Cadastro Positivo: Boa Vista formaliza pedido para receber dados de clientes de instituições financeiras

A Boa Vista, empresa que administra um dos mais tradicionais bancos de dados do país, o Serviço Central de Proteção ao Crédito – SCPC, entregou no dia 7 de agosto, o seu pedido de registro junto ao Banco Central do Brasil (Bacen) evidenciando estar em compliance com os requerimentos da legislação/regulamentação para o recebimento de informações históricas de crédito de clientes de instituições financeiras.

Este procedimento, segundo o presidente da Boa Vista, Dirceu Gardel, é uma obrigatoriedade para as empresas do mercado que desejam atuar legalmente como Gestor de Banco de Dados (GBD) do Cadastro Positivo, no que diz respeito aos dados de clientes de instituições financeiras. Assim, atende a uma das regras estabelecidas no decreto publicado no fim de julho pelo Bacen e que contém as regulamentações para que o Cadastro Positivo vigore com efetividade.

“Quando sair a formalização do Bacen, a Boa Vista estará apta a receber dados e informações cadastrais e histórico de crédito de clientes de instituições financeiras, que se somarão aquelas das demais fontes não financeiras já passíveis de serem utilizadas no Cadastro Positivo. A Boa Vista acompanha de perto o processo de registro e acredita que dentro de um prazo de 15 a 30 dias deve estar concluído”, explica Gardel.

A partir de então, todas as fontes, instituições financeiras e demais instituições reguladas pelo Bacen, deverão enviar à Boa Vista as informações de pagamento de pessoas físicas e jurídicas.

Dentre outros pontos relevantes do decreto do Bacen, que regulamentam as operações dos GBD, Gardel destaca ainda as regras de Segurança. Como, por exemplo, a exigência de um patrimônio líquido mínimo de R$ 100 milhões, para que só empresas com garantias financeiras suficientes possam operar esse tipo de informação; e a existência de diretorias responsáveis e específicas, tanto na área de Dados, quanto na de Segurança da Informação.

As demais fontes como, por exemplo, as empresas varejistas, de telefonia, de serviços continuados e outras fontes previstas na lei, desde 9 de julho de 2019 já devem enviar as informações.

Tudo isso permitirá o desenvolvimento e melhoria do mercado de crédito em benefício dos consumidores brasileiros.

Ao consumidor interessado em ter os seus dados no Cadastro Positivo, uma recomendação é solicitar as suas fontes que enviem à Boa Vista as suas informações do histórico de crédito.

As vantagens e oportunidades do Cadastro Positivo podem ser conferidas no site www.consumidorpositivo.com.br/cadastro-positivo.

 

Boa Vista SCPC

Referência em consulta de crédito, Facisc prepara associações para início do Cadastro Positivo

Parceira da Boa Vista SCPC para os serviços de consulta de crédito no estado, a Facisc iniciou esta semana uma série de encontros para preparar os profissionais das Associações Empresariais para o início das operações do Cadastro Positivo.

Nesta terça-feira (06/08), os especialistas da Federação, juntamente com representantes da Boa Vista reuniram em Jaraguá do Sul, 45 profissionais das ACIs das regiões do Vale, Norte e Planalto Norte.

A capacitação abordou tanto os aspectos legais quanto os dados técnicos da nova modalidade que permitirá a pontuação do consumidor também por pagamentos, ou seja, score.

Os impactos no mercado

Aprovada em abril, a nova determinação do governo federal muda as formas de análise de cadastro e as empresas que prestam o serviço de consulta, tem até 90 dias para adaptação.

Até 14 de agosto todos os consumidores deverão ser comunicados que serão inseridos no cadastro positivo, mas também poderão optar por participar ou não.

Único contato Boa Vista em SC, somente no mês de maio a Facisc contabilizou 39 mil consultas e em junho foram 45 mil consultas. Segundo o diretor de Soluções Empresariais da Facisc, Ciro Cerutti, com a novidade o consumidor poderá estar mais exposto, porém também poderá ter avaliações mais justas. “Para o empresário será mais uma opção para analisar o crédito dos seus clientes, ou seja, mais informação e maior poder de negociação”, ressalta.

