civil, Alexandre Correia Dutra, durante a cerimônia.

A lista dos finalistas dessa edição será divulgada em 1º de março de 2021. Para mais informações, acesse www.fapesc.sc.gov.br.
Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de SC – Fapesc

Jucesc registra volume de novas empresas superior a 2019 e lança novo canal de comunicação com o empreendedor

Com saldo superior ao registrado no mesmo período do ano passado, Santa Catarina já alcançou em 2020 a marca de 100 mil novas empresas, sendo que 65 mil foram constituídas durante a pandemia. De olho no bom resultado alcançado mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas, a Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc) lança nesta segunda-feira, 31, o Sistema Integrado de Comunicação (Sicom). A nova plataforma tem o objetivo de facilitar o diálogo entre o órgão mercantil e o empreendedor, reunindo todas as formas de contato e informações em um único canal.

Com 100% das suas operações disponíveis em ambiente digital, a Jucesc representa uma das principais bandeiras da atual gestão, que é o uso da inovação e tecnologia no aprimoramento dos serviços. O governador Carlos Moisés destaca que a nova ferramenta está totalmente alinhada a esse propósito e trará vantagens aos empreendedores.

“Ao centralizar todas as informações em apenas um meio, o Governo do Estado reafirma o compromisso com o empreendedor catarinense. É menos desperdício de tempo e burocracia. Nossa missão é oferecer serviços de qualidade que facilitem a vida do catarinense”, sintetiza.

A partir de agora, todas as demandas dos usuários terão como porta de entrada o Sicom, independente do assunto. De acordo com o presidente da Jucesc, a desburocratização é uma das prioridades.

“Através do Sicom estamos oferecendo aos usuários uma ferramenta ágil e eficiente para sanar as dúvidas e outros questionamentos que fazem parte da rotina de qualquer empreendedor. Trata-se de mais uma facilidade que dará celeridade a todos os processos empresariais e que vem para aperfeiçoar o sistema 100% digital que está em pleno funcionamento”, ressalta Gilson Bugs.

Como funciona

A comunicação com o usuário agora se dá exclusivamente pelo Sicom, onde o cidadão será atendido pelo Fale Conosco. Ali se encontram o e-mail e WhatsApp da Jucesc, canais de uso diário de grande parte da população. Para contatar via e-mail, o endereço eletrônico é [email protected], já o número do WhatsApp é (48) 99183-1591.

Assim que receber a demanda, o departamento Fale Conosco utilizará a ferramenta de resolução ou distribuição interna para o setor competente. Dessa forma, no prazo mais curto possível, o usuário receberá a resposta pelo mesmo canal. Assista o vídeo e entenda. Vale reforçar que os telefones fixos não serão mais oferecidos como forma de contato relativo a questões técnicas, jurídicas, dúvidas ou exigências.

 

 

Secretaria Executiva de Comunicação – SECom

Em Mafra, governador Carlos Moisés confirma investimentos de R$ 43,5 milhões no Planalto Norte

Em visita à cidade de Mafra nesta quinta-feira, 27, o governador Carlos Moisés confirmou investimentos de R$ 43,5 milhões nos municípios do Planalto Norte. Os valores foram repassados por meio de emendas parlamentares, atos do Badesc e da Secretaria de Estado da Infraestrutura. Também foi confirmado o repasse de três kits de transposição da Defesa Civil, sendo dois para a cidade de Monte Castelo e um para Bela Vista do Toldo. O ato foi acompanhado pela deputada estadual Paulinha e pelo deputado federal Fábio Schiochet.

O principal montante para as cidades do Planalto Norte, de R$ 18,9 milhões, foi repassado por meio de emendas parlamentares, em uma parceria entre os poderes Executivo e Legislativo. Os recursos foram destinados aos municípios da região, por meio da indicação dos deputados Paulinha, Vicente Caropreso, Fernando Krelling, Ismael dos Santos, Jair Miotto, João Amin, Láercio Schuster, Luciane Carminatti, Marcius Machado, Mauricio Eskudlark, Moacir Sopelsa, Nazareno Martins, Neodi Saretta, Sargento Lima e Valdir Cobalchini.

“O compromisso do Governo é de pagar a emenda de todos os parlamentares, independentemente do partido. Vamos pagar quase meio bilhão de reais em emendas até o fim do ano. Esses recursos também beneficiam as prefeituras nessa época da pandemia. São valores que chegam para todas as regiões de Santa Catarina, inclusive aqui para o Planalto Norte. Para fazer esses pagamentos é necessário gestão. É isso que estamos fazendo”, disse o governador após o evento.

Atos do Badesc

A solenidade de assinatura dos atos de Governo aconteceu no auditório regional do Sicoob. Por meio do Badesc, o governador assinou um termo de garantia para o aprovisionamento de R$ 13,5 milhões, que serão usados para financiar obras no sistema viário de Mafra. Outros R$ 5,5 milhões do Badesc foram destinados para obras de pavimentação de ruas na cidade de Papanduva.