FIESC lança pesquisa sobre licenciamento ambiental em SC

A FIESC lançou nesta terça-feira (6), em reunião da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade, pesquisa para identificar os principais aspectos relacionados ao licenciamento ambiental e que afetam a indústria. O objetivo é contribuir para a melhoria do processo no setor.

:: Acesse a pesquisa e responda. 

O tema está no radar por conta do projeto de lei geral de licenciamento ambiental que tramita no Congresso Nacional, cujo objetivo é desburocratizar a emissão de licença. “Entidades de diversos setores estão avaliando o projeto. A indústria quer celeridade e menos burocracia”, afirmou o presidente da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Lourival Magri.

Na reunião, o gerente de sustentabilidade da Whirpool na América Latina, Milton Mondardo, apresentou as estratégias de sustentabilidade da empresa que quer zerar nas fábricas o resíduo industrial para aterro até 2022. “É uma jornada, não há fim, e estará sempre em curso. Um dos aspectos importantes da sustentabilidade é a conexão com as comunidades, voltada a propósitos, além do fornecimento de bens e serviços”, defendeu. A companhia emprega 92 mil pessoas no mundo, sendo 17 mil nas fábricas brasileiras.

As ações voltadas ao tema também se intensificaram, segundo Mondardo, por conta da nova gestão da Whirpool, que agora tem a frente dos negócios o alemão Marc Bitzer. A empresa mantém uma casa de pesquisas nos Estados Unidos (Reneww House) como foco na autossuficiência. As unidades fabris também priorizam os cuidados com a água, optando por alternativas como o reuso de água e o aproveitamento da água da chuva, e com fontes de energias renováveis – as fábricas da Índia e da China, por exemplo, utilizam fonte de energia solar.

José Alberto Schweitzer, especialista de meio ambiente da ArcelorMittal Vega, de São Francisco do Sul, relatou como a empresa desenvolveu um projeto para o aproveitamento de resíduos alimentares. São dois restaurantes que servem mil refeições/dia e destinava 3 toneladas/mês de resíduos alimentares para aterros. “Para zerar o descarte desses resíduos, a empresa investiu numa recicladora de resíduos orgânicos industrial que aquece e extrai a água, reduzindo de 85% a 90% o volume inicial”, explicou. O produto extraído é utilizado na adubação da horta que a indústria mantém na fábrica e na alimentação de aves do parque de reserva natural da Arcelor. A água extraída também pode ser aproveitada, exceto para consumo humano.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Vendas industriais fecham semestre com alta de 2%

As vendas industriais catarinenses fecharam o semestre com alta de 2% na comparação com o mesmo período em 2018, mostra a pesquisa indicadores industriais da FIESC, divulgada nesta segunda-feira (5). Das 14 atividades pesquisadas, 10 registraram crescimento, com destaque para produtos de metal (16,8%), informática e eletrônicos (15,9%) e veículos, reboques e carroceria (9,2%). Entre os setores que registraram recuo no faturamento do período estiveram vestuário e acessórios (-6,7%), celulose e papel (-3,9%) e produtos têxteis (-3,2%).

As vendas industriais de junho reduziram -15,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado negativo tem relação com a greve dos caminhoneiros. As vendas de maio de 2018 ficaram represadas e foram efetivadas em junho, o que resultou numa alta de 32,2% no faturamento, percentual bem acima da média para o mês.

Dados nacionais: Depois da queda de 2,2% registrada em maio, o faturamento da indústria aumentou 0,3% em junho frente a maio na série livre de influências sazonais. Nesta mesma base de comparação, o emprego ficou estável. Nos últimos 12 meses, o indicador do emprego teve sete meses de estabilidade, quatro meses de queda e apenas um de crescimento. Os dados são da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Veja aqui os dados completos

 

Fiesc

Semana dos Núcleos da ACIRNE acontece de 12 a 17 de agosto

A quinta edição da Semana dos Núcleos da ACIRNE acontece de 12 a 17 de agosto. Em 2018 o evento contou com a participação de mais de 1.500 pessoas e para este ano há uma extensa programação incluindo palestras, workshops, eventos e negócios.

 

A ACIRNE conta com 10 núcleos divididos em setoriais, multissetoriais e temáticos. Com o objetivo de fortalecer o associativismo, os nucleados promovem novos negócios, trocam ideias, buscam soluções referente a problemas em comum e assim surgem lideranças.

 

Além de engajar ainda mais os grupos, os eventos proporcionam também um ambiente de negócios, promovem o conhecimento, o desenvolvimento empresarial e reforçam o compromisso social com a comunidade.

 

A Coordenadora do Conselho dos Núcleos, Tânia Regina Liebl Kögler, destaca a importância deste grande evento. “A ACIRNE foi pioneira na criação da semana, no qual fortalecemos ainda mais o associativismo, promovemos novos negócios, buscamos inovações, compartilhamos conhecimentos, trocamos experiências e fortalecemos nosso compromisso com a comunidade. Convidamos a todos a participarem desta grande programação que engloba diversas áreas”, enaltece.

 

A Semana dos Núcleos da ACIRNE conta com o apoio da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC), Empreender e Sebrae.

 

Inscrições para os eventos podem ser realizadas em www.acirne.org.br/semanadosnucleos

 

Confira a programação:

 

12/8 – Reunião de diretoria e abertura da semana dos núcleos – 7h30 – ACIRNE

12/8 – Instalação de duas ecobarreiras – 14h – rio Serrinha e rio Negrinho

12/8 – Intercâmbio empreendedor – 18h30 – Café Cedro Rosa

13/8 – Palestra: LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados – 9h30 – ACIRNE

13/8 – Coleta de materiais eletrônicos – 13h30 às 16h30 – ACIRNE

13/8 – Capacitação: Geração empreendedora – 13h30 às 16h30 – ACIRNE

13/8 – Palestra: Recebi minha licença ambiental. E agora? – 19h – ACIRNE

14/8 – Palestra: Lei de aprendizagem: seu impacto nas empresas e na comunidade – 8h – ACIRNE

14/8 – Workshop: A influência das mídias sociais no turismo – 13h30 – ACIRNE

14/8 – Palestra: Liderança, estratégia e engajamento: seja um agente transformador – 19h – Sociedade Musical

15/8 – Painel Empreendedor – 8h – ACIRNE

15/8 – Capacitação: Geração Empreendedora – 13h30 – 17h30 – ACIRNE

15/8 – Palestra: Cultura de prevenção em tempos de mudança – 19h – ACIRNE

16/8 – Workshop das profissões – 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h – Sociedade Musical

16/8 – Empreende mulher catarinense – 8h às 17h – Rio do Sul

17/8 – Stammtisch – 10h às 18h – Pavilhão dos Imigrantes.

Facisc apoia MP da liberdade econômica que traz impacto para a inovação tecnológica

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – Facisc apoia a Medida Provisória 881, de 2019, da liberdade econômica, que traz em seus artigos um conjunto de dispositivos com potencial de impacto na inovação de empresas de tecnologia, a exemplo das conhecidas como startups. O texto trata dos direitos dos agentes econômicos e impõe limites à ação do Estado em diversos aspectos, da solicitação de autorizações à emissão de regulamentos com obrigações das empresas. A Medida foi aprovada em 12 de julho na comissão mista criada para analisar o seu mérito. Para ser confirmada, precisa ainda de aprovação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A Federação enviou ofício aos deputados e senadores pedindo a aprovação da medida.