O município de Major Viera também teve aprovado um financiamento de R$ 300 mil para a ampliação de uma creche. Por fim, a cidade de Canoinhas também foi beneficiada com a celebração de um contrato de operação de crédito no valor de R$ 5 milhões para obras de infraestrutura urbana, além de aquisição de bens móveis.

O presidente da Badesc, Eduardo Alexandre Corrêa de Machado, destaca que os recursos oferecidos aos municípios atenderão principalmente demandas de infraestrutura: “São obras que trarão desenvolvimento para o Planalto Norte, proporcionando melhores condições para aqui se viver. Um dos indicadores para alocação de recursos do Badesc é a necessidade de apoio para a melhoria das regiões. Esse foi um pedido do governador, que o recurso do Badesc não tivesse fronteiras para chegar onde precisa estar”.

O prefeito de Mafra, Wellington Bielecki, reforçou que os recursos do Badesc serão usados para promover pavimentação de ruas. Ele também agradeceu o governador pela vista à cidade. “Uma cidade se sente lisonjeada com a presença da maior liderança do Estado, que é o governador. Ainda mais quando ele traz boas notícias e investimentos em todo o Planalto. Em nome da cidade de Mafra, eu também gostaria de agradecer ao Badesc, que é uma instituição que tanto já ajudou Santa Catarina”, disse Bielecki.

Revitalização da SC-340

A solenidade em Mafra também contemplou o lançamento do edital para a elaboração do projeto de restauração da rodovia SC-340, no trecho entre a BR-280, em Porto União, até Santa Cruz do Timbó. O investimento nessa primeira etapa está estimado em R$ 379 mil. Quando iniciadas, as obras contemplarão aproximadamente 12,5 quilômetros da estrada.

“Essa é uma obra que faz parte do Programa Novos Rumos, para investimentos em restauração de estradas danificadas. Recebemos o Governo com mais de 70% da malha viária em estado ruim ou péssimo. Estamos trabalhando para, em um curto espaço de tempo, melhorar as condições de trafegabilidade nas nossas rodovias estaduais. A SC-340 é uma importante via para o Planalto Norte e para o Vale do Rio do Peixe, por isso, precisa dessa revitalização”, destacou o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira.

O último ato do dia, com a presença do chefe da Defesa Civil estadual, João Batista Cordeiro Júnior, foi a assinatura do termo de compromisso para o repasse de três kits de transposição para municípios da região: dois para Monte Castelo e um para Bela Vista do Toldo. O material dos kits é proveniente das estruturas de suporte usadas durante a reforma da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis.
Secretaria Executiva de Comunicação – SECom

Colóquio APEC: Reitora da UnC fala sobre os desafios das Universidades durante pandemia

“O equilíbrio orçamentário e financeiro da gestão nos últimos cinco anos possibilitou que a UnC faça a travessia deste período econômico de forma mais tranquila”. A afirmação é da reitora da UnC, Solange Sprandel da Silva, durante o Colóquio da Associação de Pesquisadores em Economia Catarinenses (APEC), na última quinta-feira, que teve como objetivo abordar os desafios das instituições de ensino superior comunitárias de Santa Catarina em tempos de pandemia.

O encontro virtual reuniu outras duas gestoras, a reitora da FURB, Márcia Sardá Espíndola e a reitora da UNESC, Luciane Ceretta. A mediação foi realizada pelo Doutor em Sociologia Política Dimas de Oliveira Estevam, ex-presidente da APEC.   “A UnC passou pelas mesmas angústias e mazelas das outras instituições, mas aprendemos muito e a importância do relacionamento com os nossos professores e técnicos é um grande diferencial. Precisamos trabalhar o conteúdo, mas não precisamos esquecer das pessoas”, afirmou a reitora Solange, destacando que a preocupação com a saúde e segurança da comunidade acadêmica foi a principal premissa da gestão.

A suspensão das aulas presenciais foi um dos maiores desafios para as universidades, na opinião das reitoras. A UnC conseguiu reverter a situação de forma imediata, graças a capacitação dos docentes com tecnologia Google desencadeada desde 2019. “Felizmente a Universidade estava preparada, com suporte do Google. As aulas foram suspensas dia 17, e no dia 23 já estávamos com todos os professores em sala de aula trabalhando de forma remota.  Os professores foram capazes de encantar os seus alunos com maestria, e o percentual de evasão que estávamos prevendo não se concretizou”, afirma Solange.

A implantação do Programa de Reestruturação Administrativa foi outra ação da Universidade, para reduzir o impacto da pandemia. “Estamos fazendo gestão em um momento muito distinto, com a tomada de decisão respeitando as características das regiões em que estamos presentes, e isso possibilita que a UnC não pare de investir, a exemplo dos Programas de Doutorado que lançamos em plena pandemia”.

Para a reitora Solange, este é o momento de se repensar o papel da universidade, com uma nova abordagem para o ensino, melhorando diuturnamente a qualidade dos conteúdos, primando pelo atendimento ao nosso estudante.  O desafio é fazermos deste obstáculo uma grande oportunidade”, pontua a reitora.

UNC