A proposta estabelece a “imunidade burocrática” para novos produtos e serviços. As empresas podem colocar inovações no mercado juntamente a um grupo de consumidores mais reduzido. Pelo texto, isso pode ocorrer “sem requerimento ou ato público de liberação de atividade econômica”, com exceção de casos previstos em lei federal “se segurança nacional, segurança pública ou sanitária ou de saúde pública”.

“A maioria dos empreendedores que começam um novo empreendimento ou uma startup já desistem no início do processo por conta dos custos burocráticos. Temos que flexibilizar para que nasçam mais empresas”, clama Jonny Zulauf, presidente da Facisc.

Com a edição da MP, o governo já anunciou 257 atividades classificadas nessa categoria. Dentre elas estão diversas relacionadas à tecnologia, como consultoria em tecnologia da informação, tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet e web design.

Atualização tecnológica

Outro item da MP com impacto na área de tecnologia é a possibilidade de não aplicação de uma norma que tenha se tornado desatualizada do ponto de vista técnico ou esteja em desacordo com os padrões internacionais.

O texto determina que as empresas podem “desenvolver, executar, operar ou comercializar novas modalidades de produtos e de serviços quando os atos normativos infralegais se tornarem desatualizados por força de desenvolvimento tecnológico consolidado nacional ou internacionalmente, na forma do regulamento”.

No caso, por exemplo, em que determinada obrigação ou regra for superada por novos parâmetros, a empresa pode solicitar ao órgão competente que seu efeito deixe de ter validade e novos padrões sejam adotados.

Parques tecnológicos

A medida provisória criou a possibilidade de implantação de zonas com regras diferenciadas voltadas à promoção da inovação, algo semelhante a um parque tecnológico. Diferentemente da imunidade burocrática, na qual deixam de ser exigidas autorizações e registros, nesse caso há uma flexibilização da validade da legislação.

Essas zonas não poderão exceder 0,01% do território da Unidade da Federação que desejar criá-la. Nelas, os estados podem isentar os agentes de obrigações de leis estaduais no plano econômico e urbanístico. Além disso, estarão sujeitas a um regime de simplificação de cumprimento de obrigações de direito civil, empresarial, agrário, ambiental e do trabalho. Essas normas especiais deverão ser detalhadas em um regulamento específico.

As condições especiais estabelecidas nessas áreas poderão ser estendidas para instituições de ensino e pesquisa privadas e públicas tanto estaduais quanto federais.

Com dados da CACB e Agência Brasil

Modernização das NRs representa conquista para o setor produtivo, avalia FIESC

A revisão e modernização das normas regulamentadoras (NRs) relativas à segurança no ambiente de trabalho é um avanço para o país e representa uma conquista para o setor produtivo, que participou ativamente do debate do assunto, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar. Ele acompanhou o ato de lançamento pelo presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília, na terça-feira (30), e explicou que a entidade foi convidada porque contribuiu com uma série de propostas, que foram incorporadas às normas.

“Sem abrir mão da segurança, que é um direito de qualquer trabalhador e obrigação de qualquer empresa, durante muito tempo a FIESC chamou atenção para uma série de problemas práticos decorrentes de exigências que foram inseridas nas normas, especialmente da NR 12, que trata de segurança em máquinas. A modernização traz uma visão que possibilita simplificar, sem perder o caráter protetivo e seguro para os trabalhadores, além adequar as regras à realidade”, avalia Aguiar.

Ele participou do evento acompanhado dos vice-presidentes regionais da entidade, André Odebrecht, Arnaldo Huebl e Leonir Tesser, do vice-presidente estratégico, Rui Altenburg, dos presidentes das câmaras Legislativa e Trabalhista da entidade, Ronaldo Baumgarten Júnior e Durval Marcatto Júnior, respectivamente, além do diretor institucional e jurídico, Carlos José Kurtz. Além de Bolsonaro, estiveram presentes também o vice-presidente Hamilton Mourão, os ministros Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni, e o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.

Entre os avanços, a FIESC destaca a consolidação do conceito de “estado da técnica” como instrumento de conciliação entre máquinas adquiridas antes de 2010 e as normas, para permitir que esses equipamentos possam continuar funcionando. “No caso da NR 12, houve exageros no enclausuramento de algumas máquinas para cumprir uma série de obrigações acessórias impostas pela atualização da norma em 2010. As novas diretivas anunciadas pelo governo dão uma tratativa diferenciada e conciliadora entre o parque fabril antigo e os novos equipamentos”, diz Aguiar. Outro ponto é que as máquinas aprovadas pela diretiva europeia e importadas por empresas brasileiras, por exemplo, passam a ser consideradas seguras aqui. Ele ressalta ainda que houve uma simplificação para as micro e pequenas empresas que não vão precisar fazer o inventário das máquinas, medida que reduz a burocracia.

Ainda nesta terça-feira, na solenidade no Palácio do Planalto, a FIESC e o SESI/SC assinaram um acordo de cooperação técnica com a Secretaria Especial da Previdência com o objetivo de ampliar a promoção de campanhas educativas e ações com foco na redução de acidentes de trabalho.

 

Fiesc

Empresas precisam se adequar à Lei de Proteção de Dados, que vigorará a partir de 2020

A pouco mais de um ano da vigência da Nova Lei de Geral de Proteção de Dados (LGPD), muitas empresas ainda não definiram diretrizes para adaptar seus processos às novas regras. A análise foi feita pelo professor Felipe Von Hertwig, coordenador do Superior em Segurança da Informação, da Faculdade de Tecnologia do SENAI em Florianópolis, durante evento que reuniu empresas que utilizam dados dos clientes, realizado na FIESC, nesta quinta (18).

Para Hertwig, a segurança da informação é um tema cada vez mais sensível para o setor empresarial. Sob a ótica da nova legislação, as empresas precisam adequar seus procedimentos, para respeitar o desejo dos clientes, e garantir a segurança dos dados a fim de que não sejam acessados por terceiros.

“O primeiro passo é fazer uma gap análise, ou seja, verificar as exigências da lei e o quanto os processos da empresa atendem ou deixam de atender”, diz Hertwig. “Em seguida é necessário montar um comitê multidisciplinar de segurança da informação, pois o tema não é exclusividade da equipe de Tecnologia da Informação (TI)”, salienta.

Além disso, é necessário preservar dados da própria empresa. Neste sentido, o professor do SENAI destaca que a área exige cada vez mais especialidade. “A segurança da informação envolve confidencialidade, integridade e disponibilidade e precisa ser pensada sob a ótica de pessoas, processos e tecnologia”, acrescenta.

Hertwig coordena o primeiro curso de segurança da informação criado pela instituição na Grande Florianópolis. O programa tem 2,3 mil horas/aula e prazo de realização de seis a dez semestres. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site sc.senai.br/cursos. No estado, a instituição mantém desde o início do ano o mesmo curso em Joinville.

 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

CNI lança ferramenta interativa sobre o perfil da indústria brasileira

Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou a página Perfil da Indústria Brasileira. Trata-se de uma ferramenta interativa que apresenta, de forma gráfica, dados gerais da indústria brasileira. As informações estão agrupadas em seis temas: produção; emprego; comércio exterior; tributos; inovação e produtividade; e indústria brasileira no mundo.

Os dados são constantemente atualizados, a partir de números do governo, instituições de pesquisa e da própria CNI, e buscam apresentar um panorâma da indústria brasileira. O gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, explica que o objetivo da ferramenta é “difundir o conhecimento sobre a Indústria Brasileira, por meio da consolidação e disponibilização das diversas estatísticas sobre a indústria, em uma maneira que todos tenham acesso, sem necessidade de ser especialista no tema. É mostrar como a Indústria faz a diferença e impacta a economia brasileira.”

Uma análise dos números que constam do Perfil da Indústria Brasileira mostra, por exemplo, que a participação da indústria no PIB brasileiro, que já esteve em 48% em 1985, caiu para 21,6% em 2018. No caso da indústria de transformação, o percentual de 2018 é o mais baixo da série que se inicia em 1947: 11,3%.

Motor do crescimento

O gerente-executivo ressalta que, apesar da perda de participação no PIB, a indústria continua sendo crucial para a economia brasileira. Essa importância, afirma, permanece no papel da indústria como motor do crescimento econômico e pelo impacto positivo que ela traz para todos os outros setores da economia.

Um dos principais determinantes da importância da indústria para a economia brsileira é o seu efeito multiplicador. “Um aumento da produção industrial gera um aumento ainda maior na economia como um todo, devido ao aumento na demanda por bens intermediários e, consequentemente, na produção na agropecuária, no setor de serviços e na própria indústria”, afirma Fonseca.

Para se ter ideia, um aumento de R$ 1,00 na produção industrial se multiplica pela produção da própria indústria e dos demais setores da economia e gera outros R$ 1,40, totalizando uma aumento de R$ 2,40 no PIB. Na agropecuária, o efeito final no PIB seria de R$ 1,66 e, nos serviços, de R$ 1,49.

Os números mostram ainda que, ainda que represente 21,6% do PIB, a indústria responde por 70,8% das exportações de bens e serviços, 67% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e 34,2% dos tributos federais.

A indústria emprega 9,4 milhões de brasileiros formalmente — o que representa 20,3% dos empregos formais no país – e paga melhores salários. O salário de um trabalhador com o ensino médio completo é de R$ 2.073, no Brasil. Na indústria, ele recebe R$ 2.359. Quem possui o ensino superior tem salário médio de R$ 7.734 na Indústria, enquanto a média brasileira é de R$ 5.676.

 

CNI

DEL cria Câmara Técnica da Madeira

Nos próximos dias o DEL (programa de Desenvolvimento Econômico Local) de Rio Negrinho passará a contar com uma câmara técnica exclusiva da madeira. A necessidade de um grupo de trabalho para trabalhar possibilidades e o desenvolvimento do setor foi levantada pelo Conselho Gestor do DEL, já que Rio Negrinho destaca-se como o produtor de madeira.

O objetivo com o grupo, explica o prefeito e presidente de honra do DEL Julio Ronconi, é formas de agregar valor à produção de madeira no município, já que muitas das toras são enviadas para outras cidades para seu beneficiamento. “Precisamos encontrar formas desta madeira ser processada aqui, para que tenham maior valor agregado”, explica ele.

Para a Câmara Técnica, a ideia é envolver toda a base envolvida na produção — de viveiros de muda a empresas que trabalham na colheita, serraria, beneficiamento, transporte e exportação. Para isso, serão convidadas pessoas que estejam envolvidas no processo e que possam contribuir com ideias e soluções.

Demais Câmaras

Além da Câmara Técnica da Madeira a ser criada, o DEL já conta com outras sete Câmaras: Desburocratização, Agronegócio, Turismo, Cultura, Educação, Inovação,  e Saúde.

O DEL conta com 30 entidades que integram o Conselho Geral, e que se reúne mensalmente para analisar projetos, definir prioridades e discutir os avanços que o DEL pode proporcionar para a cidade. Entre as ações já desenvolvidas ou em desenvolvimento pelo Conselho estão a elaboração de um perfil socioeconômico de Rio Negrinho, a discussão de alternativas para o trânsito local, a reativação do aeródromo municipal, a criação de uma marca forte para a cidade, a realização de curso para elaboração de projetos e o uso de ferramentas digitais para impulsionar o marketing do programa.

As primeiras reuniões do Conselho foram realizadas em setembro de 2017, e já totalizaram 16 encontros, com participação de 29 entidades. Ao longo deste período, somaram-se 366 horas de discussões. Já as câmaras técnicas iniciaram as atividades em março de 2018 e estão divididas em oito áreas, conta com 89 voluntários, que realizaram 61 reuniões ao longo deste período.

Prefeitura de Rio Negrinho